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Nova teoria explica cores e formatos estranhos das luas de Saturno

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As luas analisadas pela Cassini (Fonte: Divulgação/NASA) A Lua é nosso satélite natural e fonte de inspiração para os apaixonados de plantão. Basta olhar para o céu noturno e ela estará lá encantando graciosamente em seu balé solitário. Agora, já pensou poder avistar mais de 60 luas diferentes? Isso é o que aconteceria se você pudesse andar por Saturno. Para tanto, é claro, seria preciso deixar os anéis de lado e se concentrar nos astros orbitando o planeta.   Apesar do grande número, são as maiores luas que mais chamam a atenção dos cientistas; inclusive, se especula que Titã poderia abrigar alguma espécie de vida. Em 2017, a sonda Cassini fez seu mergulho final em direção ao planeta após orbitar Saturno por algum tempo e voltar com um monte de respostas. Curiosamente, a Cassini não estava programada para analisar as luas de Saturno; o foco estava principalmente no próprio planeta em si e em seus anéis. Acontece que a sonda iria passar perto de cinco grandes luas, entã

10 Curiosidades sobre o Grande Colisor de Partículas do CERN

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Se você tem ao menos algum interesse em ciência (ou se é fã de The Big Bang Theory), já deve ter ouvido falar sobre o Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês). Ainda assim, não é preciso ser nenhum gênio da física para perceber que os detalhes desse incrível aparelho não são dos mais fáceis de entender, mesmo para quem não é um completo leigo. É claro, não é fácil admitir publicamente certas dúvidas em um mundo em que a cultura nerd se torna cada vez mais mainstrean e em que a internet virou um abrigo perfeito para haters de todo tipo. Por esse motivo, comentamos a seguir 10 curiosidades que você pode querer saber sobre o LHC, mas nunca teve coragem de perguntar. 1 – O que significa “Grande Colisor de Hádrons”? A primeira é fácil: a palavra grande se refere ao tamanho do aparelho. O LHC é um amplo túnel circular, com uma circunferência de 27 quilômetros, enterrado sob uma camada média de 100 metros de terra e rochas. O termo colisor diz respeito ao fato do apa

A Terra pode cair em um buraco negro?

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© Getty Images  Sabe-se que buracos negros são originados a partir de estrelas gigantes e moribundas Os muitos mistérios que cercam os buracos negros atraíram milhares de pessoas a olhar para o que, à primeira vista, parece ser uma simples fotografia. Uma equipe internacional de astrônomos conseguiu a proeza inédita de fotografar um buraco negro e, na quarta-feira, divulgou a primeira imagem do objeto que ainda desafia a ciência. Até então, só havia ilustrações e simulações de buracos negros. "Ele é um monstro absoluto, o campeão dos pesos-pesados do Universo", disse à BBC o professor Heino Falcke, da Universidade Radboud, na Holanda, que originalmente propôs tentar registrar a imagem do buraco negro na distante galáxia M87. Mas o que é um buraco negro? Em 2017, o programa da BBC Os Casos Curiosos de Rutherford e Fry fez essa pregunta. A matemática Hannah Fry e a geneticista Adam Rutherford foram conversar com o astrônomo Andrew Pontzen, que estuda a

Uma Rosa Cósmica

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A Nebulosa da Roseta, NGC 2237, não é a única nuvem cósmica de gás e poeira que evoca a imagem das flores , mas é a mais famosa. Na borda de uma grande nuvem molecular em Monoceros, a cerca de 5.000 anos-luz de distância, as pétalas desta rosa cósmica são, na verdade, um berçário estelar. A forma encantadora e simétrica é esculpida pelos ventos e pela radiação de seu aglomerado central de estrelas jovens e quentes . Estrelas no aglomerado energético , catalogadas como NGC 2244 , são apenas alguns milhões de anos jovens, enquanto a cavidade central na Nebulosa Roseta, é de cerca de 50 anos-luz. em diâmetro. A nebulosa pode ser vista com um pequeno telescópio em direção à constelação de Monoceros , o Unicórnio. Este retrato telescópico natural da Nebulosa Roseta foi feito usando filtros de banda larga e banda estreita, porque às vezes as rosas não são vermelhas . Fonte:  A pod.nasa.gov

O que existia antes do Big Bang? Astrônomos encontraram um teste para reduzi-lo

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Hoje nosso universo de meia-idade parece assustadoramente suave. Demasiado suave, na verdade. Enquanto um rápido surto de crescimento no espaço-tempo explicaria o que vemos, a ciência precisa de mais do que boas idéias. Ele precisa de evidências que eliminem argumentos conflitantes. Podemos finalmente saber onde procurar alguns. Uma equipe de físicos do Centro de Astrofísica | A Harvard & Smithsonian (CfA) e a Universidade de Harvard voltaram à mesa da primeira evolução do Universo para nos dar uma maneira de ajudar esses modelos de inflação a se destacarem da multidão. "A situação atual da inflação é que é uma idéia tão flexível que não pode ser falseada experimentalmente", diz o físico teórico Avi Loeb, do CfA. "Não importa o valor que as pessoas mensurem para algum atributo observável, há sempre alguns modelos de inflação que podem explicá-lo." Há algum tempo estamos convencidos de que nosso Universo está se expandindo - seu tecido se

Aprofunda-se o mistério do metano perdido de Marte

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A sonda espacial TGO realizou a medição mais precisa já feita dos gases-traço na atmosfera marciana. [Imagem: ESA/ATG] Metano e tempestade em Marte As mais precisas observações já feitas em busca do metano perdido de Marte não encontraram nada.   A missão conjunta da ESA-Roscosmos (agências espaciais da União Europeia e Rússia), chamada TGO (ExoMars Trace Gas Orbiter), chegou ao planeta vermelho em outubro de 2016 e passou mais de um ano empregando a técnica de frenagem aerodinâmica necessária para atingir a sua órbita científica de duas horas, 400 km acima da superfície de Marte. Assim, a principal missão científica do TGO começou no final de abril de 2018, apenas alguns meses antes do início da tempestade global que tomou conta de Marte e que levaria à perda do robô Opportunity. Isso permitiu fazer observações únicas, com a TGO acompanhando o início e o desenvolvimento da tempestade e monitorando como o aumento de poeira afetou o vapor de água na atmosfera

Astrônomos obtêm primeira imagem de um buraco negro

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Uma equipe científica internacional anunciou nesta quarta-feira (10) um marco na astrofísica: a primeira foto de um buraco negro feita através de uma rede global de telescópios. A imagem mostra na verdade a “silhueta” do buraco negro no centro de Messier 87, uma enorme galáxia que fica no Aglomerado de Virgem, a cerca de 54 milhões de anos-luz da Terra. A pesquisa foi conduzida pelo projeto Event Horizon Telescope (Telescópio do Horizonte de Eventos ou EHT), uma colaboração iniciada em 2012 para tentar observar diretamente o ambiente em torno de um buraco negro. O anúncio foi feito em coletivas de imprensa simultâneas em Washington, Bruxelas, Santiago, Xangai, Taipei e Tóquio.  Este é um grande dia para a astrofísica”, disse a diretora da Fundação Nacional de Ciência dos EUA, France Córdova. “Estamos vendo o invisível”. “Conseguimos algo que se presume impossível há apenas uma geração”, completou o astrofísico Sheperd Doeleman, diretor do EHT. O que estamos vendo?