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Mostrando postagens de agosto 15, 2018

6 fatos extremos sobre as estrelas de nêutrons

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As estrelas de nêutrons estão entre os objetos mais extremos do universo. Elas são formadas quando estrelas massivas, com cerca de oito vezes a massa do Sol, estão em seus últimos momentos de vida. Enquanto a maior parte do material da estrela é expelido para o universo em uma supernova, seu núcleo colapsa para criar uma estrela de nêutrons, a forma mais densa de matéria observável no universo. A gravidade é tão forte nestes objetos que ela pressiona o material sobre si mesmo com tanta força que os prótons e os elétrons se combinam para produzir nêutrons – daí o nome “estrela de nêutrons”. As estrelas de nêutrons mantêm sua massa extremamente densa – de cerca de 1,5 vezes a massa do Sol – dentro de um diâmetro entre 20 e 30 quilômetros (a imagem do item 2 mostra o tamanho de uma estrela de nêutrons comparado com o da cidade canadense de Montreal). Elas são tão densas que uma única colher de chá de seu material pesaria um bilhão de toneladas. O site Simmetry Magazine seleciono

Estrelas Anãs Negras: O Fim (Teórico) da Evolução Estelar

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 Telescópio Espacial Hubble da NASA captura um campo de cascas estelares. Essas antigas anãs brancas têm entre 12 e 13 bilhões de anos, apenas um pouco mais jovens que o próprio universo. Em teoria, as anãs brancas acabarão por deixar de emitir luz e calor e tornar-se anãs negras.Crédito: NASA e H. Richer (Universidade de British Columbia). O último estágio da evolução estelar é uma anã negra. Uma vez que não emitem calor ou luz, esses objetos constituíam um desafio para serem detectados se eles realmente existissem atualmente.  No entanto, com menos de 14 mil milhões de anos, o universo ainda é demasiado jovem para ter criado quaisquer anãs negras!  A estrela que não tenha massa necessária para explodir em supernova tornar-se-á uma anã branca, uma estrela "morta" que queimou todo o seu hidrogénio e hélio. Mas a anã branca permanece quente durante algum tempo. Depois de passar tempo suficiente, todo o calor residual será irradiado para fora da estrela. Já sem emit

Em uma região massiva do espaço, os astrônomos encontram muito menos galáxias do que esperavam

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Simulação computacional da distribuição da matéria no universo.As regiões laranja hospedam galáxias; estruturas azuis são gás e matéria escura.Um estudo da Universidade da Califórnia demonstrou que as regiões opacas do universo são como os grandes vazios na distribuição da galáxia nessa imagem, porque muito pouca luz das galáxias é capaz de atingir essas regiões e torná-las transparentes. Crédito: Colaboração TNG Os astrônomos da Universidade da Califórnia, incluindo três da UCLA, resolveram um mistério sobre o universo primitivo e suas primeiras galáxias. Os astrônomos sabem que há mais de 12 bilhões de anos, cerca de 1 bilhão de anos após o Big Bang, o gás no espaço profundo era, em média, muito mais opaco do que é agora em algumas regiões, embora a opacidade variasse de lugar para lugar. Mas eles não tinham certeza sobre o que causou essas variações. Para saber por que as diferenças ocorreram, os astrônomos usaram um dos maiores telescópios do mundo, o telescópio Subaru

A formação e evolução do Sistema Solar

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A formação e evolução do Sistema Solar iniciou-se a cerca de 4,568 bilhões de anos com o colapso gravitacional de uma pequena parte de uma nuvem molecular. A maior parte da massa colapsada ficou no centro, formando o Sol, enquanto que o resto achatou, devido à força gravitacional, tornando-se num disco protoplanetário, que mais tarde viria a formar os planetas, luas, asteroides e outros corpos menores do sistema solar.  Este modelo amplamente aceite, conhecido por hipótese nebular, foi desenvolvido no século XVIII por Emanuel Swedenborg, Immanuel Kant e Pierre Simon Laplace. O desenvolvimento desta teoria teve um grande impacto noutras disciplinas científicas, como a astronomia, física, geologia e planetologia. Desde o início da era espacial na década de 50 e da descoberta de exoplanetas na década de 90, o modelo têm sido testado e melhorado para que possa explicar as novas observações. O Sistema Solar evoluiu bastante desde o momento da sua formação. Muitas das luas se form