Nuvens na Grande Nuvem de Magalhães
Uma
visão fascinante nos céus do hemisfério sul, a Grande Nuvem de Magalhães (GNM)
pode aqui ser vista neste mosaico telescópico profundo e detalhado. Registada
com filtros de banda larga e banda estreita, a cena abrange cerca de 5 graus ou
10 luas cheias no céu. Os filtros de banda estreita estão desenhados para
transmitir apenas a luz emitida pelos átomos de hidrogénio e oxigénio.
Ionizados pela luz estelar energética, os átomos emitem a sua luz
característica à medida que os eletrões são recapturados e os átomos transitam
para um estado de energia mais baixo.
Como resultado, nesta imagem a GNM parece
estar coberta pelas suas próprias nuvens de gás ionizado em redor das suas
estrelas jovens e massivas. Esculpidas por fortes ventos estelares e radiação ultravioleta,
as nuvens brilhantes, dominadas pela emissão do hidrogénio, são conhecidas como
regiões H II (hidrogénio ionizado). Ela própria composta por muitas regiões H
II sobrepostas, a Nebulosa da Tarântula é a grande região de formação estelar à
esquerda. A maior galáxia satélite da Via Láctea, a GNM mede aproximadamente
15.000 anos-luz em diâmetro e fica a uns meros 160.000 anos-luz de distância na
direção da constelação de Dourado.
Créditos: Josep
Drudis, Don Goldman
Comentários
Postar um comentário
Se você achou interessante essa postagem deixe seu comentario!