Decadência do vácuo: a catástrofe final
De vez em quando, os físicos inventam uma nova maneira de destruir o Universo. Há o Big Rip (uma ruptura do espaço-tempo), o Heat Death (expansão para um Universo frio e vazio) e o Big Crunch (a reversão da expansão cósmica). Meu favorito, porém, sempre foi a decomposição por vácuo. É uma maneira rápida, limpa e eficiente de destruir o Universo. Ilustração conceitual do Campo de Higgs que os físicos acreditam que permeia o Universo e que teoricamente poderia provocar o seu fim. Crédito: David Parker/Getty Images Para entender o decaimento do vácuo, é necessário considerar o campo de Higgs que permeia nosso Universo. Tal como um campo eléctrico, o campo de Higgs varia em intensidade, com base no seu potencial. Pense no potencial como uma pista na qual uma bola rola. Quanto mais alto estiver na pista, mais energia a bola terá. O potencial de Higgs determina se o Universo está em um de dois estados: um vácuo verdadeiro ou um vácuo falso. Um verdadeiro vácuo é o estado estável e