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Mostrando postagens de outubro 1, 2009

Excêntricas explosões estelares podem levar a reavaliação de supernovas

PARIS, (AFP) - Astrônomos na Europa e nos Estados Unidos detectaram os vestígios de duas explosões estelares que podem levar a uma reavaliação sobre as supernovas, anunciou a Agência Espacial Européia (ESA, na sigla em inglês). A equipe examinou dados de raios-X dos restos incandescentes de duas supernovas, DEM L238 e DEM L249, que foram estrelas que explodiram em uma galáxia vizinha.A maioria das supernovas ocorre quando uma estrela maciça fica sem combustível, seu núcleo sofre colapso e então, explode, deixando para trás uma estrela de nêutrons ou um buraco negro. Mas existe ainda uma supernova mais rara, denominada Tipo 1a, que começa com um sistema binário de duas estrelas que rodam uma em torno da outra. Uma é chamada de anã pequena - o núcleo minúsculo, extremamente quente e muito denso de uma velha estrela - e a outra é uma "gigante vermelha", uma estrela fria e em processo de envelhecimento que está ficando sem combustível. A teoria é que a massa flui da gigante

A maior explosão estelar do Universo

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O telescópio espacial Chandra , da agência espacial norte-americana, registou a explosão estelar mais brilhante de sempre. A descoberta pode revelar a existência de um novo tipo de supernova. A enorme estrela, baptizada de SN2006gy, é cem vezes mais energética do que uma supernova comum e 150 vezes mais maciça do que o Sol. A sua dimensão, semelhante à primeira geração de estrelas do Universo, permite compreender como morreram as primeiras estrelas. Uma supernova ocorre quando a estrela esgota o seu combustível e entra em colapso através da acção da sua própria gravidade. Mas neste caso, o processo pode ter sido diferente. Os astrónomos da NASA acreditam que a produção excessiva de raios gama pelo núcleo da estrela pode ter causado uma perda de energia que levou ao seu colapso e à gigantesca explosão. De acordo com os astrónomos, uma explosão idêntica pode acontecer na nossa galáxia, com a estrela Eta Carinae, relativamente próxima do planeta Terra. Enquanto a SN2006gy está a

Cientistas desvendam história da formação das galáxias

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As fusões tendem a deixar as galáxias com uma aparência assimétrica e maciça Quase todas as grandes galáxias passaram por pelo menos uma fusão importante desde que o universo tinha seis bilhões de anos, segundo o maior estudo sobre sua forma e estrutura até hoje.   O estudo utilizou dados do Telescópio Espacial Hubble para analisar como teria sido a aparência de 21.092 galáxias quando o universo - hoje com cerca de 13,7 bilhões de anos - tinha entre 5,2 bilhões e 11,2 bilhões de anos.  As fusões tendem a deixar as galáxias com uma aparência assimétrica e maciça, e com base em análises de computador dessas características, o astrofísico Christopher Conselice da Universidade de Nottingham, Reino Unido, e seus colegas encontraram indícios de pelo menos duas mil fusões durante essa época.  E les também encontraram uma correspondência entre o período de fusões e os episódios de explosões estelares. Conselice acrescenta que uma redução significativa das fusões, na época em que o unive