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Mostrando postagens de agosto 21, 2012

Qual foi o último grande meteoro a cair num continente?

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Não faz tanto tempo assim. O último grande meteoro se chocou contra um continente há 104 anos, provocando uma explosão com potência mil vezes maior que a da bomba de Hiroshima. Só não virou a maior tragédia da história humana porque ele caiu em um lugar desabitado, a região de Tunguska, na Sibéria (no norte da Rússia). As únicas vítimas da pancada espacial foram árvores. E põe árvore nisso: uma floresta de 2 mil quilômetros quadrados, uma área pouco maior que a da cidade de São Paulo, foi derrubada. Na verdade, o que aconteceu nesse evento não foi exatamente um impacto, já que a rocha explodiu a aproximadamente 5 quilômetros de altura. Os astrônomos estimam que esse bloco tinha mais ou menos 70 metros de diâmetro e, por ser tão grande e rápido, não resistiu ao atrito com a atmosfera e se incendiou ainda no ar. Mas a natureza dele ainda é um mistério. Como o meteoro não deixou vestígios depois da explosão, os pesquisadores acham que a coisa não era uma pedra comum, daquelas que vêm

O que são e para que servem os aceleradores de partículas?

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Acelerador de partículas - LHC "Large Hadron Collider" no CERN. Eles são os maiores laboratórios já construídos pelo homem. Por fora, parecem grandes túneis, que podem ser retos ou em forma de anel e ter vários quilômetros de extensão. Dentro deles, as partículas que compõem os átomos - como prótons e elétrons - são aceleradas a velocidades próximas à da luz. Durante o trajeto pelo grande túnel, elas se chocam contra obstáculos ou até mesmo umas com as outras. Para quê? Para os cientistas entenderem melhor os mais ínfimos componentes da matéria. Os quarks, por exemplo, que formam prótons e nêutrons, só foram descobertos em aceleradores. Só com esse tipo de equipamento é possível quebrar partículas incrivelmente densas e milhões de vezes menores que o átomo. Por um lado, dá para dizer que os aceleradores são uma espécie de gigantesco microscópio, já que permitem ao observador saber o que há dentro das menores partículas. Por outro, podem ser considerados um tipo de

Curiosity movimenta seu braço robótico pela primeira vez em Marte

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Nasa divulgou imagens do movimento do braço robótico.Foto: EFE O robô Curiosity , que aterrissou há duas semanas em Marte, movimentou seu braço robótico pela primeira vez desde que foi lançado pela Nasa, em novembro de 2011. O braço, de 2,1 metros de comprimento, inclui uma câmera, uma broca e um espectrômetro, e foi desenvolvido para recolher amostras de pó de rocha e terra através de um mecanismo especial.   O engenheiro-chefe de testes e operações do braço robótico do Curiosity, Matt Robinson, assinalou em comunicado que ver a manobra "foi um grande momento".  Sua equipe usou as duas primeiras semanas para testar outras partes do robô antes de chegar a vez do braço mecânico. Trata-se de uma peça-chave para recolher amostras e levá-las aos instrumentos de análise instalados no robô. Os cientistas têm agora de calibrar os movimentos antes de o veículo explorador juntar as primeiras amostras. A manobra feita nesta segunda-feira serviu para testar os motores e compro

Nasa anuncia a próxima sonda que explorará Marte

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O robô é baseado na sonda Phoenix.Foto: Nasa/Divulgação A Nasa anunciou nesta segunda-feira que a próxima sonda a explorar Marte vai estudar o interior do planeta vermelho para entender porque ele evoluiu de maneira tão diferente da Terra. A InSight deverá ser lançada em 2016, afirma a agência espacial americana. O robô deverá usar instrumentos para determinar se o núcleo do planeta é líquido (como o da Terra) ou sólido e estudar as placas tectônicas de Marte. O estudo, afirma a agência, ajudará os cientistas a entender como os planetas rochosos se formam e evoluem. "A exploração de Marte é um prioridade para a Nasa, e a escolha da InSight assegura que vamos continuar a revelar os mistério do planeta vermelho e preparar o terreno para uma futura missão humana para lá", diz o diretor da Nasa, Charles Bolden. A missão, liderada pelo Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, na sigla em inglês), da Nasa, terá cooperação do Centro Nacional de Estudos Espaciais da França (CNES)