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Mostrando postagens de agosto 31, 2010

Galáxias Dançantes – Arp 271

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As galáxias NGC 5426 e a NGC 5427 são espirais de tamanho similar e que estão atualmente dançando juntas no universo. Não é certo que essa interação entre as galáxias irá terminar em uma colisão e finalmente em uma fusão entre as duas, embora as galáxias já estejam bastante afetadas com a proximidade. Juntas elas são conhecidas como Arp 271, e estão dançando assim pelo menos nos últimos dez milhões de anos, como conseqüência disso existe a criação novas estrelas que nada mais é que o resultado da atração gravitacional mútua entre as galáxias, o efeito dessa força pode ser visto na ponte de estrelas que conecta essas duas ilhas cósmicas.  Localizado a 90 milhões de anos-luz de distância da Terra na direção da constelação de Virgem o conjunto Arp 271 tem aproximadamente 130 000 anos-luz de comprimento. Esse par de galáxias foi descoberto originalmente por William Herschel em 1785. É bem provável que nos próximos cinco bilhões de anos a nossa galáxia experimente algo parecido com a galá

Cientistas detectam potássio na atmosfera de 2 planetas distantes

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Ambos os planetas são gigantes gasosos e têm temperaturas extremamente altas As observações foram realizadas no Gran Telescopio Canarias (GTC), actualmente o maior telescópio do mundo com 10.4 metros de diâmetro, utilizando um instrumento denominado OSIRIS capaz de realizar fotometria e espectroscopia de elevada precisão. Duas equipes de astrônomos, da Universidade da Flórida (EUA) e da Universidade de Exeter (Reino Unido), informam ter encontrado sinais do elemento químico potássio na atmosfera de dois planetas de fora do Sistema Solar, HD 80606 b, a 190 anos-luz, e XO-2b, a 485 anos-luz. Ambos os planetas são gigantes gasosos e têm temperaturas extremamente altas, de 1.200º C e 926º C, respectivamente. Essa calor é suficiente para vaporizar o potássio, que na Terra é um metal prateado que se oxida rapidamente e reage de forma violenta com a água. Íons de potássio são fundamentais para a vida na Terra. Modelos teóricos já previam a presença de potássio vaporizado na atmosfera de gig

Observatório capta colisão entre agrupamentos de galáxias

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    Colisões de galáxias são consideradas os acontecimentos mais enérgicos desde o Big Bang   Foto: Divulgação O Observatório Chandra , da Universidade de Harvard e da Nasa, nos Estados Unidos, divulgou imagem de uma colisão entre agrupamentos de galáxias menores ocorrida no agrupamento de galáxias Abell 1758, localizada a 3,2 bilhões de anos-luz da Terra. Em azul, dados do Chandra mostram gás quente no agrupamento e, em rosa, dados do Telescópio Gigante de Ondas Métricas (GMRT, na sigla em inglês), na Índia, halo gerado por partículas e campos magnéticos em alta escala. O estudo deste agrupamento e de 31 outros com utilização do Chandra e do GRMT mostram que ondas magnéticas são geradas durante colisões entre galáxias agrupadas. Isso significa que galáxias que não emitem essas ondas não acumulam grande quantidade de material, diferentemente aos agrupamentos que as emitem. Também significa que elétrons são acelerados pela turbulência gerada pela fusão de galáxias. Agrupamentos de

Johann Franz Encke

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Johann Franz Encke (Hamburgo, 23 de setembro de 1791 — Spandau, 26 de agosto de 1865) foi um astrônomo alemão, cujo nome é associado ao 2P/Cometa Encke, o cometa com período mais curto que se conhece. Nasceu em 1791, estudou matemática e astronomia em Göttingen tendo como o professor Carl Friedrich Gauss. Em 1812 tornou-se o professor em Kassel até 1813 quando lutou no exército contra as forças de Napoleão Bonaparte. Em 1814 começou a trabalhar no observatório de Seeberg próximo a Gota. No final de 1818, Jean Lois Pons descobriu um cometa fraco, o qual já havia sido observado por Pierre Mechain em 1786 e em 1795 por Caroline Herschel, Enkce se encarregou da tarefa de calcular a órbita deste objeto e descobriu que tem um período orbital de apenas 3.29 anos. Até esse momento os períodos os mais curtos conhecidos eram em torno de 70 anos, com afélio um pouco mais distante do que a órbita de Urano, o mais famoso deles é o cometa 1P/Halley, com um período de 76 anos. É importante saber que

