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Mostrando postagens de março 18, 2010

Violenta actividade no centro de Centauro A (NGC 5128)

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Esta é uma imagem composta em raios-X (a azul), no rádio (a verde e a rosa) e no óptico (a laranja e a amarelo) da galáxia Centauro A. Uma grande nuvem de poeira e gás frio é atravessada por jactos de partículas altamente energéticas emitidos em sentidos opostos pelo buraco-negro super-maciço existente no coração central da galáxia. Pensa-se que esta actividade colossal deverá ter-se iniciado há 100 milhões de anos atrás após a colisão de Centauro A com uma pequena galáxia espiral. Tal colisão deverá ter despoletado uma fase de grande actividade de formação de estrelas, bem como a violenta actividade no núcleo da galáxia. Crédito: Raios-X: NASA/CXC/M. Karovska; Rádio: NRAO/VLA/J.Van Gorkom/Schminovich,  J. Condon; Óptico: Digitized Sky Fonte:www.portaldoastronomo.org

Explosões longínquas.

Os astrónomos encontraram fortes evidências de que as energéticas explosões de Raios-gamma provêm de objectos muito distantes, tendo assim de ser extremamente energéticos. As explosões de Raios-gamma têm sido um verdadeiro quebra-cabeças para os astrónomos. Ocorrem de forma aleatória no céu, sem qualquer preferência aparente, pelo que a maioria dos astrónomos concorda que ocorrem a milhares de milhões de anos-luz de distância. Mas tal significa que estas explosões são acontecimentos extremamente energéticos (em apenas alguns segundos libertariam mais energia que o Sol em mil milhões de anos), o que levou alguns astrónomos a pensar que estas misteriosas explosões teriam lugar muito mais perto, num halo esférico da nossa galáxia Porém, a recente observação de uma explosão de Raios- gamma parece favorecer o primeiro cenário. Ao detectarem e seguirem a suposta componente óptica desta explosão, os astrónomos detectaram a presença de linhas de absorção de iões Ferro e Magnésio. Verificaram

Telescópios da Nasa descobrem Buracos Negros primitivos

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A Nasa, agência espacial americana, descobriu dois do que os cientistas acreditam ser os mais antigos e primitivos buracos negros já conhecidos. O achado, realizado por observações dos telescópios espaciais Spitzer e Hubble, podem proporcionar uma melhor compreensão de como os buracos negros, galáxias e estrelas se formaram. "Nós encontramos integrantes da primeira geração de quasares nascidos em um meio livre de poeira e nas primeiras fases de evolução", disse Jiang Linhua, da Universidade do Arizona, em Tucson, autor do estudo divulgado na revista Nature.  Os quasares são objetos astronômicos distantes e poderosamente energéticos com um núcleo galáctico ativo, algo maior do que uma estrela que, no entanto, é menor do que o mínimo para ser considerado uma galáxia.  Os buracos negros são distorções bestiais de espaço e tempo. Os mais maciços espreitam ativamente os núcleos das galáxias e, geralmente, são cercados por estruturas em forma de anel com poeira e gás que alimentam

Disco Disperso

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O disco disperso é uma região remota do nosso sistema solar, povoada por planetoides gelados conhecidos como objectos do disco disperso, um subgrupo da família de transneptunianos. A porção interior do disco disperso penetra nos domínios da cintura de Kuiper, mas o seu limite exterior prolonga-se para muito além do Sol e para mais acima e abaixo da elíptica que a cintura em si.                                               Corpos celestres do disco disperso e da cintura de Kuiper. O planeta anão Éris orbita nesta região do sistema solar, dado que encontra-se a cerca de 97 UA do Sol, no afélio e 35 UA no perélio. Durante a década de 1980, a introdução do charge-coupled device em telescópios em combinação com computadores de maior capacidade de análise de imagem permitiu mais eficiente inquéritos céu profundo do que era prática, utilizando a fotografia. Isto levou a uma enxurrada de novas descobertas: entre 1992 e 2006, mais de um milhar de Objectos transnepturianos foram detectados. O

Planeta Terra

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A Terra é um planeta que se encontra no sistema solar, está bem próximo ao Sol, cerca de 150 milhões de quilômetros. Aparentemente é ondulado, porém possui forma elipsoidal, ou seja, possui os pólos achatados por causa do movimento que realiza em torno de si mesmo. Ainda é ondulado, irregular e matematicamente complexo. Possui aproximadamente ¾ de sua superfície formada por água e quimicamente é dividido em crosta, manto e núcleo. O núcleo, a parte mais interna do planeta, é dividido em núcleo sólido e líquido. O núcleo sólido é composto predominantemente por ferro e níquel. Possui elevada temperatura em função do seu campo magnético. O núcleo líquido é composto pelos mesmos componentes do núcleo sólido, porém em estado líquido. A essa parte do núcleo é que se atribui a formação do campo magnético. O manto, a parte que se encontra entre o núcleo e a crosta, são formados por silício, ferro e magnésio em estado pastoso. Apesar de ser encontrado em estado sólido, acredita-se que permane

