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Mostrando postagens de novembro 18, 2011

‘Triângulo amoroso’ cósmico explica origem de estrelas ‘fugitivas’

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Origem de astros supervelozes intrigava astrônomos.Dupla de estrelas envolvidas no encontro vira sistema binário . Ilustração mostra uma estrela fugitiva se afastando rapidam. (Foto: Science/AAAS) Os astros jovens e velozes conhecidos pelos astrônomos como “estrelas fugitivas” podem ser sobras rejeitadas de um triângulo amoroso espacial, segundo um estudo apresentado nesta sexta-feira (18) na revista “Science”. Esse tipo de estrelas é conhecido por ser muito mais veloz do que as outras. Cálculos feitos a partir de sua trajetória indicam que a fugitiva está se afastando de outra estrela – por isso, o nome. Uma das explicações para a existência delas afirma que supernovas ocorridas em um sistema estelar teriam “atirado” essas estrelas para longe. O estudo divulgado nesta sexta, no entanto, sugere outra origem. Para Simon Portegies Zwart e Michiko Fujii, as estrelas fugitivas seriam resultado do encontro catastrófico de três estrelas dentro de um aglomerado. A intensa atração gra

Nasa capta movimento nas dunas de Marte

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Imagens feitas pela sonda de reconhecimento MRO, que orbita o Planeta Vermelho desde 2005, e indicam que dunas chegam a se deslocar por vários metros As dunas de Marte são muito mais dinâmicas do que se imaginava e chegam a se deslocar vários metros, segundo constataram um grupo de cientistas da Nasa (agência espacial americana) graças às imagens da sonda de reconhecimento MRO que orbita o Planeta Vermelho e que foram divulgadas nesta última quinta-feira, 17.  "Estamos acostumados a pensar que a areia em Marte é relativamente imóvel, por isso estas novas observações estão mudando nossa perspectiva", afirmou Nathan Bridges, cientista do Laboratório de Física da Universidade Johns Hopkins, em Maryland. Segundo Bridges, que publicou suas descobertas na revista "Geology", ou Marte tem mais rajadas do que se pensava "ou os ventos são capazes de transportar mais areia". A superposição das imagens detectadas pela sonda mostra claramente o movimento das dunas

Sonda Cassini registra formação de tempestade gigante em Saturno

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A Cassini confirmou que a fase ativa da tempestade terminou no final de junho, mas suas nuvens turbulentas permanecem na atmosfera atual.Foto: AP A sonda Cassini captou a formação e a evolução de uma tempestade gigante que se estendeu por uma área de 15 mil km na face norte de Saturno durante 200 dias e cujas imagens foram divulgadas nesta quinta-feira pela Nasa (agência espacial americana). Nas imagens é possível observar uma pequena mancha que aparece no dia 5 de dezembro de 2010 e vai aumentando até se transformar em uma gigantesca tempestade que, no final de janeiro de 2011, dá a volta em todo o planeta. Trata-se da maior tempestade detectada nas últimas duas décadas em Saturno e já observada de uma sonda interplanetária. No mesmo dia que as câmeras de alta resolução da Cassini capturaram as primeiras imagens da tempestade, o rádio da sonda e o instrumento de ondas de plasma detectaram a atividade elétrica da tempestade, revelando que era uma tempestade convectiva. A Cassini

O Colorido Lado Escuro da Lua

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Créditos: NASA / GSFC / DLR / Arizona State Univ. / Lunar Reconnaissance Orbiter Esse mapa topográfico colorido da Lua está centrado no chamado lado escuro da Lua, ou seja, o lado do nosso satélite que não é visto da Terra. Essa imagem foi feita com dados obtidos pela sonda Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO) à medida que a chamada câmera de grande angular da sonda, ou câmera WAC, faz imagens de quase toda a superfície da Lua a cada mês. Sobreposições estereográficas da imagem tem permitido a geração de mapas topográficos com cobertura entre 80 graus norte e sul e de latitude na Lua. Os resultados tem uma resolução de aproximadamente 300 metros na superfície da Lua e uma precisão de 10 a 20 metros na elevação. Os dados localizados mais próximos dos polos norte e sul são preenchidos usando dados obtidos pelo altímetro laser da sonda. No mapa acima, as cores, branco, vermelho, verde e roxo, representam progressivamente elevações mais baixas. De fato, a grande mancha circular na parte inf

A Via Láctea está enfrentando uma crise de meia idade?

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A nossa galáxia e sua vizinha, a Andrômeda, parecem estar passando por uma crise de meia idade. Uma nova pesquisa revela que ambas estão no meio do processo de transição entre ser uma jovem galáxia, formadora de estrelas, para uma estagnada. O processo é revelado pela cor das galáxias. Geralmente, essa mudança de coloração acontece após duas galáxias se chocarem, mas o par parece estar fazendo por conta própria. Nas galáxias, os níveis de formação de estrelas e a cor estão relacionados. Mas as relações da nossa galáxia são supreendentemente raras.  Uma equipe de astrônomos australianos determinou a cor da Via Láctea e da galáxia espiral vizinha, Andrômeda. Eles concluíram que as duas não estavam nas cores azul e rosa típicas, mas em alguma entre o verde. Nesse sentido, a nossa galáxia não está no padrão comum. “Galáxias verdes são geralmente as que estão ficando velhas, letárgicas, caminhando para o vermelho”, comenta Mutch. “Em comparação com o ser humano, essa fase é a da