Novas observações do Telescópio Webb revelam que os buracos negros "desligam" rapidamente a formação estelar em galáxias massivas
Uma nova investigação publicada na revista Nature apresenta novas observações do Telescópio Espacial James Webb (JWST) que sugerem que os buracos negros impedem rapidamente a formação de estrelas em galáxias massivas, removendo de forma explosiva grandes quantidades de gás. Imagem, gerada por IA (inteligência artificial) de uma galáxia onde um buraco negro supermassivo impulsiona um fluxo de gás que retira a matéria-prima necessária para a formação estelar, levando à sua extinção. Crédito: Image Creator - Copilot Designer A equipe internacional descobriu que mais de 90% do vento galáctico é constituído por gás neutro, pelo que era praticamente invisível em estudos anteriores. Este trabalho é a primeira confirmação direta de que os buracos negros supermassivos são capazes de "desligar" as galáxias. A diferença entre este novo estudo e os anteriores reside no tipo de gás observado: até agora só era possível detetar gás ionizado, que é quente, ao passo que o JWST conseguiu det