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Mostrando postagens de setembro 25, 2012

As ‘tragadas sombrias’ causaram colossais buracos negros galácticos?

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Um processo chamado de Dark Gulping (‘tragadas sombrias’ em tradução livre) pode responder um dos maiores mistérios da astronomia: como, quando o universo ainda estava em seus primeiros milhões de anos de idade, foram formados buracos negros gigantescos que ficam no centro das galáxias? A grande maioria das galáxias, talvez todas elas, possuem um forte centro gravitacional, um buraco negro supermassivo que teria o tamanho aproximado de nosso sistema solar. Este buraco negro é o que mantem todos os astros de uma galáxia unidos em forma aspiralada. Cientistas desenvolveram um modelo para estudar interações gravitacionais entre o halo invisível de matéria escura e cada galáxia. Essas interações fazem com que a matéria escura forme um centro compacto de massa, que pode ser gravitacionalmente instável, dependendo das propriedades da matéria escura. Se esse esquema for perturbado por algo, essa massa escura central entraria em colapso de forma muito rápida, e sem deixar um traço de

Onde estão as estrelas desta região do espaço?

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O que mais impressiona nessa região repleta de estrelas? Certamente é a falta delas. Mas esse misterioso espaço escuro que aparece no meio da região cheia de estrelas não está realmente vazio. Essa forma cósmica escura é a Nebulosa Pipe, também conhecida como Barnard 59. Ela está localizada a cerca de 600-700 anos-luz da Terra na direção da constelação de Ophiuchus (Serpentário). Pipe cria essa região negra no espaço porque é uma nebulosa escura. Essas nebulosas são espessas concentrações de gás e poeira visíveis quando obscurecem parte de uma nebulosa brilhante. A Nebulosa Pipe bloqueia a luz proveniente das estrelas de fundo localizadas próximo do centro da Via Láctea. Essa incrível imagem foi registrada pelo Wide Field Imager, instrumento acoplado ao telescópio MPG/ESO de 2.2 metros, localizado no Observatório de La Silla, no Chile. Fonte: Hypescience.com

Buracos negros tem forma de rosquinha

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Você não vai querer comer um, mas pode se reconfortar em saber que um buraco negro e o material ao seu redor têm o formato de uma rosquinha (ou um donut), não importando a massa do buraco negro. Os buracos negros não podem ser observados diretamente, pois tem uma atração gravitacional tão poderosa que absorvem a própria luz. Mas eles podem ser detectados através dos objetos que são afetados por este campo gravitacional, ou horizonte de eventos. Objetos que estão entrando no buraco negro emitem uma poderosa radiação, pois aceleram quase à velocidade da luz e se superaquecem. “Esse ambiente deveria ser muito bagunçado e complicado, mas toda a matéria que está fluindo para buracos negros tem a mesma aparência, não importando o quão massivo ele seja”, disse Barry McKernan, professor da Universidade Municipal de Nova York. Barry e seus colegas analisaram os dados de 245 núcleos de galáxias com seus colossais buracos negros no interior. Estes buracos negros se alimentam de gás que p

Há 20 anos, Nasa lançava sonda Mars Observer à órbita marciana

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A sonda foi lançada com o objetivo de realizar um estudo detalhado das características topográficas, geológicas e geofísicas do Planeta Vermelho, a partir de sua órbita.Foto: Nasa/Divulgação No dia 25 de setembro de 1992, a Nasa pôs em prática uma ambiciosa missão. A sonda espacial Mars Observer foi lançada com o objetivo de realizar um estudo detalhado das características topográficas, geológicas e geofísicas do Planeta Vermelho, a partir de sua órbita. Nas costas desse plano, havia um grande fardo a carregar, já que, 17 anos antes, a agência espacial americana enviou a Marte as duas naves do projeto Viking, o qual entrou para a história como a primeira missão a pousar de forma segura na superfície de outro planeta. O amplo sucesso desse projeto anterior contribuiu para a expectativa de que o êxito se repetisse. Em agosto de 1993, no entanto, três dias antes de ingressar na órbita de Marte, a comunicação com a sonda Mars Observer foi perdida. O que permaneceu, para os cientis

Chandra mostra que Via Láctea está rodeada por halo de gás quente

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Esta ilustração de artista mostra um enorme halo de gás quente (azul) em torno da Via Láctea. Também são visíveis, para baixo e para a esquerda da nossa Galáxia, as Nuvens de Magalhães. O halo gasoso está desenhado com um raio de aproximadamente 300.000 anos-luz, embora possa ser muito maior. Crédito: NASA/CXC/M. Weiss; NASA/CXC/Ohio State/A. Gupta et al. Astrónomos usaram o Observatório de Raios-X Chandra da NASA para desvendar evidências de que a Via Láctea está embebida num enorme halo de gás quente que se prolonga por centenas de milhares de anos-luz. A massa estimada do halo é comparável à massa de todas as estrelas na Galáxia. Se o tamanho e massa deste halo gasoso for confirmado, poderá ser também uma explicação para o que é conhecido como o problema do "barião desaparecido" da nossa Galáxia. Num estudo recente, uma equipa de cinco astrónomos usaram dados do Chandra, do observatório espacial XMM-Newton da ESA e do satélite japonês Suzaku para colocar limites

