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Mostrando postagens de abril 27, 2015

Júpiter tornou possível a existência da Terra

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Viajando na direção do Sol, Júpiter abriu o caminho para a formação da Terra, com apoio de Saturno Júpiter pode ter aberto o caminho para a formação da Terra no início da história de nosso sistema solar. Na mitologia greco-romana, Júpiter é o rei dos deuses, divindade que destruiu a ancestral raça dos titãs para se tornar o vingativo e ciumento senhor dos céus e da Terra. Por mais estranho que possa parecer, a teoria científica dá crédito a essa ficção histórica. Na posição de maior e mais pesado objeto orbitando nosso sol, Júpiter é o senhor dos planetas, uma força dominante no sistema solar. Eras atrás, enquanto atirava destroços remanescentes da formação planetária para fora de nosso sistema solar, Júpiter provavelmente também lançou alguns deles na direção de nosso globo primordial, o que trouxe parte da água que atualmente preenche nossos oceanos. Júpiter ainda pastoreia conjuntos de asteroides, impulsionando ocasionalmente alguns deles para o espaço interestelar ou col

Estudo mostra que buracos negros não apagam por completo

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Alguns cientistas têm defendido por décadas que os buracos negros são vazios infinitos, entidades que sugam toda informação ao redor e que então evaporam sem deixar nenhuma pista para trás do que continha neles, mas um novo estudo publicado na revista Physical Review Letters, mostra que essa hipótese pode estar incorreta. Nos anos de 1970, Stephen Hawking propôs que os buracos negros eram capazes de irradirar partículas, e que a energia perdida durante esse processo poderia fazer com que os buracos negros se encolhessem e eventualmente desaparecessem. Ele posteriormente concluiu que as partículas emitidas por um buraco negro não forneceriam pistas sobre o que localizava-se dentro dele, significando que qualquer informação presente dentro do buraco negro iria desaparecer completamente uma vez que a entidade evapora-se. Apesar de Hawking mais tarde ter dito que ele estava errado e que a informação poderia sim escapar dos buracos negros, o tema de se e como seria possível recuper

O centro abarrotado de estrelas de Messier 22

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A imagem acima, feita pelo Telescópio Espacial Hubble, das agências espaciais NASA e ESA,  mostra a parte central do aglomerado globular de estrelas conhecido como Messier 22, ou simplesmente, M22. Aglomerados globulares, são, na verdade, coleções esféricas de estrelas empacotadas de forma muito densa, e que representam as relíquias dos primeiros anos de vida do universo, com idades tipicamente entre os 12 e 13 bilhões de anos. Se considerarmos que a idade do universo é considerada como sendo de 13.8 bilhões de anos, pode-se concluir que esses objetos são realmente muito antigos. O Messier 22 é um dos cerca de 150 aglomerados globulares de estrelas que se localizam na Via Láctea e estando a uma distância de cerca de 10000 anos-luz é também considerado o aglomerado globular mais próximo da Terra. Ele foi descoberto em 1665 por Abraham Ihle, sendo um dos primeiros aglomerados globulares a serem descobertos. Isso não é nenhuma surpresa considerando que ele é um dos aglomerados

Camadas e dunas escuras na superfície de Marte

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A imagem acima mostra uma depressão circular na superfície de Marte e foi adquirida no dia 5 de Janeiro de 2015, pela câmera High Resolution Imaging Science Experiment (HiRISE) a bordo da sonda Mars Reconnaissance Orbiter (MRO). A sonda está orbitando Marte desde Março de 2006 e completou 40000 órbitas ao redor do planeta no dia 7 de Fevereiro de 2015. O alvo dessa observação é uma depressão circular numa unidade escura associada com um campo de cones a nordeste. Na escala da imagem feita pela Context Camera da MRO, que fornece uma visão aérea vasta para fornecer o contexto para as futuras análises de alta resolução, a depressão parece expor camadas especialmente nos lados ou nas paredes, que são sobrepostas por areias escuras presumidamente associada com a unidade escura. A resolução da câmera HiRISE, que é de longe maior do que da Context Camera e sua marca maior, pode ajudar a identificar possíveis camadas. A HiRISE é um dos seis instrumentos da sonda Mars Reconnaiss