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Mostrando postagens de abril 13, 2011

Antíope, um asteróide duplo

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Observações de Antíope com o VLT (ESO), durante 2004. Crédito: ESO. Um asteróide é um pequeno corpo rochoso que orbita em torno do Sol, com uma dimensão que pode ir desde os 100 m até aos 1000 km. A maioria dos asteróides encontra-se entre as órbitas de Marte e de Júpiter. Também são designados por planetas menores.Antíope foi descoberto em 1866 por Robert Luther, um astrónomo alemão. Em 2000, W. Merline e os seus colaboradores determinaram que o asteróide era composto por duas componentes de tamanhos semelhantes, o que faz de Antíope um asteróide duplo. Mas só no ano 2000 a resolução dos telescópios permitiu constatar que o objeto era na verdade dois. Não dá nem para dizer que é um asteróide com um satélite - como as duas pedras têm mais ou menos as mesmas dimensões, o mais correto é pensar no astro como um asteróide duplo. Sua órbita reside na mesma região em que se concentra a maioria dos objetos do tipo no Sistema Solar - o cinturão entre Marte e Júpiter -, mas a f

Exoplanetas habitáveis podem existir em torno de anãs brancas

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Astrônomos podem estar próximos da primeira descoberta de um novo planeta habitável Foto de antigas anãs brancas no aglomerado globular M4:NASA e H.Richer A descoberta de planetas similares à Terra fora do Sistema Solar pode ser o primeiro passo para que seja encontrada vida extraterrestre. A Terra tem dado condições excepcionais aos seres vivos, dessa forma, um planeta similar, em princípio, também seria habitável. A busca de um novo planeta habitável é uma atribuição específica do telescópio espacial Kepler, da agência espacial americana Nasa. Ele já detectou pistas de alguns planetas semelhantes à Terra. O telescópio espacial está observando mais de 150 mil estrelas para entender com que frequência planetas terrestres são formados ao redor de estrelas. O fato de serem estrelas semelhantes ao Sol, no entanto, não é suficiente para abrigar planetas habitáveis. Em um estudo publicado recentemente no The Astrophysical Journal Letters, o astrônomo Eric Agol, da University of Wash

Estrelas Moribundas Dão Origem a Fogo de Artifício Celeste

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Esta imagem da região de formação de estrelas NGC 3582 foi obtida com o Wide Field Imager em La Silla do ESO no Chile. A imagem revela laços gigantes de gás ejetado por estrelas moribundas que carregam uma semelhança impressionante com proeminências solares. Esta imagem da nebulosa NGC 3582 obtida pelo instrumento Wide Field Imager montado no telescópio MPG/ESO de 2.2 metros do ESO no Observatório de La Silla, Chile, mostra arcos de gás gigantes muito parecidos a proeminências solares. Pensa-se que estes arcos tenham sido ejetados por estrelas moribundas, formando-se nesta maternidade estelar ao mesmo tempo que estrelas jovens. As estrelas jovens muito energéticas emitem radiação ultravioleta intensa, que faz brilhar o gás da nebulosa, produzindo o espetáculo flamejante que aqui observamos. NGC 3582 faz parte de uma enorme região de formação estelar da Via Láctea, chamada RCW 57. Situa-se próximo do plano central da Via Láctea na constelação austral de Carina (a quilha de Argo, o na

Jatos de Rádio de Centaurus A Nascendo

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Créditos e direitos autorais : Ilana Feain, Tim Cornwell & Ron Ekers (CSIRO/ATNF); ATCA northern middle lobe pointing courtesy R. Morganti (ASTRON); Parkes data courtesy N. Junkes (MPIfR); ATCA & Moon photo: Shaun Amy, CSIRO E se você pudesse observar os enormes jatos de radiação em comprimentos de onda de rádio emitidos pela Centaurus A, como eles seriam? Os jatos de rádio, como são chamados, da Cen A, não somente possuem um comprimento de milhões de anos-luz, eles também ocupam uma área angular no céu que é mais de 200 vezes maior que a área ocupada pela Lua quando está cheia. Esses jatos são expelidos por um violento buraco negro, com uma massa milhões de vezes maior que a massa do Sol, mergulhado no centro da galáxia próxima e ativa Cen A. De alguma forma, o buraco negro cria os jatos que se movem rapidamente à medida que a matéria mergulha dentro dele. Nessa imagem, os rádio telescópios do Australian Telescope Compact Array (ATCA) próximo a Narrabri, na Austrália, foram r

Trio de estrelas vermelhas intriga astrônomos

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O Telescópio Kepler fez uma descoberta recentemente que tem intrigado os cientistas: três estrelas foram observadas “dançando” graciosamente, mas desacompanhadas de melodia. A maioria das estrelas gera grandes sons em seu interior enquanto orbita, e o Kepler é capaz de detectar a mudança resultante disso na luz que elas emitem. O estudo dos sons dentro das estrelas é conhecido como astrosismologia. O Kepler já mediu o “som” de mais de 500 estrelas. Conforme os processos de convecção dentro das estrelas movem massas de material a partir do núcleo, ondas de grande pressão (em essência, ondas sonoras de frequência muito baixa) são criadas. As estrelas binárias são bem conhecidos, mas parece que estes sistemas trinário também podem ser comuns Como os gases são comprimidos e rarefeitos, mudanças de temperatura levam a mudanças na luz que sai das estrelas. Os sons dentro das estrelas oferecem pistas sobre elas, e podem ser inferidos a partir dessas pequenas mudanças na “curva de luz” que o