Princípio antrópico: o universo só está aqui porque nós existimos
Quem se debruçar um pouco sobre os números e leis na natureza, vai encontrar uma série de coincidências que os cosmólogos chamam de “coincidências antrópicas”, ou as coincidências que permitem que exista vida e, em última instância, que nós existamos. Entre as coincidências antrópicas, podemos citar a relação entre a força eletromagnética e a força gravitacional, ou a relação entre a massa do elétron e do próton, ou mesmo a relação de carga entre elétron e próton. Os valores das constantes e as leis da natureza no universo são tais que permitem que as estrelas existam, que elas produzam elementos mais pesados que o hidrogênio, que elas tenham um tempo de vida inverso à sua massa (quanto maior a estrela, mais curta a vida, e mais pesado o elemento que ela é capaz de produzir), que o carbono tenha quatro ligações, que as ligações químicas sejam possíveis e mais uma série de fatores necessários para que exista vida. Ou seja, tudo isso torna o universo possível, e, em última instânci