Imagens deslumbrantes de galáxias, estrelas e remanescentes de supernovas
O Observatório de raios-X Chandra da NASA é um telescópio extremamente
potente que nos traz inúmeras descobertas espaciais magníficas. Ele confirmou
uma das explosões mais poderosas do universo recentemente e nos deu a primeira
imagem do remanescente de supernova Cassiopeia A.
Ele tem gerado algumas das mais belas imagens espaciais desde nebulosas
planetárias e remanescentes de supernovas a galáxias e estrelas.
Mas as novas imagens não são algo que você poderia enxergar no céu com
seus próprios olhos, mesmo que tivesse um potente telescópio à sua disposição;
elas são composições de inúmeros tipos de luz tanto visíveis quanto invisíveis
aos nossos olhos e é isto que as torna totalmente singulares. Basicamente
mostra o que nossa visão humana junto com visão de raios X, infravermelho e
ultravioleta poderiam ver.
Nebulosa Helix (Nebulosa Hélice)
Quando uma estrela parecida com o nosso Sol fica sem combustível nuclear, ela incha e o núcleo estelar comprime. Isso é chamado por astrônomos de “nebulosa planetária“. Nosso sol passará por isso em aproximadamente 5 bilhões de anos.
As imagens da Nebulosa Hélice possuem dados infravermelhos do Telescópio Espacial Spitzer da NASA (verde e vermelho), luz visível do Hubble (laranja e azul), ultravioleta do Galaxy Evolution Explorer da NASA (ciano) e raios-X do Chandra (aparecendo em branco) mostrando o estrela anã branca que se formou no centro da nebulosa. A imagem tem cerca de quatro anos-luz de diâmetro.
Eta Carinae
Eta Carinae é um sistema instável com duas gigantescas estrelas
orbitando uma a outra. É uma candidata a se tornar uma supernova nos próximos anos.
Essa imagem é uma composição de três tipos de luz distintos: imagem ótica do
Hubble (branco), ultravioleta (ciano) também do Hubble e raios X do Chandra
(roxo). Erupções anteriores dessas estrelas criaram o anel de gás quente que
emite raios-X com aproximadamente de 2,3 anos-luz de diâmetro ao redor das
estrelas.
Supernova 1987A (SN 87A)
Esse estranho objeto foi observado 1987 na galáxia conhecida como a Grande Nuvem de Magalhães. Foi uma das mais poderosas e brilhantes supernovas observada durante centenas de anos e foi chamada de Supernova 1987A (SN 87A). As detecções do Chandra (azul) exibem a localização a onda de choque da explosão — similar a uma explosão supersônica do padrão auditivo — que interage com a matéria ao redor a aproximadamente quatro anos-luz da explosão inicial.
Aglomerado de galáxias Abell 2744
Aglomerados de galáxias são os maiores objetos do universo que ficam unidos por causa da atração gravitacional. Esses aglomerados possuem colossais quantidades de gás super quente que chegam a dezenas de milhões de graus. Isso dá a eles um brilho intenso no espectro dos raios X. Esses gases podem ser vistos ocupando milhões de anos-luz de distância entre as galáxias, representado aqui em azul.
Galáxia M82
Messier 82 (a Mais Bagunçada 82, em tradução livre), ou M82, é uma galáxia que tem a borda do seu disco apontando para nós. Esse ângulo permite que astrônomos observem o que ocorre quando a galáxia passa por explosões formadoras de estrelas. O Chandra detectou os raios X (em azul e rosa) exibindo emissões de gases com 20 mil anos-luz de comprimento e dezenas de milhões de graus por causa das explosões de supernovas.
Galáxia Cartwheel (Galáxia Estrelinha)
Esta galáxia que parece um alvo ficou assim, parcialmente, porque uma galáxia passou pelo meio dela. A impressionante colisão gerou ondas de choque por toda a galáxia levando a uma abundante geração de novas estrelas. A informação de raios-X do Chandra (em roxo) exibem o gás quente perturbado na galáxia Cartwheel no processo de ser arrastado através de mais de 150 mil anos-luz. Imagens óticas do Hubble (em vermelho, verde e azul) mostram o local em que a colisão poderia ter levado a atividade de formação estelar.
Fonte: NASA
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