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Mostrando postagens de março 6, 2018

Estrela dadora dá sopro de vida a companheira zombie

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Impressão de artista que ilustra ventos de uma gigante vermelha a impactar numa estrela de neutrões, produzindo uma emissão de raios-X prolongada. Um tal sistema é raro: não conhecemos mais que 10. O satélite INTEGRAL da ESA detetou um destes pares a "ativar-se" em agosto de 2017. Crédito: ESA O observatório espacial INTEGRAL da ESA testemunhou um evento raro: o momento em que os ventos emitidos por uma estrela gigante vermelha expandida reavivaram a sua companheira em rotação lenta, o núcleo de uma estrela morta, trazendo-a de volta à vida num flash de raios-X.  A emissão de raios-X foi detetada pelo INTEGRAL, pela primeira vez, a 13 de agosto de 2017, oriundo de uma fonte desconhecida na direção do centro lotado da nossa Via Láctea. A deteção repentina desencadeou uma série de observações de seguimento nas semanas seguintes a fim de identificar o culpado. As observações revelaram uma estrela de neutrões fortemente magnetizada e de rotação lenta que provavelmente a

Fenômeno magnético anuncia com antecedência força de erupção solar

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Se a tempestade solar estiver voltada para a Terra, os efeitos podem ser catastróficos.[Imagem: NASA/GSFC/SDO] Tempestade cósmica  Pode ser possível detectar com maior antecipação as perigosas erupções solares, um dos fenômenos mais temidos do  clima espacial .  Em setembro de 1859, uma poderosa tempestade magnética solar, conhecida como  Evento Carrington , atingiu a Terra e causou danos extensos nas redes então existentes - e eram apenas redes de cabos telegráficos.  Hoje, estima-se que uma rajada de partículas solares de alta intensidade possa ter efeitos catastróficos, interrompendo não apenas todas as redes de computadores, incluindo a internet, como também as comunicações via satélite e as redes de distribuição de energia elétrica. E, em 2012, uma  tempestade solar devastadora passou raspando pela Terra . Agora, uma equipe de várias instituições francesas descobriu que um fenômeno fundamental precede todas as erupções solares.  Rastreando esse fenômeno pode ser possíve

NGC 3972 – Uma galáxia usada como régua para medir o UNIVERSO

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Essa bela galáxia espiral pode ser encontrada na constelação de Ursa Maior. Chamada de NGC 3972, ela está localizada a aproximadamente 65 milhões de anos-luz de distância da Terra, significando que a sua luz leva 65 milhões de anos para chegar até nós, ou seja, o que estamos vendo agora, é como a galáxia era na época em que os dinossauros foram extintos da Terra.  A NGC 3972 tem passado por eventos dramáticos recentemente. Em 2011, os astrônomos observaram a explosão de uma supernova do Tipo Ia na galáxia. Esses objetos possuem um pico de mesmo brilho e são brilhantes o suficiente para serem observados a grandes distâncias. A NGC 3972 também contém muitas estrelas pulsantes chamadas de variáveis Cefeidas.  Essas estrelas mudam o seu brilho numa taxa que se ajusta perfeitamente com sua luminosidade intrínseca, fazendo delas verdadeiros faróis, ou réguas cósmicas, usadas para medir com precisão distâncias no universo.  Os astrônomos buscam por variáveis Cefeidas em galáxias próxim

Brilhando com a luz de milhões de sóis

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Na década de 1980, os cientistas começaram a descobrir uma nova classe de fontes extremamente brilhantes de raios-X em galáxias. Estas fontes foram uma surpresa, pois estavam claramente localizadas longe dos buracos negros supermassivos situados no centro das galáxias. Ao início, os investigadores acharam que muitas destas fontes ultraluminosas de raios-X, ou ULXs ("ultraluminous X-ray sources" em inglês), eram buracos negros que continham massas entre 100 e 100.000 vezes a do Sol. Trabalhos posteriores mostraram que algumas delas podiam ser buracos negros de massa estelar, contendo até algumas dezenas de vezes a massa do Sol.  Em 2014, observações com o NuSTAR (Nuclear Spectroscopic Telescope Array) e com o Observatório de raios-X Chandra da NASA mostraram que algumas ULXs, que em raios-X tinham uma luminosidade equivalente à produzida por vários milhões de sóis em todos os comprimentos de onda, eram objetos ainda menos massivos chamados estrelas de neutrões. Estas são