15 Informações interessantes que você talvez não saiba sobre o Big Bang
O termo “Big Bang”, como você
deve saber, se refere à teoria mais aceita atualmente sobre o surgimento do
Universo — e consiste no modelo cosmológico que descreve o evento que teria
dado origem ao cosmos e tudo o que existe nele há cerca de 13,7 bilhões de
anos. Entretanto, apesar de o princípio básico dessa famosa explicação ser
bastante popular, existem vários aspectos que são menos conhecidos. Confira 15
deles a seguir:
1 – Segundo a teoria do Big
Bang, durante o primeiro segundo de seu surgimento, o Universo se expandiu a
uma velocidade superior à da luz.
2 – Ao contrário do que possa
parecer, essa ideia não viola o princípio proposto por Albert Einstein de que
nada pode viajar mais depressa do que a luz no Universo — afinal, o conceito
não se aplica à velocidade de expansão do cosmos propriamente dito.
3 – A ideia de que o Universo
começou a se expandir a partir de uma singularidade — isto é, de um ponto infinitamente denso e
concentrado — foi proposta originalmente por um astrofísico e padre católico
belga chamado Georges Lamaître, em 1927.
4 – Em um primeiro momento,
Einstein não deu muita bola para a proposta de Lamaître, já que o físico
rejeitava a ideia de que o cosmos poderia ter se originado de um estado tão
incrivelmente denso e minúsculo como o descrito pelo padre.
5 – Embora o nome “Big Bang”
sugira que o Universo surgiu de uma descomunal explosão, a verdade é que a
maioria dos cientistas concorda que o evento consistiu em uma imensa expansão.
6 – Voltando ao estado
infinitamente denso e concentrado que teria dado origem ao Universo, ele é
conhecido pelos nomes de “átomo primordial” ou, ainda, de “singularidade” e, de
acordo com a teoria do Big Bang, consistia em um único ponto superquente e
condensado com apenas alguns milímetros de tamanho e que continha toda a
matéria que compõe o cosmos.
7 – Muitos cientistas
acreditam que, antes do surgimento dessa singularidade, não existia nada — ou
seja, nem espaço, tempo ou energia.
8 – A “radiação cósmica de
fundo em micro-ondas”, um tipo de radiação residual que pode ser detectada em
todo o Universo e em todas as direções, é considerada a melhor evidência de que
o Big Bang ocorreu.
9 – E por falar na radiação
cósmica de fundo em micro-ondas, sua existência foi confirmada pelos cientistas
Arno Penzias e Robert Woodrow Wilson em meados dos anos 60 — e, antes de descobrir
do que se tratava, a dupla chegou a pensar que o sinal consistia em um problema
na antena de seu equipamento provocado pelo cocô de pombos.
10 – Além da radiação cósmica
de fundo em micro-ondas, a expansão do Universo — segundo a Lei de
Hubble-Humason —, a relativa abundância de matéria e a forma como as estruturas
cósmicas de grande escala se distribuem no espaço servem de “pilares” para
sustentar a teoria do Big Bang.
11 – Alguns cientistas
acreditam que, logo após o Big Bang, todo o cosmos poderia ser habitável — e
inclusive que alguns planetas poderiam ter abrigado formas de vida microbiana
cerca de 15 milhões de anos depois da grande expansão inicial.
12 – Quem acabou batizando a
teoria de “Big Bang” foi o astrônomo britânico Fred Hoyle, que usou o termo
durante uma entrevista dada à BBC em 1949. Ironicamente, ele era um dos maiores
críticos da teoria.
13 – Na realidade, a teoria
não surgiu de uma hora para outra. Para chegar ao ponto no qual se encontra
atualmente, ela passou por um longo processo de desenvolvimento e contou com a
colaboração de inúmeros cientistas.
14 – Apesar de a teoria do
Big Bang ser largamente aceita, ainda existem fenômenos no Universo que não
podem ser explicados por ela, como é o caso da energia escura e da matéria
escura.
15 – De acordo com a teoria,
a expansão do Universo continua sendo acelerada devido à ação da energia escura
— um tipo de energia ainda desconhecido pela ciência e que compõe cerca de 72%
do cosmos.
Fonte: Mega Curioso
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