Cometa Encke

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O Cometa Encke oficialmente denominado de 2P/Encke , tem seu afélio próximo a órbita de Júpiter. O periélio esta dentro da órbita de Mercúrio. Foi o segundo cometa periódico descoberto, após o cometa Halley. Este cometa tem o menor período de translação conhecido, aproximadamente 3,31 anos. Em razão da sua inusitada órbita não-parabólica, as tentativas iniciais de calcular seus elementos esbarraram em dificuldades. O cometa Encke é um asteróide antigo, escuro e aparentemente rígido. Destaca-se por apresentar um brilho menor a cada nova orbitação em torno do Sol. Seria um corpo celeste que se encontra em transição de cometa para asteróide. Devido a sua trajetória ser de período muito curto, com suas freqüêntes passagens junto ao Sol, este cometa já teria perdido a maior parte de seu material volátil. O cometa foi descoberto em 17 de Janeiro de 1786 por Pierre Méchain em Paris, França, quando ele pesquisava por cometa na região de Aquário. Méchain afirmou na época que o cometa apresenta

Jato de Buraco Negro se Espalha por 100000 Anos-Luz

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Uma nova imagem dos telescópios espaciais da NASA Hubble, Chandra e Spitzer mostram um gigantesco jato de partículas que tem sido ejetado da vizinhança de um tipo de buraco negro supermassivo chamado de quasar. O jato é enorme, se espalha por mais de 100000 anos-luz de comprimento no espaço, um tamanho comparável a toda a extensão da Via Láctea. O jato aqui amostrado é ejetado do primeiro quasar conhecido, chamado de 3C273, descoberto em 1963. Um caleidoscópio de cores representa os comprimentos de onda presentes no jato. Os raios-X, com mais alta energia, são mostrados em azul na porção esquerda da imagem. Os quasares estão entre os objetos mais brilhantes do universo. Eles consistem na verdade de buracos negros envoltos por material turbulento que é aquecido a medida que cai em direção ao buraco negro. Esse material quente brilha então de forma intensa, e algumas partes desse material são sopradas para o espaço formando esses poderosos jatos. Os astrônomos foram capazes de usar

O Centro Galáctico

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O céu na direção do centro da nossa galáxia é preenchido com uma grande variedade de maravilhas celestes, muitas das quais são visíveis em um local escuro com binóculos comuns. Entre as constelações localizadas próximo do centro galáctico pode-se incluir Sagitarius, Libra, Scorpius, Scutum e Ophiuchus. Entre as nebulosas pode-se citar os objetos Messier M8, M16, M20 bem como a as Nebulosas da Popa e da Pata de Gato. entre os aglomerados abertos de estrelas pode-se citar M6, M7, M21, M23, M24 e M25, enquanto que o aglomerado globular M22 também é visível. Um buraco na poeira na direção do centro galáctico revela uma região brilhante preenchida com estrelas distantes conhecida como Janela de Baades que é visível entre a M7 e a M8. Uma versão anotada da imagem é encontrada no site de origem da imagem. Créditos : http://apod.nasa.gov

Avistada nova cratera em Marte que possui água congelada

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Algumas das últimas fotos tiradas por uma poderosa nave espacial da NASA mostram uma cratera em Marte que escondia água congelada. A imagem colorida mostra claramente um pedaço de gelo de água em Marte, no fundo de uma cratera de 6 metros de largura, na superfície. A jovem cratera está no hemisfério norte do planeta. Os cientistas suspeitam que se formou recentemente, entre abril de 2004 e janeiro deste ano. A cratera de gelo fica mais ao sul do que alguns outros avistamentos de água congelada enterrada. Ela apareceu em uma das centenas de fotos de Marte feitas entre 6 de junho e 7 de julho deste ano. O caminho de gelo cobre uma área de até dois metros quadrados. Deve ter a mesma profundidade e origem semelhante a outras crateras escavadas no planeta, pois esse caso não foi o primeiro. Uma nave da NASA pousou no ártico de Marte em maio de 2008 e encontrou evidências de água congelada logo abaixo da superfície usando um braço robótico, e então uma nave espacial em órbita avistou gelo p

Atividade solar influencia a densidade da atmosfera da Terra

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Segundo um novo estudo, conforme a energia do Sol sobe e desce, a atmosfera da Terra vai junto. Estas flutuações da energia do Sol explicam o recente colapso da atmosfera superior da Terra, que antes havia intrigado os cientistas. A queda acentuada dos níveis de radiação ultravioleta foi o que provocou o colapso. Os pesquisadores também descobriram que o ciclo magnético solar, que produz diferentes números de manchas solares ao longo de um ciclo de aproximadamente 11 anos, pode variar mais do que se pensava anteriormente. O ciclo não só varia na escala típica de 11 anos, mas também pode variar de um mínimo solar para o outro. As descobertas podem ter implicações para satélites em órbita, bem como para a Estação Espacial Internacional. Durante o colapso, a camada da atmosfera superior, conhecida como termosfera, fica encolhida e menos densa, portanto os satélites podem mais facilmente manter suas órbitas. Ainda assim, o colapso indica que o lixo espacial e outros objetos que apres