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Mostrando postagens de setembro 8, 2010

Ejnar Hertzsprung

Ejnar Hertzsprung (1873 - 1967) Engenheiro químico e astrônomo dinamarquês nascido em Frederiksberg, próxima a Copenhagen, pioneiro em estudos sobre a luz das estrelas e como fotografá-las (1902) e do nascimento do nascimento e da morte destes astros. Formado na Copenhagen, Estudou engenharia química na Politécnica de Copenhague, onde desenvolveu seu interesse em química da fotografia e em astronomia e se tornou um especialista em fotoquímica. Trabalhou como um químico em St. Petersburg antes de voltar à Dinamarca para se tornar um astrônomo independente, quando foi o primeiro a estudar a existência de estrelas gigante e anãs. Foi convidado (1902) para trabalhar com Karl Schwarzschild (1873-1916) em Gottingen, e o acompanhou para o Observatório Astrofísico de Potsdam (1909) onde ele ficou até se mudar (1919) para Leiden para trabalhar com Willem de Sitter (1872-1934). Trabalhou como astrônomo até se aposentar no Observatório de Leiden no Países Baixos (1919-1944), tornando-se seu dire

Galáxias Espirais Devoram Anãs: Estruturas De Fusão Iluminam as Idéias Sobre a Evolução Galáctica

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Galáxias espirais crescem devorando galáxias anãs menores. À medida que elas as digerem, essas galáxias anãs sofrem severas distorções, formando estruturas como feixes de estrelas que ligam as duas galáxias e que também as envolve. Agora, pela primeira vez, uma nova pesquisa detectou essas estruturas em galáxias além da nossa vizinhança. Isso abre uma possibilidade de se testar nossa atual visão sobre a evolução das galáxias de uma nova maneira. Ao redor da Via Láctea e na vizinhança próxima conhecida como Grupo Local de Galáxias, as evidências de que as galáxias espirais estão devorando galáxias anãs são conhecidas desde 1997. Mas o Grupo Local onde existem apenas três grandes galáxias locais e uma quantidade imensa de galáxias anãs é uma amostra muito pequena para ver se as previsões teóricas da freqüência com a qual esse processo digestivo acontece se ajusta com as observações. Agora, pela primeira vez, uma nova pesquisa foi direcionada para detectar essas evidências de d

Um Quarteto de Luas em Saturno

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Um quarteto de luas de Saturno é observado com um anel prateado pela sonda Cassini e registrado nessa imagem aqui reproduzida. Da esquerda para a direita na imagem aparecem os seguintes satélites, Epimetheus (130 km de diâmetro), Janus (179 km de diâmetro), Prometheus (86 km de diâmetro) e Atlas (30 km de diâmetro). Essa imagem foi feita com a sonda apontando para o norte no lado iluminado dos anéis e um pouco acima do plano dos anéis. A imagem foi obtida na luz visível com a a câmera de ângulo restrito da Cassini no dia 27 de Julho de 2010. A imagem foi obtida a uma distância de aproximadamente 1.3 milhões de quilômetros de Janus, Prometheus e Atlas e a uma distância um pouco menor de 1.2 milhões de quilômetros de Epimetheus. A escala da imagem é de 8 km/pixel para Janus, Prometheus e Atlas e de 7 km/pixel para Epimetheus. Créditos:Ciência e Tecnologia

Imenso Anel Galáctico com 100000 Anos-Luz de Diâmetro

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Uma colisão de duas galáxias criou um objeto com a forma espetacular de um anel só que com dimensões cósmicas. A Galáxia Cartwheel é parte de um grupo de galáxias localizadas a aproximadamente 500 milhões de anos-luz de distância da Terra na constelação do Spculptor. O anel que forma a galáxia é uma imensa estrutura com 100000 anos-luz de diâmetro compostas por estrelas massivas, recém formadas e extremamente brilhante. quando as galáxias colidem, elas passam uma através da outra com suas estrelas individuais raramente se encontrando. A estrutura em forma de anel é o resultado da perturbação gravitacional causada por uma pequena galáxia invasora passando através da maior galáxia que entrou em colisão, essa invasora comprimi o gás e a poeira interestelar causando uma onda de formação de novas estrelas, essa onda então se move a partir do ponto de colisão como ondas em um lago. Neste caso, a galáxia maior pode ter tido a forma original espiral, não muito diferente da Via Láctea, e foi

