Grande galáxia Andrômeda é a foto destaque da NASA
A
galáxia Andrômeda, o objeto mais distante visível a olho nu, está na foto
destacada no site Astronomy Picture of the Day nesta quarta-feira (22). Ela
também é chamada de “M31”, e fica a mais de dois milhões de anos-luz de nós.
Andrômeda
contém um núcleo brilhante e longos braços que, na nova foto, aparecem
acompanhados por nebulosas de emissão, que brilham em tons avermelhados. Estas
formações foram registradas na imagem, feita com mais de 15 horas de exposição.
Embora
a Via Láctea tenha algumas pequenas vizinhas galácticas próximas, Andrômeda é
imbatível quando o assunto são grandes galáxias espirais perto da nossa; se
desconsiderarmos a Grande e a Pequena Nuvem de Magalhães, galáxias visíveis no
céu do hemisfério sul, Andrômeda pode ser considerada a mais brilhante galáxia
externa visível.
Com
magnitude aparente de 3,1, Andrômeda é visível até em regiões com poluição
luminosa. Ao observá-la sem o uso de instrumentos como telescópios, esta
galáxia fica visível no céu como uma estrutura parecida com uma nuvem difusa na
direção da constelação Andrômeda.
A galáxia Andrômeda
Assim
como a Via Láctea, Andrômeda é uma galáxia do tipo espiral e contém um bojo de
matéria em seu meio, cercado por um disco de gás, poeira e estrelas. Ela contém
cerca de um trilhão de estrelas (para comparação, considere que a Via Láctea
tem aproximadamente 250 milhões delas), mas nossa galáxia é mais massiva devido
à maior presença de matéria escura.
Os
primeiros registros desta galáxia indicam que ela foi observada primeiro em 964
pelo astrônomo persa Abd al-Rahman al-Sufi, que a descreveu como uma “pequena
nuvem” em seu Livro das Estrelas Fixas. Já em 1764, o astrônomo francês Charles
Messier a chamou de “M31”, considerou que era uma nebulosa e atribuiu a
descoberta do objeto ao astrônomo alemão Simon Marius.
Hoje,
já se sabe que Andrômeda e a Via Láctea estão se aproximando a cerca de 112
km/s, e devem colidir em 4 bilhões de anos; quando isso acontecer, elas vão se
fundir. Mas não precisa se preocupar, já que, muito antes disso, o Sol terá se
tornado uma estrela gigante vermelha, que engolirá os planetas rochosos do
nosso sistema.
Fonte:
apod.nasa.gov
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