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A velocidade da luz pode ser infinita?

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No vácuo do universo, a luz viaja em uma velocidade de 300 mil quilômetros por segundo, o que já é um número incrível. Em outros meios, como água ou vidro, a velocidade da luz tende a diminuir. Mas será que a luz pode ultrapassar o seu limite de velocidade? De acordo com um novo experimento realizado pelo físico Albert Polman e Nader Engheta, da Universidade da Pensilvânia, a velocidade da luz pode aumentar. Mas não somente isso, ela pode ser infinita. O conceito de infinito nunca foi bem tratado pela física. Constantemente previstos em modelos teóricos e matemáticos, quando o infinito aparece em alguma equação física é sinal de que algo está errado. E o que dizer quando ela aparece em algum experimento prático?   Quando a luz viaja em meios que a tornam mais lenta, a variação de velocidade é denominada Índice de Refração . Então os pesquisadores criaram um nanodispositivo que apresenta um índice de refração cujo valor é zero. Nesse meio, luz ganha uma velocidade

Ecos do Big Bang

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Após seus atarefados três primeiros minutos, marcados pelo vaivém de partículas e pela criação dos primeiros elementos, o Universo estabilizou-se e entrou em um período de calmaria, que durou mais de 250 mil anos. Praticamente inalterados, os ingredientes do cosmo só se tornaram mais dispersos - à medida que o Universo continua a se expandir: O principal componente era a radiação, que, ao movimentar as partículas de matéria, formava um nevoeiro impenetrável e luminoso. Mas um dia, repentinamente, o nevoeiro se dissipou. Os ecos daquele grandioso evento ainda sobrevivem como uma radiação térmica que preenche o Universo. Esta é uma forte evidência de que o Big Bang realmente aconteceu. O Universo fica Transparente: Trezentos mil anos depois do Big Bang, o Universo repentinamente mudou: de uma bola de fogo opaca, transformou-se no cosmo claro e transparente em que vivemos hoje. O segredo da mudança foi o calor – ou melhor, a falta de calor num Universoem processo de expansão

Maior telescópio espacial do mundo será aposentado em breve

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O Herschel é um observatório espacial capaz de cobrir a faixa do infravermelho Foto: ESA - C. Carreau / Divulgação   O observatório espacial Herschel , da agência espacial europeia (ESA, na sigla em inglês), deve se "aposentar" neste mês. O telescópio deve esgotar em breve sua carga de hélio líquido, após mais de três anos estudando o universo. Com um espelho de 3,5 metros de diâmetro, o Herschel é o telescópio infravermelho mais poderoso já lançado no espaço, e a exaustão de seu suprimento já estava prevista para março de 2013. A sonda Herschel foi lançada em 14 de maio de 2009. Pioneira, a missão foi a primeira a cobrir do infravermelho à faixa do submilímetro do espectro eletromagnético, tornando possível o estudo de gélidas regiões de gás e poeira antes invisíveis no cosmo e permitindo novas percepções sobre a origem e evolução das estrelas e galáxias.   A fim de realizar observações infravermelhas tão sensíveis, os instrumentos - duas câmeras e um espetrôm

Planeta Vênus é visto através de Saturno por sonda espacial da Nasa

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Segundo planeta do Sistema Solar é considerado 'irmão gêmeo' da Terra.Imagens a milhares de km de Saturno foram tiradas de novembro a janeiro. O planeta Vênus , considerado pelos astrônomos o "irmão gêmeo" da Terra – pelo tamanho, massa, composição e órbita dos dois –, pôde ser visto através dos anéis de Saturno pela sonda espacial Cassini, da Nasa. A imagem abaixo, feita em luz visível a 802 mil km de Saturno, foi captada em 10 de novembro de 2012 e divulgada esta semana. Ela revela as cores verdadeiras dos dois planetas Vênus vira um ponto branco através dos anéis de Saturno (Foto: Nasa/JPL-Caltech/Space Science Institute)   Em outra foto, o segundo planeta do Sistema Solar aparece ao longe no espaço interplanetário, como um ponto branco na parte superior e direita do centro da imagem, acima da faixa branca do anel G de Saturno, o sexto planeta do nosso sistema. Mais abaixo, o ponto brilhante que aparece perto do anel E é uma estrela distante. Segund

Estranha estrela giratória desafia astrônomos

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Um novo pulsar , ou estrela pulsante, que está a 3.000 anos-luz de distância e recebeu o nome oficial de PSR B0943+10, fez a alegria dos astrofísicos por um motivo simples: as teorias atuais não explicam seu comportamento. À primeira vista, parece um pulsar comum. Com 5 milhões de anos, ele dá uma volta sobre seu eixo a cada 1,1 segundos, o que é considerado uma velocidade baixa para uma estrela do seu tipo. O problema são as alterações nos pulsos de rádio que a estrela emite, que se alteram muito rapidamente, chegando a uma vez por segundo. Além disso, o pulsar também lança um sinal de raio-X fraco conforme partículas carregadas irradiam além das linhas magnéticas e bombardeiam os polos magnéticos. Isto o coloca na categoria dos poucos que emitem raio-X. A equipe do astrônomo Wim Hermsen, do Instituto Holandês de Pesquisa Espacial e da Universidade de Amsterdam se interessaram em saber se os raios-X, como os pulsos de rádio, variavam entre dois modos. Para tanto, usaram o telescó

Físicos chegam mais perto da quinta força fundamental da natureza

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As interações spin-spin de longo alcance (linhas na imagem) permitem que os elétrons (pontos vermelhos) na superfície “sintam” os elétrons no interior da Terra Mistérios do universo nunca para. Apesar do tão sonhado bóson de Higgs ter sido, aparentemente, finalmente encontrado, os cientistas agora estão no encalço de outra partícula que pode estar ligada a uma nova força fundamental da natureza. Um estudo do Amherst College e da Universidade do Texas, em Austin, ambos nos EUA, está usando a própria Terra como laboratório para detectar partículas elusivas que podem comprovar a existência de uma “quinta força” fundamental no universo. Essa nova força deve operar além das quatro forças fundamentais familiares aos físicos: gravidade, eletromagnetismo, força nuclear forte e força nuclear fraca. Ela deve permitir que partículas subatômicas “sintam” umas às outras em distâncias extremamente grandes. A nova força carrega o que é chamado de interação spin-spin de longo alcance. Interaçõ

Milionário planeja primeira missão tripulada a Marte em 2018

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Dennis Tito, primeiro turista espacial da história, quer enviar um casal para uma viagem de ida e volta, de 501 dias, ao Planeta Vermelho, 12 anos antes da Nasa Simulação de cápsula que levará turistas espaciais a Marte em 2018 (Divulgação/Inspiration Mars)   2018 deverá ser o ano em que a humanidade chegará a Marte. Nesta quarta-feira, o multimilionário americano Dennis Tito, primeiro turista espacial da história (em 2001, ele pagou 20 milhões de dólares para passar sete dias no espaço a bordo de uma nave russa), anunciou a "Inspiração Marte", nome da primeira missão tripulada da história ao Planeta Vermelho. O lançamento está previsto para o dia 5 de janeiro de 2018, e a viagem terá duração de 501 dias, entre ida e volta. Nesta época, o alinhamento das órbitas de Marte e Terra diminui a distância entre os dois planetas. "Este périplo histórico de 501 dias, com um sobrevoo do planeta vermelho a menos de 160 quilômetros de a