Quasares os devoradores do cosmo - Parte 2

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Corpos celestes encontrados nos confins do universo, os quasares emitem tanta radiação que tornam impossível a vida como a conhecemos À medida que vai sendo sugada pelo buraco negro relacionado ao quasar, a matéria se junta numa estrutura espiralada cuja temperatura chega a milhões de graus. Calcula-se que entre 65 mil e 100 mil quasares sejam visíveis atualmente, mas eles eram bem mais comuns há bilhões de anos. Para os astrônomos, estudar esses objetos significa não apenas investigar os extremos da matéria, mas também vislumbrar momentos essenciais da evolução do universo. Segundo a teoria mais aceita hoje em dia, quando as primeiras galáxias surgiram, buracos negros se formaram em seus núcleos. Um buraco negro é um objeto do qual praticamente nada (nem mesmo a luz) pode escapar, e seu tamanho aumenta à medida que ele vai devorando mais matéria. Por isso, ficar no centro da galáxia é perfeito para ele, pois sempre haverá abundância de “alimento” ali. Conforme a matéria

Curiosity Termina Inspeção de Sua Primeira Rocha Em Marte

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O rover Curiosity da NASA tocou uma rocha marciana com o seu braço robótico pela primeira vez no dia 22 de Setembro de 2012, acessando quais os elementos químicos que constituem a rocha chamada de Jake Matijevic. Após uma curta jornada que precedeu o dia em que o rover tocou a rocha com seu braço robótico, o Curiosity colocou o seu Alpha Particle X-Ray Spectrometer (APXS) em contato com a rocha durante o 46º dia marciano de trabalho, ou sol. O instrumento APXS está localizado numa torre no final do braço robótico do rover de 2.1 metros de comprimento. O Mars Hand Lens Imager (MAHLI), localizado na mesma torre, foi usado para inspecionar de forma detalhada a rocha. Ambos os instrumentos foram também usados na rocha Jake Matijevic no Sol 47, que correspondeu ao dia 23 de Setembro de 2012. O instrumento Chemistry and Camera, ou ChemCam, que atirou pulsos laser em um alvo desde o topo do mastro do rover Curiosity, também acessou os elementos químicos da rocha Jake Matijevic. Usand

O Novo Cometa C/2012 S1 (ISON)

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Astrônomos anunciaram há poucas horas a descoberta de um novo cometa, o C/2012 S1 (ISON). O cometa foi recém descoberto em 21 de Setembro 2012 pelo Observatório ISON-Kislovodsk. Atualmente localizado além da órbita de Júpiter, e está se dirigindo para um encontro com o sol no próximo ano. Em novembro de 2013, ele vai passar a menos de 0.012 UA (1,8 milhões de km) a partir da superfície solar. Segundo os astrônomos o seu destino final permanece desconhecido e possivelmente o novo cometa vem da nuvem de Oort. Este cometa pode se tornar um objeto visível a olho nu no período de Novembro de 2013 a Janeiro de 2014. A maioria dos objetos chamamos de cometas orbitam o Sol a distâncias imensas, alguns a mais de 50.000 unidades astronômicas (unidade astronômica é definida como a distância do Sol à Terra). É o limite exterior da nuvem de Oort que define o limite do nosso sistema solar. É aqui que o efeito gravitacional do Sol torna-se mínimo. Acredita-se que os objetos, tais como cometas,

Esferas incomuns em Marte

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Crédito da imagem: Mars Exploration Rover Mission , Cornell , JPL, da NASA Por que essas estranhas e pequenas esferas estão em Marte? O rover Opportunity da NASA teve a chance de cruzar com essas feições de forma incomum no começo de mês de Setembro de 2012enquanto explorava um local conhecido como Kirkwood perto do anel da Cratera Endeavour em Marte. A imagem acima foi feita pelo Imageador Microscópico da Opportunity e mostra que parte do solo perto do rover está coberta com essas esferas pouco comuns, cada uma com aproximadamente 3 milímetros de diâmetro. A primeira vista, as esferas em alguns casos fraturadas se assemelham às pequenas rochas esféricas apelidadas de blueberries observadas pelo rover Opportunity oito anos atrás, mas essas esferas são densamente compactadas e possuem pouco conteúdo de ferro. Embora saiba-se que essas esferas se formaram naturalmente, o processo exato que as originou ainda é um mistério. O rover Opportunity, uma versão anterior de rovers, que