Cientistas recriam a Via Láctea em simulação
Cientistas resolveram recriar a Via Láctea para entender os processos cósmicos de galáxias espirais. Os pesquisadores suíços e americanos conseguiram produzir a primeira simulação de galáxias em espiral bem sucedida, com um poderoso supercomputador e nove meses de trabalho intenso. Outros estudos já haviam tentado simular o disco massivo de galáxias como a Via Láctea, mas falharam porque as galáxias tinham muitas estrelas em seu centro, formando enormes protuberâncias centrais em relação ao tamanho do disco. A nova simulação é conhecida como galáxia Eris, a mais realista até agora. Os cientistas tiveram um grande aliado desta vez: um supercomputador da NASA que realiza 1,4 milhões de processamentos por hora, além de simulações adicionais incluídas pelo Centro Nacional Suíço de Supercomputação. Um software foi utilizado para rastrear os movimentos de 60 milhões de partículas, que representam o gás galáctico, assim como matéria escura, ao longo de mais de 13 bilhões de anos.