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Mostrando postagens de novembro 3, 2010

A Nebulosa do Colar

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A pequena constelação de Sagitta guarda essa grande preciosidade da joalharia cósmica, chamada de Nebulosa do Colar. O novo exemplo descoberto de nebulosa planetária em forma de anel está localizado a 15000 anos-luz de distância da Terra. Ela tem um anel brilhante com pérolas de gás brilhando com meio ano-luz de comprimento. As nebulosas planetárias são criadas quando estrelas como o Sol estão na fase final de sua evolução. Mas a estrela central da Nebulosa do Colar, próxima do centro do anel altamente deslocado do nosso ponto de vista tem se mostrado como sendo uma estrela binária, um sistema próximo de duas estrelas com um período orbital de um dia. Os astrônomos estimaram a idade aparente do anel em aproximadamente 5000 anos e também descobriram mais nuvens distantes de gás perpendiculares ao plano do anel, observado na imagem no canto superior e inferior direito. Essas nuvens foram ejetadas aproximadamente 5 anos antes da formação das nuvens que formam o colar. A imagem é colorida

Espículos: Jatos no Sol

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Imagine um duto tão largo que a Terra caberia dentro dele. Agora imagine que esse duto está preenchido com gás quente se movendo a 50000 km/h. Depois imagine que esse duto não é feito de metal mas sim de um campo magnético transparente. Com isso você acabou de visionar apenas um dos milhares dos jovens espículos ativos presentes no Sol. A imagem aqui reproduzida é uma das imagens de mais alta resolução já feita desses tubos de fluxo solar. A linha de um espículo aparece na parte superior da imagem acima da região ativa 11092 que cruzou o Sol no mês passado, mas são particularmente evidentes cobrindo a mancha solar no canto inferior esquerdo. Uma seqüência de imagens mostrou recentemente que os espículos podem durar aproximadamente cinco minutos, começando à medida que os tubos altos erguem o gás mas eventualmente se apagam à medida que o pico de gás passa e eles retornam para o Sol. O que determina a criação e a dinâmica dos espículos ainda é um tópico ativo de pesquisas. Fonte: http:

Mais Uma Nebulosa Planetária a Parte Remanescente de uma Estrela como o Sol

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             Os restos de uma estrela tipo-Sol. Crédito: ESA, NASA, e do Hubble Heritage Team (STScI / AURA) O Telescópio Espacial Hubble fez imagens que mostram detalhes da nebulosa planetária conhecida como NGC 2818, que se localiza na constelação do céu do sul de Pyxis (a Bússola). A espetacular estrutura da nebulosa planetária contém as camadas externas de uma estrela que foi expelida para o espaço interestelar. As conchas gasosas incandescentes na nebulosa foram expulsas pela estrela central após ela ter consumido todo o combustível que sustentava as reações nucleares em seu núcleo. O nosso Sol irá experimentar o mesmo processo, mas só daqui a aproximadamente 5 bilhões de anos. As nebulosas planetárias se apagam de forma gradativa durante um período de dezenas de milhares de anos. O núcleo remanescente estelar da NGX 2818 é quente e irá eventualmente esfriar e levará bilhões de anos para então formar uma anã branca. A NGC 2818 é freqüentemente anunciada como uma das nebulosas p

A Sonda Cassini Observa os Anéis de Saturno Oscilando como Uma Pequena Galáxia

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Os cientistas acreditam que finalmente entenderam por que uma das regiões mais dinâmicas dos anéis de Saturno possuem uma forma irregular e variável, eles conseguiram essas novas idéias graças a imagens registradas pela sonda Cassini da NASA. Você pode ler a postagem completa em: http://cienctec.com.br/wordpress/?p=5822 ou em ingles: ttp://saturn.jpl.nasa.gov/news/newsreleases/newsrelease20101101/ Créditos: Ciência e Tecnologia