NGC 4911: Uma Galáxia Espiral Mergulhando em um Denso Aglomerado

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Por que existem esses anéis apagados ao redor desta galáxia espiral? Possivelmente pelo fato da galáxia em questão, a NGC 4911, estar sendo puxada pelos seus vizinhos a medida que ela cai dentro do enorme Aglomerado de Galáxias da Coma. Se a NGC 4911 terminar a sua vida como a maioria das galáxias localizadas na porção central do aglomerado, ela se tornará uma galáxia elíptica amarelada, perdendo não somente suas camadas externas, mas também gás e poeira bem como o seu conjunto de galáxias satélites que a acompanham. Atualmente, contudo, esse processo está apenas começando. Visível na imagem profunda aqui reproduzida feita pelo Telescópio Espacial Hubble estão o núcleo brilhante da NGC 4911, os braços espirais distorcidos com a presença de poeira negra, aglomerados de galáxias formados recentemente, anéis externos apagados e incomuns alguns deles da própria NGC 4911. O Aglomerado da Coma possui mais de 1000 galáxias fazendo com ele seja um dos objetos mais massivos de que se tem conhe

Um Exemplar Galáctico Próximo

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O ESO divulgou uma nova imagem espectacular da NGC 300 , uma galáxia espiral semelhante à Via Láctea, situada próximo de nós no Grupo de Galáxias do Escultor. Obtida com o instrumento Wide Field Imager (WFI), no Observatório de La Silla do ESO, Chile, esta imagem, adquirida num total de tempo de exposição de 50 horas, revela a estrutura da galáxia em grande detalhe. A NGC 300 situa-se a cerca de seis milhões de anos-luz de distância e aparenta ter cerca de dois terços do tamanho da Lua Cheia no céu. Descoberta originalmente a partir da Austrália pelo astrónomo escocês James Dunlop no início do século XIX, a NGC 300 é uma das galáxias espirais mais próximas e proeminentes do céu austral. É suficientemente brilhante para puder ser observada com binóculos. Situa-se na discreta constelação do Escultor, constelação essa que tem poucas estrelas brilhantes, mas alberga uma colecção de galáxias próximas que formam o Grupo do Escultor. Outros membros deste Grupo têm sido observados por telescó

Estudo reavalia indícios e diz que pode haver vida em Marte

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 A sonda Phoenix Mars Lander registrou a presença da substância química perclorato, que contém cloro, na região "ártica" do planeta Foto: BBC Brasil  Cientistas mexicanos fizeram um estudo que contesta conclusões sobre a falta de vida em Marte tiradas com base em coletas feitas no planeta por uma sonda da Nasa em 1976. A noção de que o planeta vermelho seria estéril tinha sido reforçada após a missão da sonda Viking, que coletou e examinou amostras do solo de Marte, sem encontrar evidências da existência de moléculas ricas em carbono ou de vida no planeta. Mas os cientistas da Universidade Nacional Autônoma do México, da Cidade do México, afirmam que as substâncias que poderiam comprovar a chance de que poderia haver vida no planeta tinham sido destruídas no local da coleta quando a sonda pousou no planeta. Reavaliação Os cientistas resolveram reavaliar a questão sobre presença de moléculas orgânicas ricas em carbono em Marte após o envio de outra sonda ao planeta,

