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Mostrando postagens de fevereiro 23, 2021

Pesquisadores descobrem a origem das duas luas de Marte

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  Fobos e Deimos são fragmentos de um antigo satélite natural marciano que foi destruído após uma grande colisão As duas luas de Marte: Fobos (à esquerda) e Deimos (à direita)  NASA Uma pesquisa do Instituto Federal de Tecnologia de Zurique (ETH, na sigla em alemão), descobriu que ambas as luas de Marte, Fobos e Deimos, são fragmentos do que já foi um dia um satélite marciano muito maior, destruído por uma grande colisão com um asteroide há cerca de 2,7 bilhões de anos. O estudo foi publicado recentemente na revista científica Nature Astronomy.   Para chegar a esta conclusão, dados sísmicos da missão InSight, da Nasa, a agência espacial norte-americana, foram inseridos em uma simulação de computador para determinar as órbitas históricas de ambas as luas e, posteriormente, combinados com medições feitas por outras sondas do planeta vermelho. Os dados mostraram que os satélites naturais teriam, em algum ponto, cruzado o caminho um do outro, o que leva os cientistas a crer que provavelmen

Cerâmica em meteoritos questiona teoria de formação do Sistema Solar

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O nosso Sistema Solar não tinha as condições amenas e constantes que se acreditava até agora. [Imagem: NASA/JPL-Caltech] Formação dos planetas   A teoria atual de formação dos planetas propõe que um disco protoplanetário - o material que sobrou da formação da estrela e que continua girando ao seu redor - aos poucos coalesce em aglomerados que irão formar os planetas e luas.   A visão predominante é que o nosso Sol, por exemplo, esfriou suave e continuamente, e os objetos que se formaram ao seu redor nasceram a partir do gás e da poeira, que se condensaram aos poucos.   Mas não foi bem isso que Justin Hu e Nicolas Dauphas, da Universidade de Chicago, nos EUA, encontraram quando começaram a estudar pequenos pedaços de cerâmica encontrados no interior de meteoritos, que são verdadeiras cápsulas do tempo porque seu interior mantém um registro das condições prevalecentes no momento da formação do Sistema Solar.   Um tipo particular de meteorito, chamado condrito carbonáceo, geralmen

O primeiro buraco negro detectado é mais massivo do que pensávamos

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Novas evidências indicam que o objeto tem 21 vezes a massa do Sol e está a 7.200 anos-luz de nós. Até então, falava-se em 15 massas solares. Impressão artística do sistema Cygnus X-1. Um buraco negro de massa estelar orbita com uma estrela companheira localizada a 7.200 anos-luz da Terra. Crédito: Centro Internacional de Pesquisa em Radioastronomia. Novas observações do primeiro buraco negro já detectado levaram os astrônomos a questionar o que sabem sobre os objetos mais misteriosos do Universo. Publicada hoje na revista Science , a pesquisa mostra que o sistema conhecido como Cygnus X-1 contém o buraco negro de massa estelar mais massivo já detectado sem o uso de ondas gravitacionais.   Cygnus X-1 é um dos buracos negros mais próximos da Terra. Foi descoberto em 1964, quando um par de contadores Geiger foi carregado a bordo de um foguete suborbital lançado do Novo México. O objeto foi o foco de uma famosa aposta científica entre os físicos Stephen Hawking e Kip Thorne, com Hawking

Astrónomos publicam mapa que mostra 25.000 buracos negros supermassivos

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  Mapa do céu que mostra 25.000 buracos negros supermassivos. Cada ponto é um buraco negro supermassivo na sua própria galáxia. Crédito: LOFAR/Levantamento LOL Uma equipe internacional de astrónomos publicou um mapa do céu mostrando mais de 25.000 buracos negros supermassivos. O mapa, a ser publicado na revista Astronomy & Astrophysics, é o mapa celeste mais detalhado no campo das chamadas baixas frequências de rádio. Os astrónomos usaram 52 estações com antenas LOFAR espalhadas por nove países europeus.   Estrelas ou buracos negros?   Para olhos não treinados, o mapa do céu parece conter milhares de estrelas, mas na verdade são buracos negros supermassivos. Cada buraco negro está localizado numa galáxia diferente e distante. As emissões de rádio são emitidas por matéria que foi ejetada ao se aproximar do buraco negro.   O líder de investigação, Francesco de Gasperin (anteriormente da Universidade de Leiden, Países Baixos, agora da Universidade de Hamburgo, Alemanha), diz ac