E se não encontrarmos nada na nossa busca por vida para lá da Terra?

E se passarmos décadas a construir telescópios avançados para procurar vida noutros planetas e ficarmos de mãos a abanar? Um estudo recente abordou esta questão, explorando o que podemos aprender sobre a vida no Universo - mesmo que não detetemos sinais de vida ou habitabilidade. Utilizando modelos estatísticos avançados, a equipe de investigação procurou explorar o número de exoplanetas que os cientistas deveriam observar e compreender antes de declarar que a vida para além da Terra é comum ou rara. Ilustração de um hipotético planeta coberto de água. Crédito: NASA/JPL-Caltech "Mesmo uma única deteção positiva mudaria tudo - mas até lá, temos de nos certificar que estamos a aprender tanto quanto possível com o que não encontramos", disse Daniel Angerhausen, professor na ETH Zurique e afiliado do Instituto SETI. O desafio dos resultados nulos Na ciência, por vezes, mesmo não encontrando algo, é possível obter informações importantes. Quando os cientistas procuram vida...