Dois asteróides passarão próximo à Terra nesta quarta-feira

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A Agência Espacial Americana (Nasa) informou nesta terça-feira (7) que dois asteróides em órbitas diferentes se aproximam da Terra, e espera que eles passem nesta quarta-feira (8) perto do planeta. Nenhum deles tem chance de atingir a Terra. Calcula-se que o asteróide "2010 RX30", com dimensões entre 10 e 20 metros, passará a 247.838 km da Terra. O "2010 RF12", com tamanho entre 6 e 14 metros, passará a 78.000 km. O telescópio Catalina Sky Survey (CSS), situado nas montanhas de Santa Catalina, no Arizona, operado conjuntamente pelas universidades do Arizona e Nacional Australiana, ambas patrocinadas pela Nasa, descobriu os dois objetos no domingo (5). A Nasa informou que, graças à proximidade, os asteróides poderão ser vistos por observadores amadores, desde que usem telescópios de tamanho moderado. Calcula-se que o asteróide "2010 RX30", que tem dimensões entre 10 e 20 metros, passará a 247.838 km da Terra às 9:51h. O segundo objeto, denominado "2010

Uma extraordinária espiral celeste

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Essa imagem impressionante feita pela Advanced Camera for Surveys a bordo do Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA, mostra uma das mais perfeitas formas geométricas criadas no espaço. Essa imagem mostra a formação de uma incomum nebulosa pré-planetária, conhecida como IRAS 23166+1655, ao redor da estrela LL Pegasi (também conhecida como AFGL 3068) na constelação de Pegasus (o cavalo alado). A imagem mostra o que parece ser um fino padrão espiral de um vento muito regular ao redor da estrela que não é visível por estar escondida atrás da espessa poeira. O padrão espiral sugere uma origem periódica e regular para a forma da nebulosa. O material que formou o espiral está se movendo para longe da estrela a uma velocidade de 50.000 km/h e combinando essa velocidade com a distância entre as camadas espirais, os astrônomos calculam que as conchas foram formadas com um espaçamento de aproximadamente 800 anos. A forma espiral nasce, pois a LL Pegasi é um sistema binário, com a estrela que está

Como o Sol pode ficar daqui a seis bilhões de anos

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Essa foto não é uma montagem. O que se pode observar na imagem é um fenômeno intrigante que está ocorrendo a um objeto estelar semelhante ao nosso Sol: água quente em volta de uma estrela gigante de carbono. E porque isso é intrigante? O problema é que os cientistas acreditam que não deveria haver vapor de água em volta de estrelas morrendo, como a da figura. A vida do Sol vai acabar em seis bilhões de anos. Parecido com o que acontece com essa estrela, ele terá mais carbono do que oxigênio em sua atmosfera. Mas os cientistas pensavam que todo o oxigênio do Sol estaria ligado aos monóxidos de carbono, e portanto não poderia reagir com o hidrogênio para criar água. Porém, desde 2001 essa água desse astro é observada. Os pesquisadores imaginaram então que, conforme a estrela se expande rumo ao seu fim, ela vaporiza planetas e cometas que passam por ela. O que significa que a água seria fria, uma vez que os planetas estão longe do núcleo da estrela. Mas essa teoria também está um pou

Nebulosa da Chama

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O VISTA é um ambicioso projeto com o objetivo de obter imagens profundas no infravermelho próximo que está sendo conduzido pelo Observatório Europeu Austral (ou ESO na sigla em inglês). Na verdade, VISTA é o nome do telescópio de 4 metros que está operando no deserto do Atacama, no Chile. Ele é, por enquanto, o maior telescópio do mundo dedicado a realizar grandes projetos astronômicos. Um desses projetos é chamado de VHS, dedicado a obter imagens do hemisfério sul celeste com profundidade e detalhamento sem precedentes. Outros projetos que prometem bastante são a busca por estrelas variáveis na Via Láctea, um mapeamento da Grande Nuvem de Magalhães e a procura pelas primeiras galáxias do universo!  A imagem mostra a Nebulosa da Chama (também conhecida como NGC 2024), um berçário de formação de estrelas visível na constelação de Órion. Em imagens no visível, as estrelas em formação são completamente obscurecidas pelo gás e poeira da região, mas nas imagens no infravermelho próxim