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Descoberto novo cinturão de radiação ao redor da Terra

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Os dois anéis originais foram descobertos por James Van Allen, em 1958. O terceiro anel de radiação ao redor da Terra foi descoberto agora pelas sondas gêmeas da missão RBSP, que tem participação do Brasil. [Imagem: Baker et al./Science]   Cinturão de Van Allen   Astrônomos acabam de encontrar o terceiro anel de Van Allen, uma formação aparentemente temporária, mas maior, envolvendo o segundo anel. Até agora se acreditava que o Cinturão de Van Allen fosse constituído por dois anéis de plasma - partículas carregadas eletricamente - que circundam a Terra no plano do Equador. É nesse cinturão de radiação, sobre o qual pouco se sabe, que ocorrem as auroras boreais e austrais. Os dois anéis originais foram descobertos por James Van Allen, em 1958. Eles circundam a Terra na região do Equador, estendendo-se entre 1.000 e 60.000 quilômetros de altitude, mantidos no lugar por ação do campo magnético terrestre. A descoberta do terceiro anel foi feita pelas sondas espac

Uma Janela Para o Oceano de Europa Bem Na Superfície do Satélite Congelado de Júpiter

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Ilustração de Europa (em primeiro plano ), Júpiter (direito) e Io (meio) concepção artística Crédito da imagem: NASA / JPL -Caltech imagem   Se você pudesse lamber a superfície da lua congela de Júpiter, Europa, você na verdade estaria tendo uma pequena amostra de como é o oceano localizado na subsuperfície do satélite. Um novo artigo de Mike Brown, um astrônomo o Instituto de Tecnologia da Califórnia em Pasadena e de Kevin Hand, do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, também em Pasadena, na Califórnia, detalha as fortes evidências que a água salgada do vasto oceano líquido encontrado no interior de Europa está congelada no seu exterior fazendo parte de sua superfície. A descoberta está baseada em alguns dos melhores dados desse tipo obtidos desde que a missão Galileo da NASA (1989 a 2003) para estudar Júpiter e suas luas sugeriu que existia uma troca química entre o oceano e a superfície, fazendo do oceano um ambiente muito mais rico do ponto de vista químico.  

Cometa pode colidir com Marte

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Em 2014, o nosso Sistema Solar pode perder o planeta Marte, pelo menos, na forma como todos nos acostumámos a vê-lo. Segundo calcularam cientistas, o cometa C/2013 A1, com um diâmetro de 50 quilômetros,  pode colidir com o planeta em meados do outono.   Tal pode levar a consequências imprevisíveis. O planeta vermelho pode abrir fendas, o eixo de Marte pode deslocar-se e em sua superfície pode aparecer água. Os habitantes do nosso planeta não precisam de se preocupar – tranquilizam os cientistas – a catástrofe não influirá de modo algum na Terra. De acordo com os cálculos, o cometa C/2013 A1 aproximar-se-á da superfície de Marte a uma distância de 37 mil quilômetros em outubro de 2014. Estes dados são calculados e recalculados, mas chegam a uma conclusão: a probabilidade de colisão é muito grande. Os cientistas podem predizer o embate, mas é praticamente impossível calcular as suas consequências, diz Viktor Siniavski, consultor científico da corporação Energia:  

Telescópio Hubble revela o passado “canibal” da Via Láctea

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  Via láctea , galáxia espiral onde se encontra o sistema solar, formada por cerca de duzentos bilhões de estrelas. Apesar de toda a sua complexidade, a Via Láctea pratica o chamado: canibalismo galáctico, quando uma galáxia menor é incorporada por uma maior. Um novo estudo, onde cientistas utilizaram o telescópio espacial Hubble da NASA, aponta a idéia de que a nossa galáxia continua a crescer, devorando galáxias de menores satélites. Com o uso do Hubble, localizado no espaço, foi possível medir com precisão o movimento de 13 estrelas no halo, provenientes de pequenas galáxias localizadas no exterior da Via Láctea, cerca de 80.000 anos-luz do centro galáctico. Isso indica que a presença dessa ‘concha de halo’, pode ter sido formada a partir do acréscimo de uma galáxia anã. “A existência de uma estrutura de concha - que pode ser criada pelo acréscimo de uma galáxia satélite - pode explicar o movimento inesperado de estrelas halo”, disseram os pesquisadores, observando

Cometas Lemmon e PanSTARRS São Registrados Juntos Perto de Atingir o Pico de Brilho

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Créditos da Imagem: Yuri Beletsky ( ESO ) Dois impressionantes cometas alcançaram o seus picos de brilho durante as próximas duas semanas. Tirando vantagem de uma rara oportunidade de imageamento, ambos os cometas foram capturados no céu, juntos, na semana passada sobre o Deserto de Atacama, na América do Sul. O cometa C/2012 F6 (Lemmon), é visível na parte superior esquerda da imagem, apresentando uma longa cauda dominada pelo brilho verde dos íons. O cometa C/2011 L4 (PanSTARRS), é visível perto do horizonte na parte inferior direita da imagem e mostra uma cauda brilhante dominada pela poeira refletindo a luz do Sol. As caudas de ambos os cometas apontam aproximadamente na direção do Sol que se pôs recentemente quando a imagem acima foi feita. O cometa Lemmon estará visível a olho nu antes do pôr-do-Sol nos céus do sul do planeta Terra, pela próxima semana e então será visível por meio de binóculos enquanto se apaga e se move lentamente para o norte. O cometa PanSTARRS, cont

A velocidade da luz pode ser infinita?

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No vácuo do universo, a luz viaja em uma velocidade de 300 mil quilômetros por segundo, o que já é um número incrível. Em outros meios, como água ou vidro, a velocidade da luz tende a diminuir. Mas será que a luz pode ultrapassar o seu limite de velocidade? De acordo com um novo experimento realizado pelo físico Albert Polman e Nader Engheta, da Universidade da Pensilvânia, a velocidade da luz pode aumentar. Mas não somente isso, ela pode ser infinita. O conceito de infinito nunca foi bem tratado pela física. Constantemente previstos em modelos teóricos e matemáticos, quando o infinito aparece em alguma equação física é sinal de que algo está errado. E o que dizer quando ela aparece em algum experimento prático?   Quando a luz viaja em meios que a tornam mais lenta, a variação de velocidade é denominada Índice de Refração . Então os pesquisadores criaram um nanodispositivo que apresenta um índice de refração cujo valor é zero. Nesse meio, luz ganha uma velocidade

Ecos do Big Bang

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Após seus atarefados três primeiros minutos, marcados pelo vaivém de partículas e pela criação dos primeiros elementos, o Universo estabilizou-se e entrou em um período de calmaria, que durou mais de 250 mil anos. Praticamente inalterados, os ingredientes do cosmo só se tornaram mais dispersos - à medida que o Universo continua a se expandir: O principal componente era a radiação, que, ao movimentar as partículas de matéria, formava um nevoeiro impenetrável e luminoso. Mas um dia, repentinamente, o nevoeiro se dissipou. Os ecos daquele grandioso evento ainda sobrevivem como uma radiação térmica que preenche o Universo. Esta é uma forte evidência de que o Big Bang realmente aconteceu. O Universo fica Transparente: Trezentos mil anos depois do Big Bang, o Universo repentinamente mudou: de uma bola de fogo opaca, transformou-se no cosmo claro e transparente em que vivemos hoje. O segredo da mudança foi o calor – ou melhor, a falta de calor num Universoem processo de expansão