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Mostrando postagens de outubro 23, 2019

NASA divulga nova imagem da supernova Tycho — ou o que sobrou dela

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Remanescente da supernova Tycho (Imagem: X-ray: NASA/CXC/RIKEN & GSFC/T. Sato et al; Optical: DSS) A NASA divulgou a mais recente imagem da supernova Tycho — ou melhor, o que sobrou dela, já que a supernova em si foi a explosão de uma estrela observada em novembro de 1572. A imagem foi gerada com dados do Observatório de Raios-X Chandra, e revela um padrão estranho de aglomerados brilhantes e de áreas mais apagadas. Desde o início de suas atividades, o Chandra registra imagens de remanescentes como esta, e a nova imagem divulgada pela NASA pode responder várias perguntas sobre esse tipo de objeto cósmico. Por exemplo, o que causa esses aglomerados de pontos brilhantes e outros mais apagados depois da explosão? Aliás, é a explosão que causa isso, ou esse fenômeno é resultado de algum processo depois de a estrela ter explodido? Isso ainda não sabemos, mas essa imagem de Tycho, catalogado como objeto SN 1572, fornece pistas aos pesquisadores para encontrar essas respostas

Primeira identificação de um elemento pesado formado durante a colisão de duas estrelas de nêutrons

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Estrôncio recém-criado, um elemento usado em fogos de artifício, detectado no espaço pela primeira vez após observações com o telescópio do ESO Foi detectado pela primeira vez no espaço um elemento pesado recém formado, o estrôncio, após uma fusão de duas estrelas de nêutrons. Esta descoberta, feita com observações efetuadas pelo espectrógrafo X-shooter, montado no Very Large Telescope (VLT) do ESO, é publicada hoje na revista Nature. A detecção confirma que os elementos mais pesados do Universo podem se formar em fusões de estrelas de nêutrons, fornecendo uma peça que falta no quebra-cabeça da formação de elementos químicos. Em 2017, após a detecção das ondas gravitacionais que passaram pela Terra, o ESO apontou os seus telescópios, incluindo o VLT, para a fonte destas ondas: uma fusão de estrelas de nêutrons chamada GW170817. Os astrônomos suspeitavam que, se os elementos pesados se formassem efetivamente em colisões de estrelas de nêutrons, as assinaturas destes elemento