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Mostrando postagens de junho 8, 2022

Por que é importante que a ciência entenda o que são os buracos negros?

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  Nada, nem a luz, escapa da gravidade desses objetos fascinantes. Na coluna “Quânticas”, o físico Marcelo Lapola explica o que eles podem dizer sobre a evolução do Universo Primeira imagem de Sgr A*, o buraco negro supermassivo no centro da nossa galáxia (Foto: Colaboração EHT) Desde o início da década de 1970, já sabíamos da possível existência de um buraco negro, batizado de Sagittarius A* (ou Sgr A*), no centro da Via Láctea. Com 4 milhões de massas solares, sua imagem, divulgada em maio, reacendeu o interesse popular em torno desses objetos astrofísicos enigmáticos. Mas, além do fascínio que eles exercem, por que é tão importante estudar os buracos negros? Previstos pela Teoria da Relatividade Geral de Albert Einstein há mais de 100 anos, esses fenômenos intrigam cientistas e leigos. O próprio Einstein, na época, demonstrou certo interesse pela solução encontrada pelo colega alemão Karl Schwarzschild, em 1915, mas não acreditava que ela tinha algum significado físico além da mat

Detectando novas partículas ao redor de buracos negros com ondas gravitacionais

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Nuvens de partículas ultraleves podem se formar em torno de buracos negros em rotação. Uma equipe de físicos da Universidade de Amsterdã e da Universidade de Harvard agora mostra que essas nuvens deixariam uma marca característica nas ondas gravitacionais emitidas por buracos negros binários.   Um átomo no céu. Se existissem novas partículas ultraleves, os buracos negros seriam cercados por uma nuvem dessas partículas que se comportaria surpreendentemente semelhante à nuvem de elétrons em um átomo. Quando outro objeto pesado entra em espiral e, eventualmente, se funde com o buraco negro, o átomo gravitacional fica ionizado e emite partículas, assim como os elétrons são emitidos quando a luz incide sobre um metal. Crédito: Instituto de Física UVA Acredita-se que os buracos negros engolem todas as formas de matéria e energia que os cercam. Há muito se sabe, no entanto, que eles também podem perder parte de sua massa por meio de um processo chamado superradiância. Embora se saiba que ess