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Como surgiram os primeiros buracos negros supermassivos

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No centro da Via Láctea (e de outras galáxias), há um buraco negro gigantesco que teve um papel fundamental na maneira como estrelas e planetas surgiram e se organizaram. Em alguns casos, buracos como esse são quase tão antigos quanto o próprio universo – e, graças a estudo recente, agora temos uma ideia mais clara de como eles se formaram. Por meio de simulações feitas em um supercomputador, uma equipe de pesquisadores liderada pelo astrônomo Stelios Kazantzidis, da Universidade Estadual de Ohio (EUA), mostrou em detalhes como buracos negros supermassivos se formaram graças a colisões entre as primeiras galáxias (surgidas nos primeiros bilhões de anos após o Big Bang).   A teoria mais aceita entre astrônomos a respeito da formação de galáxias é a de que elas foram crescendo gradualmente, graças a forças gravitacionais que agregaram partículas até formar planetas e estrelas (“crescimento hierárquico”). “Junto com outras descobertas, nossos resultados mostram que grandes estru

Teoria Especial da Relatividade de Einstein é levada para além da velocidade da luz

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Há mais de cem anos, o célebre físico Albert Einstein alegou que nada seria capaz de se mover acima da velocidade da luz (cerca de 300 mil km/s no vácuo). “Desde a introdução da Teoria Especial da Relatividade, não tem havido muita especulação sobre a possibilidade de viajar mais rápido do que a luz”, explica o matemático Jim Hill, da Universidade de Adelaide (Austrália). No ano passado, contudo, resultados de uma experiência realizada no CERN (centro europeu de física de partículas, localizado na Suíça) sugeriu que neutrinos (partículas subatômicas) poderiam ser acelerados, mesmo que apenas um pouco, acima da velocidade da luz. Ao tomar conhecimento dessa possibilidade, Hill e seu colega Barry Cox começaram a indagar sobre como lidar com a questão, tanto do ponto de vista físico como do matemático.   “Nosso foco é uma extensão lógica e natural da Teoria Especial da Relatividade de Einstein, produzir fórmulas sem a necessidade de números imaginários e física complexa”, conta H

O mistério por trás do extinto campo magnético da Lua

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A Lua é o único satélite natural da Terra, e gerava um campo magnético surpreendentemente intenso. Esse campo permaneceu por, pelo menos, 3,5 bilhões de anos, de acordo com novo estudo, o que representa 160 milhões de anos a mais do que se imaginava. A ilustração mostra um mecanismo sugerido para a criação de um campo magnético antigo na Lua. Neste cenário, o campo magnético afetaria as rochas espaciais lunares criando instabilidade no núcleo da Lua, o que resultaria em um dínamo que criaria e manteria esse campo magnético. Com os resultados que se obteve através desta nova pesquisa, seria possível compreender melhor não apenas o campo magnético da Lua, que hoje é extremamente fraco, mas também os de asteroides e outros planetas distantes, segundo afirmam os pesquisadores.   O campo magnético da Terra, por exemplo, é criado por seu dínamo interno, que por sua vez, é gerado pelos movimentos do núcleo de metal derretido da Terra. Em 2012, os cientistas revelaram qu

Falha técnica para telescópio de buscas de exoplanetas Kepler

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Projeção artística mostra o telescópio espacial Kepler Foto: Nasa / Divulgação   O telescópio espacial Kepler, utilizado pela Nasa para a busca de exoplanetas, está paralisado por um problema técnico devido a uma roda defeituosa, que poderia por um fim antecipado à sua missão de quatro anos, disseram nesta quarta-feira cientistas da agência espacial americana. A missão de US$ 600 milhões foi lançada em 2009 para a busca de planetas fora do Sistema Solar. Até o momento, Kepler encontrou 2,7 mil candidatos, inclusive um punhado de planetas que poderiam ser habitáveis porque não são nem frios, nem quentes demais.   O problema foi detectado quando uma roda de reação que permite ao telescópio apontar para uma direção deixou de funcionar, disse John Grunsfeld, encarregado da divisão de ciência da agência espacial americana, durante entrevista coletiva por telefone. " Não estamos prontos para dar a missão por finalizada", disse Grunsfeld, acrescentando que os cienti

Quatro Flares classe X

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Créditos da imagem : NASA , o Solar Dynamics Observatory, GSFC Girando  ao redor do limbo leste do Sol desde a segunda-feira, um grupo de manchas solares chamado de região ativa AR1748 tem produzido as primeiras quatro flares de classe X do ano de 2013 em menos de 48 horas. Na sequência temporal acima, no sentido horário desde a parte superior esquerda, temos as quatro flares capturadas na luz ultravioleta do satélite Solar Dynamis Observatory, ou SDO. Ranqueadas de acordo com o seu pico de brilho em raios-X, as flares de classe X são as mais poderosas e são frequentemente acompanhadas pelas chamadas ejeções de massa coronal, ou CMEs, massivas nuvens de plasma de alta energia lançadas ao espaço. Mas as CMEs das três primeiras flares não estavam direcionadas para a Terra, enquanto que aquela associada com a quarta flare pode mandar um pouco de sua energia em direção ao campo magnético da Terra, que deve chegar em 18 de Maio de 2013. Causando perdas temporárias de sinal de rádi

Jatos acelerados de buraco negro supermassivo

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Imagem composta de galáxia com buraco negro NASA     Essa imagem composta de uma galáxia ilustra como a intensa gravidade de um buraco negro supermassivo pode ser aproveitada para gerar uma imensa potência. A imagem acima contém dados de raios-X do Observatório de Raios-X Chandra, da NASA (azul), a luz óptica obtida pelo Telescópio Espacial Hubble (dourado) e ondas de rádio do Very Large Array do NSF (rosa). Essa imagem em múltiplos comprimentos de onda mostra a 4C+29.30, uma galáxia localizada a aproximadamente 850 milhões de anos-luz da Terra. As emissões de rádio veem de dois jatos de partículas que estão aceleradas a milhões de milhas por hora para longe de um buraco negro supermassivo localizado no centro da galáxia. A massa estimada do buraco negro é de aproximadamente 100 milhões de vezes a massa do Sol. A parte terminal dos jatos mostra áreas maiores das emissões de rádio localizadas fora da galáxia. Os dados de raios-X mostram diferentes aspectos dessa galáxia, traçand

Grande telescópio mexicano inicia observação do universo

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O Grande Telescópio Milimétrico está situado a 4.600 metros de altitude, no topo do vulcão Sierra Negra, e conta com a maior antena parabólica do mundo O Grande Telescópio Milimétrico sobre o vulcão Sierra Negra, no estado mexicano de Puebla    O Grande Telescópio Milimétrico, o projeto de pesquisa científica mais ambicioso do México , iniciou seus trabalhos de observação científica 17 anos após o começo de sua construção, informou nesta terça-feira o Instituto Nacional de Astrofísica Ótica e Eletrônica (INAOE). "Fizemos as primeiras observações possíveis de duas galáxias paralelas. O próximo passo é analisar estas imagens e com isto gerar conhecimentos valiosos para o mundo", explicou Miguel Chávez, diretor científico do telescópio. O Grande Telescópio está situado a 4.600 metros de altitude, no topo do vulcão Sierra Negra, estado de Puebla (centro), e conta com uma antena parabólica de 50 metros de diâmetro, a maior do mundo, segundo o INAOE. O projeto começou em