Postagens

Mostrando postagens de junho 25, 2013

Apesar da expectativa, obstáculos técnicos e naturais ainda separam o homem de Marte

Imagem
Gravidade, radiação e ausência de atmosfera desafiam ciência e tecnologia para uma eventual missão ao planeta vizinho Paisagem marciana, registrada pelo robô Curiosity Foto: NASA/JPL-Caltech / MSSS   A Nasa projeta para a década de 2030 a primeira missão tripulada ao planeta vermelho - antes disso, a agência planeja aterrissar em um asteroide nas cercanias marcianas e, talvez, retornar à Lua. O multimilionário americano Dennis Tito, porém, ambiciona patrocinar uma volta em Marte em 2018. A ideia de Tito é sobrevoar o planeta a 160 quilômetros de sua superfície, em uma viagem que duraria 501 dias e aproveitaria a gravidade para, em dez horas, contornar Marte e pegar impulso de volta à Terra. Se falhar nos cálculos e se aproximar demais – ou "de menos" – do planeta, a nave de Tito, que deve ter como tripulação um casal, ficará para sempre presa na órbita marciana ou no espaço sideral.    Isso porque, como explica Délcio Basso, coordenador do

Galáxia milhões de vezes menor que a Via Láctea reforça previsões sobre distribuição de matéria escura no espaço

Imagem
Detecção alimenta esperança de que haja milhares de aglomerados de matéria escura de baixa massa no Universo Sague 2, na área ampliada, evidencia como a matéria escura se aglomera ao redor de galáxias maiores Foto: Garrison-Kimmel, Bullock (UCI) / Divulgação   A escura e pequena galáxia na periferia da Via Láctea pode ser a menor conhecida no universo, dizem os astrônomos. Conhecida como Segue 2, termo na língua inglesa, a galáxia anã é composta de apenas mil estrelas unidas por um aglomerado de matéria escura. Em comparação, a Via Láctea contém pelo menos 100 bilhões de estrelas. – Encontrar uma galáxia tão pequena é como encontrar um elefante menor do que um rato – disse James Bullock, cosmologista na Universidade da Califórnia, Irvine, e um dos autores de um artigo sobre a Segue 2 publicado no periódico The Astrophysical Journal.   A Segue 2, descoberta pela primeira vez em 2009 como parte do Sloan Digital Sky Survey (Pesquisa Sloan Digital do Cé

Três planetas na zona habitável de uma estrela próxima

Imagem
Gliese 667C re-examinada Ilustração mostra como seria exoplaneta Gliese 667Cd Uma equipe de astrônomos combinou novas observações de Gliese 667C com dados obtidos anteriormente pelo instrumento HARPS, montado no telescópio de 3,6 metros do ESO, no Chile, e revelou um sistema com pelo menos seis planetas. Três destes planetas são super-Terras orbitando em torno da estrela numa região onde a água pode existir sob forma líquida, o que torna estes planetas bons candidatos à presença de vida. Este é o primeiro sistema descoberto onde a zona habitável se encontra repleta de planetas.   Gliese 667C é uma estrela muito estudada. Com cerca de um terço da massa do Sol, faz parte de um sistema estelar triplo conhecido como Gliese 667 (também referido como GJ 667), situado a 22 anos-luz de distância na constelação do Escorpião. Encontra-se muito próximo de nós - na vizinhança solar - muito mais próximo do que os sistemas estelares investigados com o auxílio de telescópio

Descobertas de planetas semelhantes à Terra reforçam busca por vida alienígena

Imagem
Dentro e fora do Sistema Solar, especialistas consideram extremamente provável que haja vida microscópica Em 19 de abril de 1963 , o jornal The New York Times noticiou para o mundo: "Outro sistema solar é encontrado a 36 trilhões de milhas do Sol". O astrônomo holandês Peter van de Camp detectara o movimento de um pequeno corpo luminoso em torno da Estrela de Barnard. A notícia deixou o meio científico eufórico – por pouco tempo. Por volta de 1974, o consenso era que movimentos na lente do telescópio utilizado na descoberta haviam sido responsáveis pela aparente oscilação na luz da estrela, tomada pelo cientista como produzida pela passagem de um planeta em seu entorno.   Meio século depois, a descoberta de sistemas solares no Universo é uma realidade em ascensão – o que apenas reforça a coceira atrás da orelha: com tantos planetas, haverá vida lá fora? Para especialistas, a resposta é "provavelmente sim". – Inevitavelmente deverá haver uma estrela semel

O Par Arp 142 é observado pelo Hubble

Imagem
Créditos da imagem : NASA, ESA, e The Hubble Heritage Team (STScI / AURA) O que está acontecendo com essa galáxia espiral? Há apenas algumas centenas de milhões de anos atrás, a NGC 2936, a galáxia mais superior das duas mostradas acima, provavelmente era uma galáxia espiral normal – rodando e criando estrelas – levando sua própria vida. Mas então ela passou muito perto de uma galáxia elíptica massiva, a NGC 2937 abaixo, e deu então um mergulho. Chamada de Galáxia do Golfinho, devido a sua forma icônica, a NGC 2936, não está somente sendo defletida, mas também sendo distorcida pelo encontro gravitacional. Uma explosão de estrelas jovens e azuis forma o nariz do golfinho em direção à parte esquerda da galáxia superior, enquanto o centro da galáxia espiral lembra um olho. De modo alternativo, o par de galáxias, é conhecido como Arp 142, e parece muito com um pinguim protegendo o seu ovo. Além disso, intrigantes linhas de poeira escuras e correntes brilhantes de estrelas azu

Super lua sobre Washington

Imagem
Créditos da Imagem: NASA/Bill Ingalls A imagem acima mostra uma Super Lua nascendo por trás do Washington Monument, no domingo, dia 23 de Junho de 2013, em Washington, D.C. Nesse ano de 2013, a Super Lua foi 13.5% maior e 30% mais brilhante do que uma típica Lua Cheia. Isso é o que acontece quando a Lua atinge o perigeu, o ponto em sua órbita mais próximo do planeta Terra. Durante o perigeu que ocorreu em 23 de Junho de 2013, a Lua esteve a 221824 milhas de distância da Terra, mais próxima do nosso planeta do que as 252581 milhas que ela atinge quando está no apogeu, ou seja, o ponto mais distante da Terra durante a sua órbita assimétrica. Fonte: http://www.nasa.gov

Equipe da New Horizons mantém plano de voo original para Plutão

Imagem
Esta imagem, obtida pelo Telescópio Hubble, mostra cinco luas em órbita do distante e gelado planeta anão Plutão.Crédito: NASA, ESA, M. Showalter, Instituto SETI   Depois de um intenso estudo de 18 meses para determinar se a sonda New Horizons da NASA poderia enfrentar impactos potencialmente destructivos durante a sua passagem planeada para 2015 pelo sistema planetário duplo de Plutão, a equipe da missão decidiu "manter o rumo" - e ficar com a trajetória originalmente planeada porque o perigo que a poeira e os detritos representam é muito menor do que se temia. O estudo de avaliação foi realizado porque descobriu-se que o sistema de Plutão é muito mais complexo - e, portanto, ainda mais cientificamente interessante - depois da New Horizons ter sido lançada em Janeiro de 2006 a partir de Cabo Canaveral, na Flórida, EUA.   Há dois anos atrás, cientistas que usavam o icónico Telescópio Espacial Hubble descobriram duas novas luas em órbita de Plutão, perfaz