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Mostrando postagens de julho 26, 2011

Por do Sol em Orion

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Créditos:ESA / Hubble & NASA A M agnífica nebulosa de reflexão NGC 2023 encontra-se cerca de 1500 anos-luz da Terra. Essa nebulosa encontra-se dentro da constelação de Orion , o Caçador , numa área do céu famosa, perto das conhecidas Nebulosas Flame e da Cabeça de Cavalo . A estrutura inteira da NGC 2023 é vasta, ela tem quatro anos-luz de diâmetro. Nessa imagem feita pelo telescópio Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA aparece somente a parte sul com sutis sombras de cores que lembram de perto o pôr-do-Sol na Terra. A NGC 2023 envolve uma massiva estrela do tipo-B.  Essas estrelas são grandes, brilhantes e apresentam coloração branco azulada, possuem uma alta temperatura na superfície, sendo algumas vezes mais quente que o Sol. A energia emitida pela estrela tipo-B da NGC 2023 ilumina a nebulosa, resultando em seu alto brilho superficial, uma boa notícia para os astrônomos que desejam estudá-la. A estrela propriamente dita localiza-se fora do campo de visão, na

Viagem no tempo: fótons não ultrapassam velocidade da luz

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Uma equipe de físicos da Universidade de Hong Kong afirma ter conseguido uma medição direta do precursor óptico de um único fóton, demonstrando que fótons individuais não podem viajar mais rápido do que a luz no vácuo. O estudo reafirma a teoria de Einstein de que nada viaja mais rápido do que a velocidade máxima da luz e fecha um debate de uma década sobre a velocidade de um fóton individual. Cientistas demonstraram que o precursor óptico, a parte frontal e mais veloz do fóton, não supera a velocidade máxima da luz. [Imagem: Zhang et al./PRL] Limite da velocidade da luz Para Einstein, nada pode viajar mais rápido do que a velocidade máxima da luz. Mas esta é a primeira demonstração experimental de que os chamados precursores ópticos - uma espécie de parte frontal da onda de luz, sua porção que viaja mais rapidamente - existem ao nível dos fótons individuais e que eles são, como se previa, a parte mais rápida do pacote de onda, mesmo em um meio superluminal. Ou seja, se há alguém qu

Messier 101: A Galáxia do Cata-Vento é Observada pelo WISE da NASA

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Uma grande galáxia espiral domina essa imagem feita pelo Wide-field Infrared Survey Explorer da NASA , ou WISE . A galáxia normalmente conhecida como Galáxia do Cata-Vento, foi designada como o objeto número 101 pelo astrônomo Charles Messier em seu catálogo de coisas nebulosas no céu que não são cometas. Leia a matéria completa em: http://cienctec.com.br/wordpress/?p=15477 Créditos: Ciência e Tecnologia

Quanto tempo um meteoro demora para cair na Terra?

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Um minuto, mais ou menos. Essas rochas espaciais entram na atmosfera terrestre a velocidades absurdas, que podem chegar a 260000 km/h. Nesse pique, elas não demorariam nem dois segundos para se espatifar no solo. A atmosfera, porém, trata de freá-las violentamente. Para um corpo tão rápido, as camadas de ar que envolvem a Terra funcionam como uma parede de concreto, capaz de barrar a maioria das mais de mil toneladas de pedras que ameaçam cair sobre nós diariamente. "Elas são, na maior parte, objetos de apenas 1 milímetro, que se desintegram rapidamente", diz o astrônomo José Williams, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em São José dos Campos, SP. O atrito com os gases eleva a temperatura das pequeninas rochas a mais de 1500 °C, fazendo elas desaparecerem em brasas, no conhecido show das estrelas cadentes. Apenas uma minoria de rochas com alguns quilos de massa sobrevive à entrada na atmosfera e inicia um mergulho que começa a uma altitude de 120 quilômetro

Desvendada origem do anel gigante de vapor d’água de Saturno

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Plumas de água jorrando de Encélado. Ao menos quatro plumas distintas de gelo de água vomitam da região polar sul da lua Enceladus de Saturno. A luz refletida que sai do planeta está iluminando sua lua enquanto o Sol, posicionado quase diretamente atrás de Encéladus, está iluminando as plumas por trás. Esta vista mostra o lado da lua voltado para Saturno (504 quilômetros de diâmetro). O norte é para cima. A imagem foi tirada pela sonda Cassini em 25 de dezembro de 2009. Crédito: NASA/JPL/Space Science Institute. Cientistas do observatório espacial Herschel da ESA (Agência Espacial Europeia) desvendaram um mistério de 14 anos acerca da origem de um torus gigante – uma enorme rosquinha – de vapor d’água ao redor da atmosfera superior do planeta Saturno. Segundo relato publicado hoje no site da ESA, o fenômeno é causado por jatos de água expelidos por sua lua Enceladus, única lua do Sistema Solar capaz de influenciar a composição química de seu planeta. Os jatos de vapor d’água são

Nebulosa “Bola de Futebol” pode ajudar a entender mistérios da morte de estrelas

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  Um astrônomo amador fez uma descoberta que pode ser muito útil aos cientistas: uma nebulosa planetária em forma de bola de futebol, que foi nomeada Kronberger 61 , ou Kn 61 . A nebulosa está localizada em um pequeno pedaço do céu que está sendo monitorado de perto pelo Telescópio Espacial Kepler. A Kn 61 é nomeada em homenagem a seu descobridor, o austríaco Matthias Kronberger, um astrônomo amador que encontrou o objeto usando dados fornecidos pela Digital Sky Survey (maior levantamento astronômico que existe hoje). Kronberger e outros observadores amadores do céu são encorajados pelos astrônomos profissionais a analisar especificamente a parte do universo que o Kepler cobre. Os cientistas explicam que, sem essa colaboração dos amadores, essa descoberta provavelmente não teria sido feita antes do fim da missão de Kepler. egundo os pesquisadores, a Kn 61 pode ajudá-los a entender melhor estas estruturas únicas, que são criadas pelos últimos suspiros de estrelas morrendo. Observações

Galáxia NGC 474:Misturador Cósmico

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Créditos e direitos autorais : P.-A. Duc(CEA,CFHT) O que está acontecendo com a galáxia NGC 474 ? As múltiplas camadas de emissão parecem estranhamente complexas e inesperadas dada a aparência pouco tentadora sem feições interessantes em imagens menos profundas da galáxia. A causa da existência dessas conchas é atualmente desconhecida, mas possivelmente elas surgiram devido a caudas de maré relacionadas a detritos remanescentes da absorção de numerosas pequenas galáxias no último bilhão de anos. De maneira alternativa as conchas podem ser como ondas em um lago, onde a colisão em andamento com a galáxia espiral logo acima da NGC 474 está causando uma densidade de ondas ondulando o gigante galáctico. Apesar da origem dessas conchas ser ainda tópico de pesquisa, a imagem acima destaca de forma dramática o aumento no consenso de que no mínimo algumas galáxias têm se formado num passado recente, e que os halos externos da maior parte das grandes galáxias não são realmente suaves mas sim co