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Mostrando postagens de dezembro 9, 2010

Histórico de pesquisas da Via Láctea

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                                   Fotografia panorâmica de 360° de toda a galáxia, vista do Sistema Solar . Antes do século XX O filósofo grego Demócrito (450 a.C. – 370 a.C.) foi o primeiro a propor que a Via Láctea era composta por estrelas distantes. A prova disso veio em 1610 quando Galileu Galilei usou um telescópio para a estudar e descobriu que era composta por um número incalculável de estrelas. Uma obra de Kant publicada em 1755 sugere (correctamente) que a Via Láctea era uma massa de muitíssimas estrelas em rotação, seguradas pela força da gravidade tal como o sistema solar mas numa escala gigantesca. Kant conjecturou também que algumas das nebulosas visíveis durante a noite deviam ser galáxias tal como a nossa. A primeira tentativa de descrever forma da Via Láctea e o posicionamento do sol foi feita por William Herschel em 1785 pela cuidadosa contagem do número de estrelas nas diferentes regiões do céu. Herschel construiu um diagrama com a forma da galáxia co

Matéria escura: finalmente vista?

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Os cientistas só podem inferir da sua existência através do seu efeito gravitacional. Não interfere com a luz ou com a matéria normal. É muito dificil, portanto, descobrir a sua assinatura. O Modelo Padrão do Universo atribui-lhe um comportamento fundamental na formação das primeiras galáxias, pela compressão gravitacional que terá provocado nas imensas nuvens do hidrogénio primordial que originaram as primeiras estrelas. Aliás, uma das questões que hoje se discute é relativamente ao modo e em que dimensão se terá processado. Isto é crucial para se conhecer com rigor como o Universo evoluiu. Ainda há poucos dias foi divulgado o mais recente e mais rigoroso levantamento da distribuição da matéria escura no Universo, feito com o auxílio do telescópio espacial Hubble, a partir da distorção gravítica da radiação por um dos mais densos aglomerados de galáxias, o cluster Abell 1689, situado a 2,2 biliões da anos luz, as chamadas lentes gravitacionais, previstas por Einstein. A matéria

Um Universo de matéria escura?

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Imagem do Projecto Millenium Simulation, tirada em 2005, de uma região do espaço com 1,6 biliões da anos luz de extensão. Visualiza-se a distribuição dos aglomerados de galáxias, os nós a amarelo, e os filamentos de matéria que os ligam, por efeito gravítico, essencialmente devidos à matéria escura.   Um Universo-sombra entretecido silenciosamente no nosso poderá ter a sua própria vida interior. Através da força da gravidade a matéria escura, ainda desconhecemos a sua natureza, esculpe o nosso Universo numa teia de galáxias. Os cientistas suspeitam que para além da força da gravidade a matéria escura possa também exercer outras forças. Duas razões os levam a pensar na sua presença, a que atribuem 23% da matéria total do Universo. À matéria visível que percepcionamos, as galáxias, radiação e gás, um pouco mais de 4%. Os restantes 73% são atribuidos à energia escura, que só conhecemos pelo seu efeito repulsivo sobre a matéria visível, que será a responsável pela aceleração da exp

Uma Visão do Material Ejetado na Cratera Tycho na Lua

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A Cratera Tycho é uma cratera que tem idade Copernicana, com 85 km de diâmetro e situada nas coordenadas 43.3°S, 11.2°W. Seu nome foi dado em homenagem ao astrônomo dinamarquês Tycho Brahe e é uma das feições mais fáceis de se ver no lado visível da Lua. Seu sistema de raios é tão óbvio e se espalha por uma área tão grande que os astronautas da Apollo 17 conseguiram coletar amostras dessas feições de ejeção, a mais de 2000 quilômetros de distância da cratera. Os cientistas dataram as amostras da cratera com uma idade de aproximadamente 110 Ma. Existem também imagens da superfície do cobertor ejetado pela Tycho feitas pela sonda Surveyor 7. Nessa imagem recente da sonda LRO é possível observar áreas suaves no topo do material ejetado. Provavelmente essas regiões suaves são finas camadas de material derretido pelo impacto. O grande bloco que provavelmente foi ejetado durante o impacto caiu de volta para a cratera e subsequentemente cobriu esse material derretido. Essa série de eventos

Uma Imagem em Infravermelho da Nebulosa da Pata do Gato

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                          V isão infravermelha Vista da Nebulosa Pata de Gato. Crédito: ESO / J. Emerson / VISTA A imagem aqui reproduzida mostra uma visão em infravermelho da Nebulosa da Pata do Gato (NGC 6334) feita pela sonda VISTA. A NGC 6334 é uma vasta região de formação de estrela localizada a aproximadamente 5500 anos-luz de distância da Terra na direção da constelação do Escorpião. A nuvem de gás como um todo tem aproximadamente 50 anos-luz de comprimento. A NGC 6334 é um dos berçários mais ativos de jovens estrelas massivas na nossa galáxia, aproximadamente uma quantidade igual a dez vezes a massa do nosso Sol nasceu no último milhão de anos. As imagens foram feitas através dos filtros Y, J e K (mostrado aqui em azul, verde e vermelho respectivamente) e o tempo de exposição usado foi de aproximadamente 5 minutos por filtro. O campo de visão aqui mostrado tem aproximadamente um grau de comprimento. Fonte: http://spacefellowship.com/news/art24300/picture-of-the-day-infrare

