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Mostrando postagens de maio 10, 2011

Via Láctea perdeu massa equivalente a um trilhão de sóis

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[Imagem: SDSS Collaboration, Axel Quetz, Max Planck Institute for Astrophysics] Observe que a imagem apresenta uma coloração avermelhada, que diminui de intensidade a partir do centro da galáxia. Este tom vermelho mostra a auréola de matéria escura da Via Láctea, que é muito maior do que a sua parte visível, constituída por estrelas e outros corpos celestes. A perda de massa, equivalente a um trilhão de sóis, não aconteceu por nenhum evento catastrófico e nem tampouco por alguma espécie de dieta galáctica. Utilizando uma escala mais precisa, cientistas descobriram que a Via Láctea é mais fina e, portanto, tem muito menos matéria escura do que se imaginava até agora.  "A galáxia é mais delgada do que nós pensávamos," explica o astrônomo Xiangxiang Xue. "Isto significa que ela tem menos matéria escura do que se acreditava anteriormente, e que ela é mais eficiente na conversão de seu estoque original de hidrogênio e hélio em estrelas." A nova medição, que consum

M31: Buraco Negro Próximo é Fraco e Imprevisível na Galáxia de Andrômeda

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A imagem maior aqui reproduzida, mostra uma imagem óptica, juntamente com dados do Digitized Sky Survey, da Galáxia de Andrômeda, também conhecida como M31. A imagem em detalhe mostra dados capturados pelo Observatório de Raios-X Chandra de uma pequena região no centro da galáxia de Andrômeda. A imagem à esquerda mostra a soma de 23 imagens feitas com a Câmera de Alta Resolução do Chandra (HRC), antes de Janeiro de 2006 e a imagem à direita mostra a soma de 17 imagens feitas com a HRC após Janeiro de 2006. Antes de Janeiro de 2006, três fontes de raios-X eram claramente visíveis na imagem do Chandra, incluindo uma fonte apagada próximo do centro da imagem. Após 2006, uma quarta fonte, chamada de M31*, aparece um pouco abaixo e a direita da fonte central, produzida por material que cai dentro do buraco negro supermassivo da M31. Um estudo detalhado das observações feitas com o Chandra, por mais de 10 anos, mostra que a M31* estava muito apagada, ou calma, de 1999 até o começo de 2006.

Um buraco negro espelhado

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Há quase meio século os astrofísicos catalogam regiões do espaço tão densas e compactas, dotadas de um enorme campo gravitacional, que delas nada escapa, nem a luz. Até agora foram identificados buracos negros, como são denominados genericamente esses pontos do Universo em que o espaço e tempo se encontram deformados, dos mais variados tipos e tamanhos. Desenho de buraco negro com um disco de matéria ao seu redor © IAG-USP/GEMINI Para ficar apenas em dois casos extremos, pouco mais de 1% das estrelas conhecidas pode, no final de sua vida, virar pequenos sugadores de matéria e a maioria das galáxias, talvez até todas, abriga no seu interior buracos negros supermassivos, com massa superior à de milhões ou bilhões de sóis. Um forte indício da existência de mais uma variante desses objetos de natureza singular foi obtido pelo astrofísico João Steiner, da Universidade de São Paulo (USP), e dois de seus alunos de doutorado, Tiago Ricci e Roberto Menezes, ambos bolsistas da FAPESP. Por meio

Fonte da juventude galáctica

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O Telescópio Espacial Hubble das agências espaciais NASA e ESA mostra a galáxia espiral NGC 5775 de perfil. Embora a esteja inclinada mostrando somente uma pequena parte de seu disco para nós, essa perspectiva pode ser vantajosa para os astrônomos pois as regiões acima e abaixo do disco da galáxia podem ser vistas com muito mais clareza. A galáxia em espiral estreita NGC 5775 apresenta uma alta taxa de formação de estrelas - Crédito: ESA / Hubble e NASA Por exemplo, os astrônomos tinham usado anteriormente a grande inclinação da galáxia espiral para estudar as propriedades do halo de gás quente que é visível quando a galáxia é observada em comprimentos de onda de raios-X. O mecanismo por trás desses halos é algo não muito claro ainda, mas eles têm sido encontrados ao redor de galáxias espirais que possuem uma alta taxa de formação de estrelas, como a NGC 5775. Alguns astrônomos pensam que o gás quente do disco é dirigido para o halo por meio de explosões de supernovas, que é então

Impactos cometários podem ser resposáveis pela atmosfera de Titã

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De acordo com experiências, um desconhecido número de impactos cósmicos pode ter criado a misteriosa e espessa atmosfera da maior lua de Saturno, Titã. Titã sempre sobressaiu como a única lua no Sistema Solar com uma atmosfera substancial. De facto, a pressão à superfície em Titã é 50% maior que a pressão cá na Terra. O ingrediente principal da atmosfera de Titã é nitrogénio, tal como no nosso planeta. De onde este hidrogénio veio há muito tempo, é tema de debate. Por exemplo, pode ser primordial, acumulando-se à medida que Titã se formava, ou pode ter aparecido mais tarde. Cometas podem ter criado a atmosfera rica em nitrogénio de Titã. Crédito: NASA, JPL, J. Major Em 2005, a sonda Huygens, transportada pela Cassini até Saturno, excluiu uma origem primordial para este nitrogénio. A atmosfera de Titã aparentemente tem níveis extremamente baixos do isótopo argón-36, enquanto numa atmosfera primordial rica em nitrogénio seria de esperar níveis altos. Existem várias explicações para co

Sonda da NASA Revela Grandes Mudanças na Atmosfera de Marte

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A sonda da NASA Mars Reconnaissance Orbiter descobriu que uma boa parcela da atmosfera de Marte muda de forma dramática à medida que a inclinação do eixo do planeta varia. Esse processo pode afetar a estabilidade da água líquida, se ela existir na superfície de Marte e aumentar a frequência e a intensidade da tempestades de poeira em Marte. Leia a matéria completa em : http://cienctec.com.br/wordpress/?p=11577 Ciência e Tecnologia

Gravity Probe B Confirma a Existência do Gravitomagnetismo

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Créditos e direitos autorais : Gravity Probe B Team, Stanford , NASA A gravidade possui uma contrapartida magnética? Gire qualquer carga elétrica e você tem um campo magnético. Gire qualquer massa e de acordo com Einstein, você deve ter um efeito bem pequeno que age como magnetismo. Esse efeito é esperado que seja tão pequeno que a sua medida está além dos limites das experiências práticas ou de laboratórios baseados em Terra. Na tentativa de medir diretamente o gravitomagnetismo, a NASA lançou em 2004 as esferas mais suaves já construídas no espaço com o objetivo de ver como elas giravam. Essas quatro esferas cada uma com o tamanho aproximado de uma bola de tênis de mesa são o núcleo do ultra preciso giroscópio localizado no coração do satélite Gravity Probe B. Após os cientistas lutarem contra persistentes ruídos de fundo que mascaravam as medidas, os resultados finalmente foram anunciados – o giroscópio mudou de direção numa taxa consistente com as previsões gravitacionais da Teor