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Mostrando postagens de junho 5, 2014

100 milhões de planetas na nossa Galáxia podem albergar vida complexa

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De acordo com um estudo publicado a semana passada por dois cientistas anteriormente da Universidade do Texas em El Paso (UTEP) e colegas na sua revista online, Challenges, o número de planetas em que a vida complexa poderá existir na Via Láctea poderá ser tão alto quanto 100 milhões.  Segundo o autor principal do artigo já revisto por pares, o Dr. Louis Irwin, Professor Emérito e ex-presidente do departamento de Ciências Biológicas da UTEP, "isto constitui a primeira estimativa quantitativa do número de mundos na nossa Galáxia que podem abrigar vida acima do nível microbiano, com base em dados objectivos.  Irwin e colegas examinaram a lista crescente de mais de um milhar de exoplanetas conhecidos (planetas noutros sistemas estelares). Usando uma fórmula que considera a densidade planetária, temperatura , substrato (líquido, sólido ou gasoso), a química, a distância da sua estrela central, e idade, a equipa de Irwin calculou um "índice de complexidade biológica (ICB)&quo

Hubble revela uma visão colorida do Universo

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Astrônomos usando o Telescópio Espacial Hubble capturaram a mais compreensiva imagem já montada do Universo em evolução – e uma das mais coloridas. O estudo é chamado de Ultraviolet Coverage of the Hubble Ultra Deep Filed (UVUDF). Antes dessa pesquisa, os astrônomos estavam numa posição curiosa. Eles sabiam muito sobre a formação de estrelas que ocorre nas galáxias próximas, graças aos telescópios de UV como o Observatório Galex da NASA, que operou de 2003 a 2013.  E graças, à capacidade de obter imagens no visível e no infravermelho próximo do Hubble, eles também estudaram o nascimento das estrelas nas galáxias mais distantes. Nós vemos essas distantes galáxias em seus estágios mais primitivos devido à vasta quantidade de tempo que a luz leva para nos atingir. Contudo, entre 5 a 10 bilhões de anos-luz de distância de nós – correspondendo a um período de tempo quando as estrelas mais distantes do universo nasceram – existe uma falta de dados necessários para compreender por co

WR 104: Um sistema estelar em redemoinho

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Créditos de imagem e direitos autorais: P. Tuthill (U. Sydney) & J. Monnier (U. Michigan), Keck Obs., ARC, NSF Pode esse gigantesco redemoinho, um dia nos destruir? Provavelmente não, mas investigações do incomum sistema Wolf-Rayet 104 tem se tornado uma ameaça inesperada. O incomum padrão de redemoinho foi criado por ventos energéticos de gás e poeira que são expelidos e se entrelaçam enquanto duas estrelas massivas se orbitam mutuamente. Um dos componentes do sistema é uma estrela Wolf-Rayet, uma esfera tumultuada nos últimos estágios de evolução, antes de explodir em uma supernova – um evento possível de ocorrer a qualquer momento no próximo milhão de anos.  Pesquisas sobre o padrão espiral da poeira emitida, contudo, indica que estamos olhando quase diretamente para baixo ao longo do eixo de rotação do sistema – possivelmente, o mesmo eixo pelo qual um poderoso jato emergiria de uma supernova acompanhada de uma explosão de raios-gamma. Agora a supernova WR 104 por si só, ser