5 Ideias que contrariam a teoria do Big Bang
Modelo que define a cosmologia
moderna, a teoria do Big Bang é responsável por explicar a vida no universo,
que teria sido formado graças à explosão de uma gigantesca estrela. Porém, o
evento segue cada vez mais atraindo dúvidas, à medida que membros da comunidade
científica encontram "furos no roteiro" e tais questões seguem sem
respostas convincentes.
Leia abaixo algumas das
principais problemáticas que colocam a teoria em cheque e descubra como tais
lacunas contrariam um dos maiores mistérios das galáxias:
1. Geração de lítio e hélio com a explosão
A teoria do
Big Bang prevê que certas quantidades de elementos leves, incluindo lítio,
hélio e deutério, foram produzidas durante a explosão — com uma amostra de 400
átomos de lítio para cada trilhão de átomos de hidrogênio. Porém, estudos
recentes afirmaram que quanto mais velha uma estrela, menor a quantidade de
lítio e hélio produzidos, com casos em que a estimativa não alcança sequer 1%
do sugerido para a época da criação do universo. Dessa forma,
traçando uma cronologia reversa para um passado de quase 13,5 bilhões de anos,
acredita-se que nenhuma porção das substâncias tenha existido na história das
primeiras estrelas, tornando o caso inconsistente em relação à liberação
abundante de materiais.
2. Violação da Primeira Lei da Termodinâmica
Apesar de
muitos cientistas descartarem a aplicabilidade da Primeira Lei da Termodinâmica
no universo primitivo, afirmando que os princípios tendem a ser desfeitos à
medida que o evento de criação do cosmos se aproxima, críticos sugerem que o
próprio conceito da explosão é uma violação das regras. Isso porque o
fundamento de James P. Joule nega a possibilidade da criação ou destruição de
qualquer matéria ou energia, principalmente em um caso em que a origem de algo
grandioso remete a um vazio completo.
3. Evento
mais rápido que a velocidade da luz?
O período
inflacionário do Big Bang, avaliado entre 10,33 e 10,32 segundos após a
explosão, contraria a Teoria da Relatividade, que indica a inexistência de
alcances para além da velocidade da luz. A previsão,
apesar de considerar o universo como liso e homogêneo, revelou o rápido
surgimento de estruturas de galáxias cada vez maiores, como resultado da
Radiação Cósmica de Fundo em Microondas (CMB) e de um consequentemente
alinhamento não aleatório de flutuações, violando a ideia de isotropia ideal.
4. Brilho
da superfície
Astrofísicos
e cosmólogos argumentam que o desvio para o vermelho dos corpos celestes foi
erroneamente interpretado. A variável, que relaciona a redução da frequência
das partículas de fótons segundo a velocidade de afastamento das galáxias,
seria causada por uma espécie de ilusão de ótica e evidenciaria um tamanho
acentuado dos objetos, com tendências a reduzir o brilho emanado pela
superfície.
5. Ausência de matéria escura
Para que o Big Bang pudesse ocorrer, seria necessário a existência de partículas de matéria escura, responsáveis por gerar forças gravitacionais que movimentariam as galáxias a centenas de quilômetros por segundo.
Porém, observações recentes encontraram irregularidades em sua quantidade, visto que as baixas velocidades médias, a configuração em disco de galáxias-satélites e a ausência do efeito de viscosidade no cosmos tornariam inviável uma explosão das proporções previstas.
Fonte: Mega Curioso
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