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Planetas do TRAPPIST-1 parecem ter evoluído sem grandes colisões com asteroides

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  Conceito artístico do sistema planetário TRAPPIST-1, onde 3 dos 7 exoplanetas estão na "zona habitável" com a possibilidade de haver água líquida (Imagem: Reprodução/NASA/JPL-Caltech ) Ao contrário da Terra, os exoplanetas rochosos do sistema TRAPPIST-1 provavelmente não foram atingidos por muitas colisões. Para chegar a esta conclusão, os autores de um novo estudo, publicado nesta quinta-feira (25) na Nature Astronomy, analisaram a ressonância encontrada na órbita destes mundos, descobrindo que essa harmonia só é possível em sistemas onde não houve impactos severos de asteroides. A implicação disso é que os planetas não receberam água trazida por objetos colisores.   Os sete planetas do sistema TRAPPIST-1, além de serem alinhados com a rotação de sua estrela, estão também em harmonia quase perfeita — para cada oito órbitas do planeta b ao redor da estrela, acontecem cinco do planeta c, três do planeta d, dois do planeta e, e assim por diante. A sequência termina com o pl

Primeira foto de um buraco negro pode ser imagem de outra coisa

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  Qualquer que seja o resultado da discussão, não será preciso mudar o nome do objeto cósmico, já que Powehi, o nome do primeiro buraco negro fotografado, significa "honrada criação escura e insondável".[Imagem: EHT]   Buraco na interpretação   A primeira imagem de um buraco negro ganhou as manchetes do mundo todo, e agora já está presente até mesmo nos livros didáticos.  Mas, e se o que estivermos vendo naquela imagem não for exatamente um buraco negro?  Esta hipótese surpreendente acaba de ser levantada, e justificada, por um grupo de quatro astrofísicos chineses.  No centro da discussão está a imagem do objeto central da galáxia M87, feita por um consórcio internacional de pesquisadores usando o Telescópio Horizonte de Eventos, um telescópio virtual que cobre quase a Terra inteira, tirando proveito de uma técnica conhecida como interferometria de linha de base muito longa (VLBI).  Embora os dados que geraram a imagem tenham sido analisados e reanalisados por cent

Estrela com "hélice" veloz é a anã branca com rotação mais rápida

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  Impressão de artista de LAMOST J024048.51+195226.9, a anã branca com a mais rápida rotação conhecida e apenas a segunda que se sabe ter uma "hélice magnética". Crédito: Universidade de Warwick/Mark Garlick De acordo com uma equipa de astrónomos liderada pela Universidade de Warwick, uma anã branca que completa uma rotação a cada 25 segundos é a anã branca confirmada com rotação mais rápida.   Os cientistas estabeleceram o período de rotação da estrela pela primeira vez, confirmando-a como um exemplo extremamente raro de um sistema de hélice magnética: a anã branca está a puxar plasma gasoso de uma estrela companheira próxima e a lança-lo para o espaço a cerca de 3000 km/s.   Publicada dia 22 de novembro na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, é apenas a segunda anã branca com hélice magnética a ser identificada em mais de setenta anos graças a uma combinação de instrumentos poderosos e sensíveis que permitiram aos cientistas capturar um vislumbre da

Pleiades: o aglomerado de estrelas das sete irmãs

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  Crédito de imagem e direitos autorais: Damien Cannane Você já viu o aglomerado de estrelas das Plêiades? Mesmo que você tenha visto, provavelmente nunca o viu tão grande e claro como este. Talvez o mais famoso aglomerado de estrelas no céu, as estrelas brilhantes das Plêiades podem ser vistas sem binóculos, mesmo nas profundezas de uma cidade poluída pela luz . Com uma longa exposição de um local escuro, porém, a nuvem de poeira em torno do Pleiades estrela grupo torna-se muito evidente. A exposição apresentada , tirada da Flórida, EUA, cobre uma área do céu várias vezes o tamanho da lua cheia . Também conhecida como as Sete Irmãs e M45 , as Plêiadesfica a cerca de 400 anos-luz de distância em direção à constelação do Touro ( Touro ). Uma lenda comum com um toque moderno é que uma das estrelas mais brilhantes desbotou desde que o aglomerado foi nomeado, deixando apenas seis das estrelas irmãs visíveis a olho nu. O número real de estrelas das Plêiades visíveis, entretanto, pode ser

