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Mostrando postagens de fevereiro 17, 2020

Rede neural descobre 11 asteróides que podem colidir com a Terra

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Uma rede neural chamada “Identificador de Objetos Perigosos” (HOI - Hazardous Object Identifier) desenvolvida pela Universidade de Leiden, na Holanda, identificou 11 novos asteróides que podem potencialmente colidir com a Terra, e causar danos catastróficos caso isso aconteça. Todos os objetos têm mais de 100 metros de diâmetro, grandes o suficiente para causar uma explosão equivalente à de centenas de armas nucleares, e nenhum deles havia sido identificado anteriormente pela Nasa. A pesquisa focou em objetos a uma distância de no máximo 7,5 milhões de km. Para treinar a rede neural, os cientistas criaram uma simulação de 10.000 anos de movimentação dos planetas e objetos do sistema solar. Então, partindo de um “ponto de impacto” no solo, “voltaram no tempo” revertendo a trajetória de um asteroide fictício até um momento específico. Esta posição foi usada como ponto de partida para a rede neural calcular a probabilidade, momento e local do impacto no futuro. A HOI obt

Como seria se vivêssemos em uma Super Terra?

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Cientistas criam teorias sobre as características do nosso planeta caso tivesse, no mínimo, o dobro de seu tamanho Antes de ser descontinuada por falta de combustível, a sonda Kepler da Nasa examinou, por quase quatro anos, uma parte da galáxia. A missão avaliou mais de 150 mil estrelas, procurando por planetas parecidos com a Terra, e que pertenciam a outros sistemas planetários. Como resultado da empreitada, a sonda foi capaz de detectar inúmeros exemplos de um tipo de planeta conhecido como Super Terra. Esses planetas podem lembrar bastante a Terra – são rochosos, menores que gigantes gasosos, localizados pertos de suas estrelas e exibem uma atmosfera relativamente fina. No entanto, eles são gigantes se comparados ao nosso planeta – sendo de duas a dez vezes maiores. Apesar das semelhanças, esses planetas intrigam os cientistas. Isso porque, embora sejam bastante parecidos, não apresentam todas as características terrestres. Por esta razão, especialistas discutem o qu

Hubble mostra galáxia hospedeira de supernovas

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© A galáxia NGC 2770: hospedeira de quatro supernovas. Crédito: ESA / Hubble & Nasa, A. Filippenko Esta imagem obtida pelo Telescópio Espacial Hubble, da Nasa e da Agência Espacial Europeia (ESA) , mostra uma visão aproximada da galáxia NGC 2770. Também conhecida como LEDA 25806 ou UGC 4806, essa galáxia, descoberta pelo astrônomo britânico William Herschel em 7 de dezembro de 1785, está localizada a aproximadamente 83,8 milhões de anos-luz de distância, na constelação do Lince (Lynx). A NGC 2770 é intrigante, pois ao longo do tempo hospedou quatro diferentes supernovas observadas (não visíveis aqui). As supernovas se formam de algumas maneiras diferentes, mas sempre envolvem uma estrela que está morrendo. Essas estrelas se desequilibram, perdem o controle e explodem violentamente, brilhando brevemente de forma tão intensa quanto uma galáxia inteira antes de desaparecer aos poucos. Uma das quatro supernovas observadas nessa galáxia, a SN 2015bh, é especialmente in

Marte é mais velho do que se pensava

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Estudo americano revela que o Planeta Vermelho surgiu poucos milhões de anos após a formação do Sistema Solar, mas sofreu bombardeio de planetesimais Marte em seu início, mostrando sinais de água líquida, atividade vulcânica em larga escala e bombardeio pesado de projéteis planetários, segundo concepção dos cientistas do SwRI. Crédito: SwRI/Marchi Em mais uma sinalização de que o Sistema Solar primitivo era um lugar caótico, evidências indicam que Marte provavelmente foi atingido por planetesimais, pequenos protoplanetas de até 2 mil quilômetros de diâmetro, no início de sua história. Cientistas do Southwest Research Institute (SwRI), dos EUA, modelaram a mistura de materiais associados a esses impactos, revelando que o Planeta Vermelho pode ter se formado em uma escala de tempo mais longa do que se pensava anteriormente. Determinar como Marte se formou e até que ponto sua evolução inicial foi afetada por colisões tem sido uma importante questão em aberto na ciência pla