Imagens de galáxias em rota de colisão reveladas pelo Hubble

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A equipe que coordena as atividades do telescópio espacial Hubble divulgou  um “atlas” com 59 belas imagens de galáxias colidindo — é a maior coleção de fotos do instrumento já divulgadas de uma só vez. Interações entre galáxias são comuns no Universo. Algumas vezes, elas se unem calmamente e acabam gerando uma nova galáxia maior. Em outras, há dramáticas colisões que causam surtos de formações de novas estrelas. FONTE:G1

A Cratera Intrepid em Marte

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                                             Créditos:Mars Exploration Rover Mission, Cornell, JPL, NASA A sonda robótica que passeia em Marte, Opportunity teve a chance de cruzar outra pequena cratera no planeta vermelho. A foto acima aqui reproduzida mostra a Cratera Intrepid que possui 20 metros de diâmetro e foi criado por um impacto e é um pouco maior que a Cratera Nereus que a Oppotunity cruzou no ano passado. A imagem aqui mostrada tem as cores aproximadamente naturais, mas foi horizontalmente comprimida para poder ser acomodada num panorama de ângulo amplo. A Cratera Intrepid tem esse nome em homenagem ao módulo lunar Intrepid que foi carregado pela Apollo 12 e que pousou na Lua há 41 anos atrás no último mês. Além da Cratera Intrpedid e do vasto deserto marciano pode-se ver no horizonte os picos que fazem parte da Cratera Endeavour. Se a Opportunity puder passar pelas rochas e pela areia fofa que irá enfrentar na sua trajetória ela poderá alcançar a Cratera Endeavour em algu

A M81 e o Arco de Arp

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Crédito de imagem e direitos autorais: R gabany Jay - Colaboração: A. Sollima (IAC), A. Gil de Paz (U. Complutense de Madrid) D. Martínez-Delgado (MPIA, IAC), JJ Gallego Laborda (Obs Fosca Nit.), T. Hallas (Obs Hallas). Uma das galáxias mais brilhantes nos céus do planeta Terra e similar em tamanho à Via Láctea, grande, é a bela galáxia espiral M81, localizada a 11.8 milhões de anos-luz da Terra na direção da constelação da Ursa Maior. Essa imagem profunda da região, aqui reproduzida revela detalhes no seu núcleo brilhante e amarelo, mas ao mesmo tempo mostra feições mais apagadas ao longo dos belos braços espirais azuis da galáxia e das linhas de poeira. Ela também mostra a imensa feição em forma de arco conhecida como Arco de Arp, que parece nascer do disco da galáxia na direita. Estudado em 1960 o Arco de Arp tem sido formulado como sendo uma cauda criada devido a guerra gravitacional entre a M81 e a sua vizinha e brilhante galáxia M82. Mas uma recente pesquisa demonstrou que boa p

Um Mapa Climático Intergaláctico

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Essa imagem composta mostra um mapa climático intergaláctico ao redor da galáxia elíptica NGC 5813, a galáxia dominante central de um grupo de galáxias localizado a aproximadamente 105 milhões de anos-luz de distância da Terra. Leia a matéria completa em: http://cienctec.com.br/wordpress/?p=6619 Créditos : http://cienctec.com.br

Encontrado primeiro exoplaneta rico em carbono

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                                              © NASA (moléculas presentes no exoplaneta WASP-12b) Uma equipe de cientistas da Universidade de Princeton, dos Estados Unidos, descobriu que o planeta WASP-12b, um dos exoplanetas mais quentes já descobertos, tem uma relação carbono-oxigênio maior que a vista no nosso sistema solar. Os especialistas chegaram a essa conclusão após analisar a luz que o planeta reflete. O diagrama acima mostra a presença de moléculas (água, metano e monóxido de carbono) no exoplaneta WASP-12b através da relação do brilho relativo e o comprimento de onda. O WASP-12b orbita uma estrela ligeiramente mais quente que o Sol a uma distância quarenta vezes mais próxima que aquela que a Terra tem do Sol, por isso é considerado um dos exoplanetas mais quentes conhecidos até o momento, com uma temperatura de superfície de 2.200ºC, mostra o estudo.   É possível que o planeta tenha altas quantidades de grafite, diamante e ainda outras formas não conhecidas de carb

Estrelas Dançantes Ligam Sua Luz Vermelha

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No pico de seu brilho a rara nova vermelha V838 Monocerotis revelou brevemente a estrela mais poderosa na galáxia. NASA/ESA/H. E. Bond (STScI)   Pela primeira vez, os astrônomos observaram a dança espiralada realizada por duas estrelas que estão se fundindo em uma única. As observações, feitas entre 2001 e 2008, sugerem uma solução para o problema de como raras “novas vermelhas” se formam. A maior parte das novas são azuis e ocorrem quando o material em uma anã branca explode. Mas o que causa uma nova vermelha ainda é um problema. A nova vermelha bem conhecida foi registrada em Janeiro de 2002 na direção da borda do nosso disco galáctico. Denominada V838 Monocerotis, ela era mais luminosa do que as novas normais – no pico de seu brilho, ela brevemente revelou as estrelas mais poderosas na galáxia.   Em Setembro de 2008, a nova vermelha V1309 Scorpii apareceu na Via Láctea. Felizmente, ela estava posicionada na parte do céu que está sendo observada pelo programa Optical Gr

