Físicos recriam “buracos negros” em laboratório com uma simplicidade surpreendente
Em um laboratório da Universidade de Nottingham, no Reino Unido, pesquisadores estão estudando buracos negros usando nada mais que um tanque de água colorida com tinta verde e um ralo. Em colaboração com físicos da Universidade Federal do ABC, no Brasil, essa configuração ajuda os cientistas a identificar padrões de onda na água circulando em direção ao dreno, o que poderia nos ajudar a entender os sons feitos por um buraco negro recém-nascido. Como assim?! Quando os buracos negros se fundem e formam buracos negros ainda maiores, todo o universo escuta: o espaço “murmura” uma melodia chamada de modo quasinormal. Esse som contém pistas sobre as características do novo buraco negro, como sua massa e momento angular. Estudar esse modo tem se tornado importante na física, com avanços contínuos na astronomia das ondas gravitacionais. Os pesquisadores estão ansiosos para extrair o máximo de detalhes que podem da maneira como o espaço “treme” e “ondula” após essas colisõ