Cientistas descobrem 'planeta bebê gigante' próximo da Terra

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Impressão de artista de um planeta massivo em órbita de uma estrela jovem e fria. No caso do sistema descoberto pelos astrónomos, o planeta tem 10 vezes a massa de Júpiter e a órbita do planeta em torno da sua estrela hospedeira é quase 600 vezes a distância Terra-Sol. Crédito: NASA/JPL-Caltech/R. Hurt (SSC-Caltech) Cientistas do Instituto de Tecnologia de Rochester descobriram um planeta massivo recém-nascido mais próximo da Terra do que qualquer outro com a mesma tenra idade encontrado até hoje. Este planeta gigante bebé, chamado 2MASS 1155-7919 b, está localizado na Associação Epsilon Chamaeleontis e fica a apenas 330 anos-luz de distância do nosso Sistema Solar.    A descoberta, publicada na revista Research Notes of the American Astronomical Society, fornece aos investigadores uma nova e interessante maneira de estudar como os gigantes gasosos se formam. "O objeto escuro e frio que encontrámos é muito jovem e tem apenas 10 vezes a massa de Júpiter, o que sign

Quando o universo “acordou”?

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Uma nova pesquisa pode ter descoberto em que época o nosso universo finalmente “despertou”, transformando-se de um ambiente neutro a um ionizado, cheio de energia em suas galáxias e estrelas. Transformação No novo estudo, os astrônomos identificaram algumas das mais antigas galáxias do universo: elas estavam totalmente formadas quando ele tinha apenas 680 milhões de idade. Os pesquisadores descobriram ainda que essas galáxias já estavam liberando radiação ultravioleta extrema em seus arredores nesse período. Isso ajudou a formar bolhas gigantes nas quais gás neutro se tornou energizado e ionizado, o que ofereceu aos cientistas a primeira evidência de uma época “transformativa” em nosso universo. Amanhecer cósmico A história do universo é um pouco complicada. Nos seus primeiros dias, tudo era uniforme: praticamente a mesma densidade média em todos os pontos. Tudo era também bastante neutro. Nem sempre foi assim, claro. Nas primeiras centenas de milhares de a

Superfície da estrela Betelgeuse perde luminosidade

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Com o auxílio do Very Large Telescope do ESO (VLT), os astrônomos capturaram a diminuição de brilho de Betelgeuse, uma estrela supergigante vermelha localizada na constelação de Orion. As novas imagens da superfície da estrela mostram não apenas a supergigante vermelha diminuindo seu brilho mas também a variação da sua forma aparente. Betelgeuse tem sido um farol no céu noturno para os observadores estelares, no entanto durante o último ano temos assistido a uma diminuição do seu brilho. Neste momento Betelgeuse apresenta cerca de 36% do seu brilho normal, uma variação considerável, visível até a olho nu. Entusiastas da astronomia e cientistas esperavam descobrir o porquê desta diminuição de brilho sem precedentes. Uma equipe liderada por Miguel Montargès, astrônomo na KU Leuven, Bélgica, observa a estrela com o Very Large Telescope do ESO desde dezembro, com o objetivo de entender por que é que ela está se tornando mais fraca. Entre as primeiras observações da campanha e

JWST vai procurar atmosferas em exoplanetas potencialmente habitáveis

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Esta impressão de artista mostra o sete exoplanetas rochosos do sistema TRAPPIST-1, localizado a 40 anos-luz da Terra. Os astrónomos vão observar estes mundos com o Webb num esforço de detetar a primeira atmosfera num planeta do tamanho da Terra para lá do nosso Sistema Solar.Crédito: NASA e JPL/Caltech Este mês marca o terceiro aniversário da descoberta de um sistema notável com sete planetas conhecido como TRAPPIST-1. Estes sete mundos rochosos do tamanho da Terra orbitam uma estrela fria a 39 anos-luz do Sistema Solar. Três desses planetas estão na zona habitável, o que significa que estão à distância orbital ideal para serem quentes o suficiente para que a água líquida exista à superfície. Após o seu lançamento em 2021, o Telescópio Espacial James Webb da NASA irá observar esses mundos com o objetivo de fazer o primeiro estudo detalhado no infravermelho próximo da atmosfera de um planeta na zona habitável.   Para encontrar sinais de uma atmosfera, os astrónomos vão usa