Um planeta cujo ano dura apenas 16 horas pode nos ajudar a entender como planetas morrem

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  A missão Transiting Exoplanet Survey Satellite (ou simplesmente TESS), conduzida pela NASA sob coordenação do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), descobriu um planeta que leva apenas 16 horas para girar em torno de sua estrela, o que sugere que ele está próximo de ser engolido pelo astro. O “Júpiter quente” TOI-2109b é um planeta com órbita tão veloz que seu “ano” dura apenas 16 horas, intrigando cientistas que especulam sobre ele estar no “fim da vida” (Imagem: Dotted Yeti/Shutterstock) Nomeado “TOI-2109b ”, o exoplaneta é um gigante gasoso com cerca de cinco vezes a massa de Júpiter, mas ao contrário do nosso “peso pesado” – cuja órbita dura mais ou menos 12 anos terrestres, o recém-descoberto corpo planetário é tão veloz que completa um ano inteiro em menos tempo do que nós completamos um dia.   O TOI-2109b é classificado como o que cientistas chamam de “Júpiter quente” – um tipo de exoplaneta de natureza gasosa, mas que traz órbitas aceleradas e temperaturas incrivelm

Com algoritmo, astrônomos podem ter descoberto mais de 300 exoplanetas

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  Pesquisa feita com base nos dados do telescópio Kepler traz resultados que representam grandes avanços no entendimento sobre formação planetária Com algoritmo, astrônomos podem ter descoberto mais de 300 exoplanetas. Acima, uma ilustração do sistema Kepler-444. Descoberto anteriormente pelo telescópio da Nasa, ele se assemelha aos novos achados (Foto: Tiago Campante/Peter Devine via Nasa) Um dos caminhos para entendermos melhor as características do nosso Sistema Solar consiste em procurar planetas fora dele. Nesse sentido, astrônomos acabaram de dar um passo importante. Em artigo publicado no periódico Astronomical Journal, a equipe internacional do projeto denominado Scaling K2 descreve a descoberta de 366 possíveis novos exoplanetas.  O trabalho foi possível graças ao telescópio Kepler, da Nasa, que, durante a missão K2, tinha o objetivo de identificar exoplanetas nos arredores de estrelas distantes. Os resultados (cerca de 500 terabytes de informação com mais de 800 milhões de im

Barreira misteriosa está bloqueando raios cósmicos no centro da Via Láctea

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  O centro da Via Láctea é o que os astrônomos costumam chamar de uma "rica tapeçaria entrelaçada de energia". [Imagem: NASA/CXC/UMass/Q.D. Wang; Radio: NRF/SARAO/MeerKAT ]   Barreira galáctica   Já há algum tempo os astrônomos sabem que a parte central da Via Láctea - e, presumivelmente, de outras galáxias - funciona como um gigantesco acelerador de partículas natural. O fenômeno está longe de ser bem compreendido, mas ele pode ser ainda mais enigmático do que se imaginava.   Usando dados do telescópio espacial Fermi, que observa o céu na faixa dos raios gama, Xiaoyuan Huang e colegas da Academia Chinesa de Ciências descobriram o que parece ser uma barreira no centro da nossa galáxia, brecando justamente as partículas que saem desse acelerador cósmico.   Mar de raios cósmicos   Quando os raios cósmicos emergem do seu acelerador natural - que ainda não entendemos bem -, eles se propagam seguindo as linhas do campo magnético galáctico. Em seu caminho, eles eventualme