Apesar da expectativa, obstáculos técnicos e naturais ainda separam o homem de Marte
Gravidade, radiação e ausência de atmosfera desafiam ciência e tecnologia para uma eventual missão ao planeta vizinho Paisagem marciana, registrada pelo robô Curiosity Foto: NASA/JPL-Caltech / MSSS A Nasa projeta para a década de 2030 a primeira missão tripulada ao planeta vermelho - antes disso, a agência planeja aterrissar em um asteroide nas cercanias marcianas e, talvez, retornar à Lua. O multimilionário americano Dennis Tito, porém, ambiciona patrocinar uma volta em Marte em 2018. A ideia de Tito é sobrevoar o planeta a 160 quilômetros de sua superfície, em uma viagem que duraria 501 dias e aproveitaria a gravidade para, em dez horas, contornar Marte e pegar impulso de volta à Terra. Se falhar nos cálculos e se aproximar demais – ou "de menos" – do planeta, a nave de Tito, que deve ter como tripulação um casal, ficará para sempre presa na órbita marciana ou no espaço sideral. Isso porque, como explica Délcio Basso, coordenador do