O aglomerado globular Messier 107

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O aglomerado globular Messier 107 , também conhecida como NGC 6171 , está localizado a cerca de 21 000 anos-luz de distância na constelação de Ophiuchus. Messier 107 é cerca de 13 minutos de arco de diâmetro, o que corresponde a cerca de 80 anos-luz na sua distância. Como é típico dos aglomerados globulares, uma população de milhares de estrelas velhas em Messier 107 é densamente concentradas em um volume que é apenas cerca de vinte vezes a distância entre o Sol eo seu vizinho mais próximo, Alpha Centauri, em frente. Esta imagem foi criada a partir de exposições obtidas com filtros azul, verde e infravermelho próximo, usando a Wide Field Imager (WFI), no telescópio MPG / ESO de 2,2 metros em La Silla, Chile. O aglomerado globular Messier 107 na constelação de Ophiuchus Este gráfico mostra a localização do aglomerado globular Messier 107, também conhecida como NGC 6171, na constelação de Ophiuchus (o portador de serpente). Este mapa mostra a maioria das estrelas visíveis a olho nu sob b

Um Enxame de Estrelas Antigas

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Conhecemos cerca de 150 enxames globulares, verdadeiras colecções de estrelas velhas, que orbitam a nossa Galáxia, a Via Láctea. Esta imagem muito nítida de Messier 107, obtida com o instrumento Wide Field Imager, montado no telescópio de 2.2 metros no Observatório de La Silla do ESO, no Chile, mostra a estrutura de um destes enxames globulares extremamente detalhada. Leia a matéria completa em :   http://www.eso.org/public/portugal/news/eso1048/ Fonte: http://www.eso.org/public/portugal

Sonda japonesa não consegue entrar na órbita de Vênus

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A sonda espacial japonesa Akatsuki fracassou na tentativa de entrar na órbita de Vênus Foto: AFP A sonda espacial Akatsuki fracassou na tentativa de entrar na órbita de Vênus, informou nesta quarta-feira a Agência de Exploração Espacial Japonesa (Jaxa). "Tentamos manobrar para colocar a sonda em órbita, mas chegamos a conclusão de que não foi possível", lamentou a agência em um comunicado oficial. A a agência Jiji Press, a Jaxa planeja tentar novamente a manobra quando a sonda voltar à posição adequada, entre dezembro de 2016 e janeiro de 2017. Lançada no dia 20 de maio pelo foguete H-DA, a Akatsuki - que significa 'alvorada', em japonês - percorreu sem problemas o longo trajeto até Vênus, mas fracassou na tentativa de entrar em uma órbita elíptica, o que lhe permitiria se aproximar a 300 km do planeta. A missão Akatsuki (ou Venus Climate Orbiter PLANET-C), preparada desde 2001, pretendia completar as informações obtidas pelo Venus Express, o satélite lançado no fi

Nasa registra erupção solar de 1 milhão de km

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A Nasa - a agência espacial americana - divulgou nesta terça que um filamento solar que estava "serpenteando" em volta do Sol entrou em erupção. O observatório Solar Dinâmico da Nasa registrou a ação em detalhes com luz ultravioleta. O filamento possui quase 1 milhão de km de comprimento (a circunferência da Terra, no equador, é 40.075 km) e sua proeminência estava visível há duas semanas antes de começar a sair do campo de visão. Filamentos são nuvens de gases suspensas acima do Sol por forças magnéticas e são de movimentação instável. Observatório observatório Solar Dinâmico da Nasa registrou a erupção em detalhes. Foto: Nasa/Divulgação Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/

Descoberto 4º planeta na estrela mais próxima do Sistema Solar

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       © ESO (ilustração do exoplaneta HR 8799) Foi localizado , por astronômos canadenses, um quarto planeta que orbita a estrela HR 8799, a mais próxima do nosso Sistema Solar. O planeta tem aproximadamente a mesma massa que os outros três planetas que orbitam ao redor da citada estrela, mas a formação dos quatro estão sendo analisadas. Segundo o cientista Christian Marois, do Conselho Nacional de Pesquisa do Canadá, centenas de planetas fora de nosso sistema foram detectados, mas poucos são suficientemente grandes e brilhantes para que seja possível obter imagens diretas. Há dois anos, Marois e seus colegas divulgaram imagens em infravermelho de três planetas gigantes que orbitavam em torno da estrela HR 8799, que de alguma maneira lembravam os três planetas mais afastados do nosso Sistema Solar, mas muito maiores. As novas imagens, feitas em um período de 15 meses, revelam a presença deste quarto planeta gigante no sistema HR 8799, mas está mais perto da estrela que os outro