Jatos de partículas de gelo são observados em Saturno

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A agência espacial americana , Nasa, apresentou nesta sexta-feira a imagem das famosas "Tiger Stripes", ou listras de tigre, próximas ao pólo sul de Enceladus, uma das luas de Saturno. As "Tiger Stripes" são jatos formados por partículas de gelo, vapor de água e compostos orgânicos. A imagem é o resultado da sobreposição de duas imagens em alta resolução capturadas por uma câmera de ângulo fechado durante um vôo da sonda Cassini por Enceladus, em 21 de novembro de 2009. As imagens das "Tiger Stripes" permitirão que os cientistas estudem sua ação. A sonda Cassini-Huygens é parte de um projeto da Agência Espacial Européia (ESA) e da Nasa para estudar Saturno e as suas luas em uma missão espacial não tripulada. A nave é formada por dois elementos principais: a Cassini orbiter e a sonda Huygens. Ela foi lançada em 15 de Outubro de 1997 e entrou na órbita de Saturno em 1° de julho de 2004. É a primeira sonda a orbitar Saturno. Fonte:www.achetudoeregiao.com.br/N

Rigel

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Beta Orionis também conhecida como Rigel é a estrela mais brilhante da constelação de Orion, e a sétima mais brilhante do céu. Apesar de ser a estrela Beta de Órion, ela é mais brilhante que Betelgeuse (Alpha Orionis) no espectro visivel. Isso se deve ao fato de que Betelgeuse é uma estrela variável que em curtos períodos atinge um brilho equivalente a de Rigel (embora seja de fato menos brilhante no espectro infravermelho). Rigel tem como diâmetro 97.300.000 km sendo então aproximadamente 70 vezes maior do que o Sol e 7628 vezes do que o planeta Terra estando a 800 anos luz faz com que esta seja a estrela mais brilhante da constelação de Órion apesar de não ser a maior, a sua luminosidade é superior à do Sol em 62.000 vezes. É uma estrela de classe espectral B, de cor branca azulada. Sua temperatura estimada na superífcie é de ~20.000 K (aproximadamente 19.726,85º C). Outros nomes de Rigel: Algebar Elgebar Orion Beta Beta Orionis HR 1713 HD 34085 Origem: Wikipédia, a enciclopédia

Descoberto exoplaneta semelhantes aos palnetas do sistema solar

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Em um passo à frente na busca por novos planetas em órbita de outras estrelas, astrônomos anunciaram nesta quarta-feira, em um estudo publicado na revista científica britânica Nature, a descoberta de um planeta do tamanho de Júpiter, que circunda sua estrela a grande proximidade: O exoplaneta recém-descoberto, batizado de CoRoT-9b em homenagem ao telescópio orbital francês que o avistou pela primeira vez em 2008, leva 95 dias para orbitar sua estrela quente, a CoRoT-9, situada 1.500 anos-luz da Constelação de Serpens, a serpente. A título de comparação, nosso Mercúrio leva 88 dias para orbitar o sol. "Este é o primeiro planeta extrassolar que se assemelha aos planetas do nosso Sistema Solar; é o primeiro planeta extrassolar no qual podemos testar modelos que desenvolvemos a partir dos planetas do Sistema Solar", disse à AFP o cientista que chefiou as pesquisas, Hans Deeg, do Instituto de Astrofísica do arquipélago espanhol das Ilhas Canárias. "Este é o primeiro (exoplan

O Universo na sua infância: a galáxia UGC 10214

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Em 1995 o Hubble Space Telescope , usando a Wide Field and Planetary Camera 2, obteve uma das mais incríveis imagens do nosso Universo. Esta imagem, que ficou conhecida como "Hubble Deep Field", nos revelou como era o Universo há quase 13 milhões de anos atrás. Agora, a nova câmera ACS nos faz uma enorme surpresa com esta foto. A ACS é tão superior à antiga WFPC2 que na imagem ao lado temos, aproximadamente, 3000 galáxias fracas, 2 vezes mais do que o número de galáxias anteriormente encontrado pelo HST com a câmera antiga! Estas galáxias estão a 13 bilhões de anos-luz de nós. Dominando a fotografia vemos a galáxia espiral UGC 10214, também conhecida como "galáxia girino" pela sua geometria. Ela está localizada a 420 milhões de anos-luz de nós, na constelação Draco. Esta galáxia está distorcida graças à ação de uma outra galáxia compacta e muito azul, vista no canto esquerdo superior da foto, brilhando através do disco da galáxia maior. A longa cauda vista na foto