As Nuvens da Grande Nuvem de Magalhães


A Grande Nuvem de Magalhães (GNM) é uma paisagem fascinante nos céus do hemisfério sul. Mas esta vista telescópica, profunda e detalhada, que levou mais de 10 meses a ser construída, vai além do que é visível para a maioria dos circum-navegadores do planeta Terra. Abrangendo mais de 5 graus ou 10 Luas Cheias, o mosaico 4x4 foi construído a partir de 3900 imagens com um total de 1060 horas de tempo de exposição, tanto através de filtros de banda larga como de banda estreita.

Os filtros de banda estreita estão projetados para transmitir apenas a luz emitida pelos átomos de enxofre, hidrogénio e oxigénio. Ionizados por luz estelar energética, os átomos emitem a sua luz característica à medida que os eletrões são recapturados e os átomos passam para um estado de energia mais baixo. Como resultado, nesta imagem a GNM parece estar coberta pelas suas próprias nuvens de gás ionizado que rodeiam as suas enormes e jovens estrelas.

Esculpidas por ventos estelares fortes e radiação ultravioleta, as nuvens brilhantes, dominadas pela emissão do hidrogénio, são conhecidas como regiões H II (hidrogénio ionizado). Ela própria constituída por muitas regiões H II, a Nebulosa da Tarântula é a grande região de formação estelar à esquerda. Sendo a maior galáxia satélite da Via Láctea, a GNM mede cerca de 15.000 anos-luz de diâmetro e está situada a uns meros 160.000 anos-luz de distância na direção da constelação de Dourado. 
Fonte: NASA


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