Por que é importante que a ciência entenda o que são os buracos negros?
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Nada, nem a luz, escapa da gravidade desses objetos fascinantes. Na coluna “Quânticas”, o físico Marcelo Lapola explica o que eles podem dizer sobre a evolução do Universo Primeira imagem de Sgr A*, o buraco negro supermassivo no centro da nossa galáxia (Foto: Colaboração EHT) Desde o início da década de 1970, já sabíamos da possível existência de um buraco negro, batizado de Sagittarius A* (ou Sgr A*), no centro da Via Láctea. Com 4 milhões de massas solares, sua imagem, divulgada em maio, reacendeu o interesse popular em torno desses objetos astrofísicos enigmáticos. Mas, além do fascínio que eles exercem, por que é tão importante estudar os buracos negros? Previstos pela Teoria da Relatividade Geral de Albert Einstein há mais de 100 anos, esses fenômenos intrigam cientistas e leigos. O próprio Einstein, na época, demonstrou certo interesse pela solução encontrada pelo colega alemão Karl Schwarzschild, em 1915, mas não acreditava que ela tinha algum significado físico além da mat