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Mostrando postagens de agosto 10, 2016

Não é nada fácil ser verde: o que as cores das galáxias nos dizem sobre a sua evolução?

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Imagens virtuais de galáxias azuis, verdes e vermelhas produzidas pelas simulações EAGLE. A galáxia verde foi apanhada na transição do azul para o vermelho à medida que suas reservas de gás se esgotam. Créditos: James Trayford / EAGLE / Universidade de Durham. Astrônomos julgam ter respondido à questão pela qual as galáxias de cor verde são raras no Universo e de que modo suas cores podem revelar um passado conturbado. A pesquisa foi divulgada em 30 de junho de 2016 no Encontro Nacional de Astronomia ( National Astronomy Meeting ) na Universidade de Nottingham .   O time internacional, liderado pelo Instituto para a Cosmologia Computacional (ICC – Institute for Computational Cosmology ), da Universidade de Durham, usou novos modelos computacionais do Universo para investigar as cores das galáxias e o que elas nos contam sobre a sua evolução. Usando simulações EAGLE de última geração, os pesquisadores construíram um modelo que explica como as idades e as composições das estrela

NASA encomenda sonda para apoiar missão humana em Marte

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Projeto do robô que será enviado a Marte em 2020.[Imagem: NASA] Nave de apoio A NASA fechou contratos com cinco empresas aeroespaciais - Boeing, Lockheed Martin, Northrop Grumman, Orbital ATK e Space Systems/Loral - para checar que tipo de nave espacial cada uma é capaz de construir para uma missão a Marte na década de 2020. A missão primária da sonda não-tripulada será dar suporte a uma futura missão tripulada. Para isso, a sonda que será selecionada deverá ter um sistema de propulsão mais avançado, que a permita voar mais baixo e tirar fotos melhores de possíveis locais de pouso, e melhores sistemas de comunicação, para aumentar a largura de banda das transmissões, o que será essencial em uma missão humana. É praticamente certo que todos os projetos envolverão propulsores solar-elétricos. A propulsão solar-elétrica, já em uso em satélites em órbita da Terra, usa a eletricidade coletada por painéis solares para acelerar íons e impulsionar a nave - os chamados motores iônic

Descoberta nova população de planetas isolados e estrelas frias

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Esta imagem da região de formação estelar da Nebulosa de Órion foi criada a partir de várias exposições obtidas pela câmera infravermelha HAWK-I, montada no VLT, no Chile Estrelas frias ou planetas quentes? Ao captar a imagem mais detalhada já obtida da Nebulosa de Órion , os astrônomos tiveram uma surpresa. A imagem revela cerca de 10 vezes mais anãs marrons e "objetos de massa planetária isolados" do que se calculara anteriormente. Isto não apenas desafia o cenário normalmente aceito da história de formação estelar das nebulosas, como também pede outras explicações e catalogações desses "corpos estelares" e planetas isolados . "Compreendermos porque é que tantos objetos de baixa massa se encontram na Nebulosa de Órion é importante porque nos ajuda a colocar limites nas atuais teorias de formação estelar. Sabemos agora que o modo como estes objetos de baixa massa se formam depende do meio que os envolve," disse Amelia Bayo, da Universidade de

O buraco de Eta Carinae

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Estrela menor fura a maior e permite ver abaixo de sua superfície Eta Carinae , a estrela mais estudada da Via Láctea depois do Sol e uma das maiores e mais luminosas já vistas, continua surpreendendo. Primeiramente os astrônomos verificaram que ela era na verdade formada por duas estrelas muito grandes: a principal e maior, Eta Carinae A, com cerca de 90 massas solares, e a secundária, dois terços menor e 10 vezes menos brilhante, Eta Carinae B. Depois, viram que a cada cinco anos e meio a estrela maior deixa de brilhar por cerca de 90 dias consecutivos em certas faixas do espectro eletromagnético, em especial nos raios X. Agora, especialistas do Brasil, dos Estados Unidos e de outros países, depois de examinarem as informações obtidas no apagão de 2014, o mais recente, descreveram um novo fenômeno: a formação de um buraco causado pela estrela menor na superfície da estrela maior. A colisão dos fortes ventos das duas estrelas, que já havia sido descrita, e a formação de um