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Metade dos candidatos a exoplanetas gigantes do KEPLER são falsos positivos

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Esta impressão artística mostra o exoplaneta do tipo Júpiter quente 51 Pegasi b, que orbita uma estrela a cerca de 50 anos-luz de distância, na constelação de Pégaso. Este objeto foi o primeiro exoplaneta a ser descoberto em torno de uma estrela normal em 1995. Vinte anos mais tarde é também o primeiro exoplaneta a ser detetado diretamente no visível. Crédito: ESO/M. Kornmesser/Nick Risinger (skysurvey.org) Uma equipe internacional, liderada por Alexandre Santerne do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA), levou a cabo uma campanha de 5 anos para medir velocidades radiais, com o espectrógrafo SOPHIE (Observatory of Haute-Provence, França), e descobriram que 52,3% dos candidatos a exoplanetas gigantes detetados pelo telescópio espacial Kepler (NASA) são na realidade binários de eclipse, enquanto 2,3% são anãs castanhas. Santerne (IA e Universidade do Porto), o primeiro autor deste artigo comentou: "Pensava-se que a fiabilidade das deteções de exoplanetas do Kepl

Exoplaneta exilado foi provavelmente expulso da vizinhança da estrela

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Imagem de grande angular da estrela HD 106906 obtida com o Telescópio Espacial Hubble e uma ampliação pelo GPI que revela um sistema dinamicamente perturbado de cometas, sugerindo uma ligação com o invulgarmmente distante planeta (para cima, à direita), com 11 vezes a massa de Júpiter. Crédito: Paul Kalas, UC Berkeley Um planeta descoberto o ano passado, situado a uma distância invulgarmente grande da sua estrela - 16 vezes mais distante que Plutão do Sol - pode ter sido expulso do seu local de nascimento, mais perto da estrela, num processo parecido ao que pode ter ocorrido no início da história do nosso próprio Sistema Solar. As imagens do GPI (Gemini Planet Imager) nos Andes Chilenos e do Telescópio Espacial Hubble mostram que a estrela tem uma cintura assimétrica de cometas, indicativa de um sistema muito perturbado e sugere que as interações planetárias que agitaram os cometas para mais perto da estrela podem ter enviado o exoplaneta também para o exílio. O planeta pod

Asterosismologia pode revelar a força do campo magnético no interior das estrelas

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Na busca do entendimento sobre como as estrelas nascem e morrem, cientistas utilizaram a técnica da asterosismologia para calcular a força do campo magnético no centro de dezenas de gigantes vermelhas, estrelas mais evoluídas do Sol. Da mesma forma que o ultrasom é utilizado para entender o interior do corpo humano, a asterosismologia utiliza essas mesmas ondas, geradas pela turbulência na superfície das estrelas, para visualizar o que há em seu interior". Disse Jim Fuller, pesquisador que participa deste estudo. As informações coletadas ajudarão os astrônomos a entender a vida e morte desses astros, já que os campos magnéticos podem determinar a taxa de movimento interno das estrelas - essas taxas causam efeitos sensíveis em sua formação. Um melhor entendimento do campo magnético no interior dessas estrelas pode ajudar a encerrar o debate sobre a origem de fortes campos na superfície de certas estrelas de nêutrons e anãs brancas, fase final da vida desse

O que você sabe sobre buracos negros?

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Sagittarius A é o buraco negro localizado no centro da Via Láctea. Créditos: Raio-X: NASA/UMass/D.Wang et al., IR: NASA/STScI O que é um buraco negro? Buraco negro é uma região no espaço onde a gravidade é tão forte que nem a luz consegue escapar. Isso acontece, pois, a matéria sofre uma forte pressão até que ocupe um espaço mínimo, o que também pode acontecer com uma estrela em seus momentos finais (buraco negro estelar). Porque a luz não consegue escapar, os buracos negros não podem ser vistos. Eles são invisíveis. Detectores de imagens, de alta performance acoplados aos telescópios espaciais ajudam a identificar um buraco negro a partir do comportamento das estrelas que estão muito próximas a eles. Qual é o tamanho dos buracos negros? Astrônomos acreditam que os menores buracos negros podem ser tão pequenos quanto um único átomo, mas possuem a massa de uma enorme montanha. Existem buracos negros “estelares”. Sua massa pode ser maior do que 20 veze

Os astrônomos detectam explosão misteriosasde ondas de rádio 6 bilhões de anos-luz

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Astrônomos detectaram uma chamada rápida explosão de rádio a cerca de 6 bilhões de anos-luz de distância, uma das menos de duas dezenas desse tipo de evento descobertos nos últimos dez anos, e dessa vez eles têm pistas sobre a fonte. As rápidas explosões de rádio, ou FRBs, são misteriosas explosões de energia que ocorrem no espaço e que aparecem como rápidos flashes de ondas de rádio nos telescópios da Terra. Essas explosões têm intrigado os astrônomos desde que elas foram reportadas pela primeira vez a uma década atrás. Embora somente 16 dessas explosões tenham sido registradas, eles acreditam que possam existir milhares delas por dia. Vasculhando mais de 650 horas de dados obtidos pelo Telescópio Green Bank, do NRAO, um grupo internacional de astrônomos descobriu o mais detalhado registro já feito até hoje de uma FRB. O grupo liderado pelo Dr. Kiyoshi Masui, da Universidade de British Columbia, analisou cerca de 40 terabytes de dados do GBT e identificou mais de 6000 candida

Pesquisadores detectam possíveis sinais de matéria escura

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Poderia haver , finalmente, uma evidência tangível sobre a existência de matéria escura no Universo? Depois de filtrar porções de dados de raios-X, os cientistas do Laboratório de Partículas de Física e Cosmologia (LPPC) e da Universidade de Leiden da EPFL, acreditam que poderiam ter finalmente identificado o sinal de uma partícula de matéria escura. Esta substância, que até agora tem sido meramente hipotética, não é dirigida por nenhum dos modelos padrões da física que não seja através da força gravitacional. A pesquisa será publicada na próxima semana na Physical Review Letters.Quando os físicos estudaram a dinâmica das galáxias e o movimento das estrelas, eles foram confrontados com um mistério. Se eles levarem apenas a matéria visível em conta, suas equações simplesmente não iram bater: os elementos que podem ser observados não são suficientes para explicar a rotação de objetos e as forças gravitacionais existentes. Há algo faltando. Então deduziram que deve haver um tipo i

O LHC está colidindo matéria a trilhões de graus

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O maior acelerador de partículas do mundo, o Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), está embarcando em uma nova e emocionante fase: vai colidir íons de chumbo em um nível de energia que é o dobro de qualquer experimento feito anteriormente. A partir deste mês, os cientistas devem executar testes com íons de chumbo carregados positivamente, ou seja, despojados de seus elétrons. A colisão de íons de chumbo permite que os pesquisadores estudem um estado da matéria que existia logo após o Big Bang, atingindo uma temperatura de vários trilhões de graus. Avanço significativo Para estudar o estado da matéria logo após o Big Bang, é preciso recriar um momento no tempo quase infinitamente breve. O estado que está sendo quasi-simulado pelo LHC só existiu no nosso universo por alguns milionésimos de segundo, quando a matéria extremamente quente e densa era uma espécie de sopa primordial composta de partículas chamadas de quarks e glúons. Ao aumentar a energia das co