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Pesquisadores detectam possíveis sinais de matéria escura

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Poderia haver , finalmente, uma evidência tangível sobre a existência de matéria escura no Universo? Depois de filtrar porções de dados de raios-X, os cientistas do Laboratório de Partículas de Física e Cosmologia (LPPC) e da Universidade de Leiden da EPFL, acreditam que poderiam ter finalmente identificado o sinal de uma partícula de matéria escura. Esta substância, que até agora tem sido meramente hipotética, não é dirigida por nenhum dos modelos padrões da física que não seja através da força gravitacional. A pesquisa será publicada na próxima semana na Physical Review Letters.Quando os físicos estudaram a dinâmica das galáxias e o movimento das estrelas, eles foram confrontados com um mistério. Se eles levarem apenas a matéria visível em conta, suas equações simplesmente não iram bater: os elementos que podem ser observados não são suficientes para explicar a rotação de objetos e as forças gravitacionais existentes. Há algo faltando. Então deduziram que deve haver um tipo i

O LHC está colidindo matéria a trilhões de graus

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O maior acelerador de partículas do mundo, o Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), está embarcando em uma nova e emocionante fase: vai colidir íons de chumbo em um nível de energia que é o dobro de qualquer experimento feito anteriormente. A partir deste mês, os cientistas devem executar testes com íons de chumbo carregados positivamente, ou seja, despojados de seus elétrons. A colisão de íons de chumbo permite que os pesquisadores estudem um estado da matéria que existia logo após o Big Bang, atingindo uma temperatura de vários trilhões de graus. Avanço significativo Para estudar o estado da matéria logo após o Big Bang, é preciso recriar um momento no tempo quase infinitamente breve. O estado que está sendo quasi-simulado pelo LHC só existiu no nosso universo por alguns milionésimos de segundo, quando a matéria extremamente quente e densa era uma espécie de sopa primordial composta de partículas chamadas de quarks e glúons. Ao aumentar a energia das co

As estrelas anciãs da Via Láctea

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Imagem de uma pequena porção do bojo da Via Láctea. Os astrônomos do estudo analisaram o tráfego galáctico para encontrar estrelas com pouco ferro. A imagem foi registrda com o Telescópio SkyMapper, na Austrália. Crédito: © ANU/SkyMapper Numa busca conduzida nas regiões mais internas da Via Láctea, um grupo internacional de astrônomos encontrou algumas das estrelas mais antigas já observadas — fornecendo evidências de como ocorreu a evolução do Universo em seus primeiros milhões de anos. Estima-se que as primeiras estrelas tenham surgido entre 100 milhões e 200 milhões de anos após o Big Bang — o evento ocorrido 13,8 bilhões de anos atrás que marca o início da expansão cósmica, ainda em andamento até o momento.  Essas estrelas tinham pouca variedade em sua composição, uma vez que o Big Bang em si só foi capaz de produzir hidrogênio, hélio e lítio. Todos os átomos mais pesados — como o carbono, o oxigênio e o ferro — tiveram de ser produzidos no coração desses astros primordiai

Marte poderá ter sistema de anel entre 20 e 40 milhões de anos

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Entre 20 e 40 milhões de anos, Fobos, a maior lua de Marte, será destruída e irá criar um sistema de anéis ao redor de Marte, de acordo com os pesquisadores planetários Tushar Mittal e o Dr. Benjamin Black da Universidade da Califórnia. A órbita da lua marciana Fobos está gradativamente espiralando em direção a Marte e a lua está experimentando um aumento nas tensões de maré. De acordo com Mittal e o Dr. Black, Fobos, provavelmente será destruída antes de atingir a superfície de Marte, deixando um sistema de anéis que deve persistir por cerca de 100 milhões de anos. Num estudo publicado na revista Nature Geoscience, eles estimaram o quão coesiva é a pequena lua e concluíram que ela não suficiente para resistir às forças de maré. Nossas análises sugerem que boa parte de Fobos é composta de um material fraco e altamente danificado”, dizem os cientistas. Nós sugerimos que – com a contínua migração da lua – o material mais fraco irá se dispersar em 20 a 40 milhões de anos para form

Uma estrela incomum circundada por prováveis fragmentos de exocometas

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Esta ilustração apresenta KIC 8462852 atrás de um cometa despedaçado. Crédito: © NASA/JPL-Caltech Novas observações feitas da estrela incomum e que a algumas semanas vem sendo notícia, a KIC 8462852, feitas com o Telescópio Espacial Spitzer da NASA sugerem que seu estranho sinal de luz provavelmente é causado por fragmentos de um cometa extrassolar. A KIC 8462852, também conhecida como TYC 3162-665-1, ou 2MASS J20061546+4427248, é uma estrela da sequência principal, localizada na constelação de Cygnus, a cerca de 1480 anos-luz de distância da Terra. O Telescópio Espacial Kepler da NASA tem monitorado a estrela por alguns anos, observando incidentes incomuns em 2011 e 2013, quando a luz da estrela diminuiu de uma maneira nunca antes observada. A estrela apresentou quedas no brilho de cerca de 22%. Seu brilho também mudou irregularmente, algumas vezes por dias, e até mesmo meses. Alguma coisa passou na frente da KIC 8462852 e bloqueou sua luz, mas o que? Foi uma Esfera d

Um exoplaneta azul, do tamanho de Netuno, em redor de uma anã vermelha

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Uma equipe de astrónomos usou a rede LCOGT (Las Cumbres Observatory Global Telescope) para detetar luz dispersa por partículas minúsculas (com o nome dispersão de Rayleigh), através da atmosfera de um exoplaneta em trânsito, exoplaneta este com o tamanho de Neptuno. Isto sugere um céu azul neste mundo, localizado a apenas 100 anos-luz de distância. Os resultados foram publicados na revista The Astrophysical Journal de 20 de novembro e estão disponíveis online. Os trânsitos ocorrem quando um exoplaneta passa em frente da sua estrela-mãe, reduzindo por uma pequena fração a quantidade de luz estelar que recebemos. Quando a órbita de um exoplaneta está alinhada com o nosso ponto de vista na Terra, os astrónomos podem medir o tamanho de um planeta em diferentes comprimentos de onda a fim de gerar um espectro da sua atmosfera. O espectro então revela as substâncias presentes na atmosfera exoplanetária e, portanto, a sua composição. Esta medição é frequentemente realizada usando radi

Um buraco negro precoce

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Em Julho de 2015, pesquisadores anunciaram a descoberta de um buraco negro, representado pela ilustração acima, que cresceu muito mais rapidamente do que a própria galáxia que o abriga. A descoberta colocou em questão as premissas prévias sobre o desenvolvimento das galáxias. O buraco negro foi originalmente descoberto usando o Telescópio Espacial Hubble da NASA, e depois foi então detectado pelo Sloan Digital Sky Survey, pelo XMM-Newton da ESA e pelo Observatório de Raios-X Chandra, da NASA. Benny Trakhtenbrot, do Instituo de Astronomia de Zurique, e uma equipe internacional de astrofísicos, realizou observações posteriores do buraco negro usando o telescópio de 10 metros do Keck, equipado com um novo instrumento, e revelaram que o buraco negro possui dimensões gigantescas, mas que está localizado numa galáxia normal, conhecida como CID-947. Fonte: http://www.nasa.gov/