Uma Nova Imagem De Um Aglomerado de Galáxias Emergindo da Teia Cósmica
A precisão incrível da medida feita de um aglomerado de galáxias tão
distante, foi conseguida graças à integração do uso do instrumento ACIS-I no
Chandra, que permitiu com que os astrônomos pudessem medir a densidade do gás
no aglomerado, e a câmera MUSTANG-2 no GBT, que permitiu que os astrônomos
pudessem medir a pressão do gás em diferentes posições do aglomerado. A cor
vermelha na imagem, localizada na parte externa do aglomerado indica que o gás
fica mais quente à medida que a distância aumenta com relação ao centro, indo
de 50 a 150 milhões de graus Celsius.
A MUSTNAG-2 é uma câmera bolométrica, com atualmente a maior velocidade
de mapeamentos para uma observação contínua feita em 90 GHz, com uma resolução
de 10”. Já o ACIS-I é uma câmera de grande angular em raios-X e fornece as
imagens mais nítidas com resolução de 1”entre todas as missões que exploram o
universo nos raios-X.
Comparando as propriedade do gás do aglomerado de galáxias com seus
descendentes de hoje, os astrônomos conseguiram identificar a potencial
evolução do aglomerado. Foi tudo bastante tumultuado – em todo o lado menos no
centro – as temperaturas aumentam apesar do novo gás frio incorporado das
regiões periféricas. O centro do cluster preservou suas propriedades, apesar
das muitas perturbações exercidas pelo ambiente tumultuoso e hostil, indicando
que um mecanismo de feedback está contrabalançando todos os perturbação.
Uma andorinha não faz verão e a evolução dos aglomerados de galáxias é
provavelmente diversa, e essa é a razão pela qual os astrônomos estão
observando, e convidando colegas a observar outros aglomerados emergindo da
teia cósmica na esperança de identificar uma visão geral padrão comum e também
diferenças individuais. Claro, os astrônomos estão interessados em como os
aglomerados de galáxias evoluem ao longo do tempo, não apenas da perspectiva da
astrofísica, por exemplo, tentando entender como ocorre o transporte de calor,
mas a evolução do aglomerado é um componente fundamental da capacidade de
aprender sobre cosmologia a partir de aglomerados de galáxias.
Fonte: Space Today
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