Planando em Marte

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Há mais de 30 anos, satélites, sondas e jipes têm explorado Marte, quase que continuamente. Esses instrumentos já revelaram que Marte teve condições de ter abrigado vida no passado, ou mesmo de abrigar vida hoje, com a descoberta de água congelada no seu polo norte, ou as plumas de metano em sua atmosfera. Estudos mostram que vida microbiana poderia subreviver no subsolo, a uma profundidade de 30 centímetros, por exemplo. Marte é relativamente bem pesquisado, com satélites em órbitas elevadas que produzem informações com precisão de centenas de quilômetros e têm um alcance global, ou com sondas estáticas ou móveis que colhem dados com precisão de centímetros, mas têm cobertura de alguns quilômetros, se tanto. Existe um meio termo ainda inexplorado, mas muito promissor para as “plataformas aéreas”. Plataforma aérea é o termo técnico-chique para aeroplanos. Sim, tem gente pensando (seriamente) em soltar aviões em Marte! Aviões-laboratório poderiam ser lançados e voariam na atmosfera de

Regiões de Formação de Estrelas São Identificadas No Complexo de Nuvens Moleculares Circinus pelo WISE

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O Wide-Field Infrared Survey Explorer , ou WISE da NASA descobriu uma população de jovens objetos estelares em um complexo de nuvens densas e escuras localizadas na constelação do sul Circinus. Esse mosaico feito pelo WISE cobre uma área do céu tão grande que nesse gride caberiam 11 luas no comprimento e 7 luas na altura. A nuvem está localizada a aproximadamente 2280 anos-luz de distância da Terra e se espalha por mais de 180 anos-luz de comprimento. Quando uma nuvem interestelar torna-se densa e fria o suficiente, moléculas começam a se formar nessa nuvem e por isso os astrônomos chamam essas estruturas de nuvens moleculares. Nuvens moleculares são locais onde as estrelas se formam primeiro, e os astrônomos as estudam esperando aprender sobre os estágios iniciais das vidas das estrelas. Essas nuvens são tão densas que a poeira dentro delas bloqueia a luz que é emitida no comprimento do espectro visível. Os telescópios que só captam esses comprimentos de onda somente detectam pedaços

Sobre as atmosferas dos exoplanetas, o que sabemos? E o que não sabemos?

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O que acontece na atmosfera de um mundo gravitacionalmente amarrado na zona habitável de uma anã vermelha? Há um trabalho sólido que sugere através de simulações que há condições de habitabilidade a existir por lá, mas também é verdade que estamos na fase inicial das investigações e ainda não temos exemplos concretos para trabalharmos. Tirar conclusões precipitadas é sempre perigoso, principalmente quando estamos falando sobre detalhes da circulação atmosférica em um exoplaneta que ninguém jamais observou diretamente. Exoplaneta em Gliese 581 visto por sua exolua. Como é que a sua atmosfera se comporta? Crédito: Lynette Cook Vamos tomar, por exemplo, o recente caso de Gliese 581g, supondo que este exoplaneta realmente exista (há controvérsias quanto a isso, ou seja, a descoberta de Gliese 581g ainda carece de uma confirmação independente, veja a situação aqui na enciclopédia de exoplanetas), podemos colocá-lo na zona de temperatura que favoreça a vida. Há um fato que não sabemos, en

Astrônomos descobrem mudança climática em escala cósmica

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Este gráfico mostra a temperatura do meio intergaláctico quando o Universo tinha entre um e três bilhões de anos, sobreposta com uma impressão artística do surgimento das galáxias. A região sombreada mostra a faixa de possíveis temperaturas, medidas pela equipe.[Imagem: Amanda Smith / IoA] Aquecimento cósmico Uma equipe de astrônomos encontrou indícios de que o Universo pode ter passado por uma tendência de aquecimento no início de sua história. Eles mediram a temperatura do gás que se encontra entre as galáxias e encontraram uma indicação clara de que sua temperatura aumentou de forma constante durante o período entre um décimo e um quarto de sua idade atual. Essa mudança climática cósmica foi provavelmente causada pela gigantesca quantidade de energia gerada pelas jovens galáxias, muito ativas durante essa época. "No início da história do Universo, a grande maioria da matéria não estava em estrelas ou galáxias," explica o astrônomo George Becker, da Universidade d

