A partir de nova observações obtidas com o Telescópio de Rastreio do VLT do ESO, astrônomos descobriram três populações distintas de estrelas bebês no Aglomerado da Nebulosa de Orion. Esta descoberta inesperada ajuda a compreender melhor como é que se formam este tipo de aglomerados, sugerindo que a formação estelar pode acontecer em surtos, onde cada um ocorre numa escala de tempo muito mais rápida do que se pensava anteriormente. A OmegaCAM — a câmera de grande angular óptica montada no Telescópio de Rastreio do VLT do ESO (VST) — capturou de forma detalhada a Nebulosa de Orion e o seu aglomerado associado de estrelas jovens, dando origem a esta imagem. Este objeto é uma das maternidades estelares mais próximas de nós, onde nascem tanto estrelas de grande como de pequena massa, situada a cerca de 1350 anos-luz de distância. Esta imagem é mais do que apenas uma fotografia bonita. Uma equipe de astrônomos, liderada pelo astrônomo do ESO Giacomo Beccari, usou estes dados
"A ciência é muito mais que um corpo de conhecimentos. É uma maneira de pensar."