Explosões estelares na Galáxia NGC 6984

Image Credit: NASA/ESA/Hubble
 
As supernovas são objetos extremamente brilhantes. Elas são formadas quando uma estrela atinge o final da sua vida com uma explosão dramática, expelindo a maior parte do seu material no espaço. O objeto dessa nova imagem do Hubble é a galáxia espiral NGC 6984, abrigou uma dessas explosões em 2012, conhecida como SN 2012im. Agora, outra estrela explodiu, formando a supernova SN 2013ek – visível nessa imagem como o objeto proeminente brilhante, parecido com uma estrela logo acima e a direita do centro da galáxia. A SN 2012im é conhecida como uma supernova do Tipo Ic, enquanto que a supernova mais recente, a SN 2013ek é do Tipo Ib.
 
Ambos os tipos resultam do colapso de núcleos de estrelas massivas que expeliram – ou perderam – suas camadas externas de hidrogênio. Acredita-se que as supernovas do Tipo Ic perdem a maior parte de seus envelopes externos mais do que as do Tipo Ib, incluindo uma camada de hélio. As observações feitas para gerar a imagem acima foram feitas em 19 de Agosto de 2013, e tiveram como objetivo apontar o local dessa nova explosão com mais precisão.
 
A supernova de 2013 ocorreu tão perto da SN 2012im que acredita-se que os dois eventos estejam de alguma forma linkados, a chance de duas supernovas completamente independentes tão perto e da mesma classe explodindo com um ano de diferença é um evento astronômico muito improvável. Inicialmente sugeriu-se que a SN 2013ek pode ter sido de fato uma nova explosão da SN 2012im, mas observações posteriores suportam a ideia de que elas são supernovas separadas – embora elas devem estar relacionadas de alguma maneira.
Fonte: http://www.nasa.gov

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Capacete de Thor

Atena para a Lua

Messier 87

Finalmente, vida extraterrestre detectável?

Lápis grosso

Banhado em azul

Messier 81

E se não encontrarmos nada na nossa busca por vida para lá da Terra?

Metade do gás hidrogênio do universo, há muito desaparecido, foi finalmente encontrado

Pesquisas sugerem que nossa galáxia vizinha mais próxima pode estar sendo dilacerada