Depósitos de sílica podem preservar evidências de vida em Marte

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Depósitos minerais de mais de 3 bilhões de anos encontrados em um vulcão de Marte podem preservar sinais de um ambiente habitável no planeta vermelho. Observações do satélite Mars Reconnaissance Orbiter (MRO) permitiram que pesquisadores identificassem o mineral como sílica hidratada, e determinassem seu contexto. A composição dos depósitos e sua localização, nos flancos de um cone vulcânico, são a melhor evidência já descoberta em Marte de um ambiente hidrotermal - uma fumarola, ou nascente de água quente - diz nota emitida pelo Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa. Ambientes semelhantes podem ter fornecido hábitats para as primeiras formas de vida na Terra . "O calor e a água necessários para criar esse depósito provavelmente fizeram dessa uma zona habitável", disse J.R. Skok, da Universidade Brown, principal autor do artigo com essas descobertas, publicado na revista Nature Geoscience. "Se houve vida ali, este seria um tipo promissor de depósito para sepult

Robô atolado em Marte encontra indícios de água

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Este mosaico de imagens mostra o solo à frente do robô Spirit, onde foram encontradas camadas extratificadas que indicam a infiltração de água. [Imagem: NASA/JPL-Caltech/Cornell University] Laboratório em Marte Parece que o plano de transformar o robô marciano Spirit em um laboratório fixo está dando mais resultados do que deixá-lo andando por Marte. Cientistas da NASA acabam de anunciar que o terreno onde o robô está encalhado desde o ano passado tem indícios de que água líquida, oriunda provavelmente de neve derretida, escorreu para o subsolo de forma contínua em um passado geologicamente recente. Depois de inúmeras tentativas para desatolar o robô, preso pelo umbigo em uma pedra, depois que suas rodas afundaram na areia mais do que o previsto, a NASA optou por transformar o Spirit em um laboratório fixo em Marte. Apesar disso, alguns membros da missão ainda têm esperança de que, no próximo verão marciano, os painéis solares do robô recebam energia suficiente para novas tentativa

Sonda da NASA foi atingida por objeto no espaço

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O objeto, provavelmente um meteorito, parece ter atingido a ponta cônica (embaixo à direita) de uma das "antenas" da sonda espacial.[Imagem: NASA] Trombada espacial Dados transmitidos pela Themis-B, uma das duas espaçonaves da missão ARTEMIS, indicam que a sonda espacial pode ter sido atingida por um objeto, provavelmente um pequeno meteoro. O choque, que aconteceu no último dia 14 de Outubro, e só agora revelado pela NASA, parece ter atingido a ponta esférica na extremidade de um dos instrumentos EFI (Electric Field Instrument: instrumento de campo elétrico). Apesar do choque, todos os demais instrumentos científicos continuam a recolher dados e transmiti-los de volta à Terra: "a sonda e os instrumentos científicos a bordo da nave continuam a operar nominalmente" afirmou a NASA em comunicado. Com isto, a inserção da sonda na órbita de Lissajous não será interrompida, devendo ocorrer conforme previsto. Além dos controladores de voo, os cientistas da missão contin

Proteger a Terra contra asteroides requer cooperação, diz astronauta

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        A Nasa rastreia cerca de 7.000 objetos próximo da Terra que têm alguns metros de diâmetro                        Ilustração do asteroide de Chicxulub, que teria preciptado o fim dos dinossauros/Divulgação/JPL-Nasa Cientistas espaciais e ex-astronautas de diversos países estão pedindo um aumento na cooperação internacional para ajudar a evitara a ameaça de um asteroide chocando-se com a Terra. O ex-astronauta da Nasa Thomas D. Jones disse que já existe tecnologia para evitar que uma rocha gigante atinja a Terra, mas que a implementar um plano de defesa requer que os países trabalhem juntos. Jones faz parte de um grupo que se reuniu no centro de operações da Agência Espacial Europeia (ESA), na Alemanha, para pressionar agências espaciais de todo mundo a formar um grupo para tratar do problema, dentro das Nações Unidas. A Nasa rastreia cerca de 7.000 objetos próximo da Terra que têm alguns metros de diâmetro. Desses, 1.111 são "potencialmente perigosos".   N