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O buraco negro da Via Láctea foi o "grito de nascimento" da radioastronomia

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À esquerda está uma imagem, pelo VLA (Very Large Array), da região central da Via Láctea. O ponto brilhante marcado pelo círculo é Sagitário A*, onde se encontra o buraco negro central da nossa Galáxia. À direita, a primeira imagem do buraco negro supermassivo no centro da nossa galáxia, a Via Láctea, traz a radioastronomia de volta ao seu local de nascimento celeste. Crédito: NRAO/AUI/NSF, Colaboração EHT A primeira imagem do buraco negro supermassivo no centro da nossa Galáxia, a Via Láctea, traz a radioastronomia de volta ao seu local de nascimento celeste. O EHT (Event Horizon Telescope), uma coleção mundial de radiotelescópios de ondas milimétricas, fez a nova imagem marcante da mesma região da qual vieram as primeiras ondas de rádio cósmicas alguma vez detetadas. Essa deteção, pelo engenheiro dos Laboratórios Bell Telephone, Karl Jansky, em 1932, foi o início da radioastronomia.   A nova imagem EHT é o culminar de uma longa história de investigação da Via Láctea, começando com Ga

Depois de tirar uma foto do buraco negro da Via Láctea, cientistas sonham com vídeos

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  Uma imagem do buraco negro supermassivo no centro da Via Láctea, um gigante apelidado de Sagitário A *, revelado pelo Event Horizon Telescope em 12 de maio de 2022. (Crédito da imagem: colaboração do Event Horizon Telescope) Os membros do projeto Event Horizon Telescope (EHT) estão se preparando para capturar vídeos de gases sendo engolidos por buracos negros. Após revelar a primeira imagem já produzida de Sagitário A* (ou apenas “Sgt A*”), o buraco negro da Via Láctea, os cientistas querem agora investigar a evolução dos discos de acreção destes objetos usando sequências de imagens capturadas repetidamente, que podem revelar mais sobre a evolução deles. Katie Bouman, cientista da California Institute of Technology, observa que já houve tentativas de capturar sequências de imagens para produzir vídeos durante as observações de 2017, que renderam os dados das imagens dos buracos negros Sagitário A* e M87*. “Desenvolvemos algoritmos que nos permitiram produzir vídeos e os aplicamos a