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Uma estrela invasora poderia expulsar a Terra do Sistema Solar?

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Embora pareça calmo e tranquilo, o universo é perigoso e está em constante movimento. Em qualquer planeta onde a vida venha a surgir, haverá muitas dificuldades para se manter, e tudo depende das condições não apenas planetárias, mas também do sistema estelar onde este planeta estiver - e até mesmo da sua própria galáxia. A vizinhança sempre pode ser agressiva e causar uma série de problemas, como fazer com que o planeta seja expulso da órbita de sua estrela anfitriã. Pois é, existem chances de um objeto grande e massivo - uma estrela intrusa, por exemplo - passar perto de um planeta e alterar sua órbita atual. Será que isso poderia acontecer com a Terra? Quais seriam as chances de que sejamos arremessados para fora do Sistema Solar? Uma dupla de pesquisadores analisou os números e encontrou uma resposta para essa pergunta. A gravidade é complexa A força da gravidade é o que mantém um planeta em órbita ao redor de uma estrela, as luas ao redor de um planeta, as estre

Hubble vê um "engarrafamento" galáctico

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Uma nova imagem do Telescópio Espacial Hubble apresenta a galáxia espiral barrada NGC 3887, com seus longos braços sinuosos e brilhante núcleo galáctico. O astrônomo alemão-inglês William Herschel descobriu esta galáxia, localizada a 60 milhões de anos-luz da Terra, cerca de 234 anos atrás. Naquela época, os astrônomos não entendiam como esses braços espirais poderiam existir, porque pensavam que o núcleo giratório de uma galáxia acabaria enrolando-os com tanta força que as espirais desapareceriam. Não foi até a década de 1960 que os astrônomos chegaram a uma explicação. "Em vez de se comportar como estruturas rígidas, os braços em espiral são de fato áreas de maior densidade no disco de uma galáxia, com dinâmica semelhante à de um engarrafamento", disseram autoridades do Hubble em comunicado . "A densidade de carros que se deslocam através de um engarrafamento aumenta no centro do engarrafamento, onde se movem mais lentamente. Os braços espirais funcionam de m

Cientistas observam o subterrâneo de Marte em busca de vida alienígena

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A subsuperfície oferece um ambiente protegido e possivelmente habitável. O Centro de Ciência de Astrogeologia do US Geological Survey (USGS) divulgou a localização de mais de 1.000 candidatos à entrada de cavernas em Marte. Os pontos indicam a localização de possíveis cavernas na região de Tharsis em Marte. (Imagem: © USGS) Segundo cientistas que se reuniram recentemente na conferência National Cave and Karst Research Institute (Novo México, EUA), o melhor lugar para procurar vida em Marte é o subsolo, especialmente cavernas subterrâneas profundas.  O novo – e mais sofisticado – rover da NASA, planejado para ser lançado em alguns meses, pode ajudar na busca e coleta de amostras nesses locais, enviadas mais tarde à Terra.   Água estável A superfície seca, gelada e cheia de radiação de Marte é um ambiente certamente pouco propenso a vida. Por outro lado, os pesquisadores creem que a subsuperfície do planeta, onde a água pode ser estável, pode ser habitável. É o que

Março 2020: os eventos astronômicos que vão iluminar o céu este mês

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O Sol ao Norte indica mudança de estação – e você também poderá acompanhar a "Super Lua" e até observar Mercúrio. Saiba mais na coluna "Céu do Mês" Super Lua deve iluminar o céu no dia 9 de março (Foto: Wikimedia Commons) As estações do ano são definidas pela posição do Sol na esfera celeste. Ao longo de 12 meses, o Astro Rei transita lentamente entre norte e sul, e duas vezes por ano atravessa o equador celeste, fronteira imaginária entre os hemisférios. Essas ocasiões, chamadas equinócios, são conhecidas e festejadas há milênios.   O equinócio de março, em particular, que é quando o Sol adentra o hemisfério norte celeste, serve de referência para datas importantes como as Páscoas judaica e cristã. A palavra equinócio vem do latim equi nox, que siginifica "noite igual", pois nessa ocasião dia e noite têm aproximadamente a mesma duração. Calendário celeste 9 de março Nos últimos anos, o termo "Super Lua" se tornou bast

Detectada proeminência gigante de Raios-X em estrela anã

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Usando dados da European Photon Imaging Camera, ou EPIC que fica no observatório de raios-X XMM-Newton da ESA, os astrônomos detectaram pela primeira vez uma poderosa flare de raios-X gerada por uma estrela anã ultrafria de classe espectral L. A estrela é designada de 3XMM J033158.9-273925, ou J0331-27, e está localizada a aproximadamente 783 anos-luz de distância da Terra. Em questões de minutos, ela lançou 10 vezes mais energia do que as mais intensas flares emitidas pelo nosso Sol. As flares são emitidas quando o campo magnético na atmosfera da estrela se torna instável e colapsa numa configuração mais simples. No processo, ela libera uma grande proporção de energia que estava ali armazenada. Essa explosiva liberação de energia cria um brilho repentino, a flare, e isso é onde as novas observações apresentam os maiores desafios. Essa é a parte mais interessante cientificamente falando da descoberta, pois ninguém esperava que as estrelas anãs do tipo L armazenasse

Hubble descobre que a galáxia Sombrero teve um passado turbulento

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Estrelas ricas em metal nos arredores da galáxia sugerem que o Sombrero já experimentou seu próprio "Oeste Selvagem" cósmico. Novos dados do Telescópio Espacial Hubble revelam que a popular galáxia Sombrero pode ter tido um passado mais violento do que se pensava anteriormente. Com base no número de estrelas ricas em metal que o Hubble viu na auréola estendida da galáxia, os astrônomos pensam que a aparentemente serena galáxia Sombrero poderia ter passado por uma grande fusão com outra galáxia.   "O Sombrero sempre foi um pouco de uma galáxia estranha, o que o torna tão interessante", disse Paul Goudfrooij, cientista do Instituto de Ciências do Telescópio Espacial, em comunicado à imprensa . A galáxia Sombrero é um alvo obrigatório para observadores amadores, em grande parte devido à borda incrivelmente suave de seu disco, que parece quase nos aproximar. É aqui que o Sombrero recebe esse nome. Mas, como na maioria das galáxias, as estrelas do Sombrer

Exoplanetas têm anéis? Categoria misteriosa pode ser a resposta

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Os planetas tipo 'superpuffs' possuem um tamanho enorme e densidades baixíssimas (comparáveis ao algodão doce) - mas a presença de anéis, como os de Saturno, podem explicá-los   De todos os planetas do Sistema Solar, Saturno é o mais conhecido por ter anéis de rocha e gelo. Porém, todos os quatro planetas externos – o já citado Saturno e Júpiter, Urano e Netuno – apresentam anéis, mais ou menos visíveis. Então, há de se imaginar que é uma característica comum no universo: quatro dos oito planetas do nosso sistema (ou seja, metade) os têm. Então, por que não conhecemos nenhum exoplaneta com anéis? Para os pesquisadores Anthony L. Piro (Carnegie Observatories) e Shreyas Vissapragada (Caltech), a resposta pode estar nos exoplanetas conhecidos como “superpuffs”, planetas enormes cuja densidade é baixíssima, comparável a do algodão doce. E tem a ver com a forma com que detectamos planetas em outras estrelas por aí afora. A maneira mais comum de encontrar exoplanetas