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Mostrando postagens de março 26, 2014

Primeiro sistema de anéis descoberto em torno de um asteróide

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Observações obtidas em diversos locais da América do Sul, incluindo o Observatório de La Silla do ESO, levaram à descoberta surpreendente de que o asteroide distante Chariklo se encontra rodeado por dois anéis densos e estreitos. Este é o menor objeto já descoberto com anéis, e apenas o quinto corpo no Sistema Solar - depois dos planetas gigantes Júpiter, Saturno, Urano e Netuno - com esta caraterística. A origem dos anéis permanece um mistério, no entanto pensa-se que podem ser o resultado de uma colisão que criou um disco de detritos. Além dos anéis de Saturno, que são um dos mais bonitos espetáculos no céu, outros anéis, menos proeminentes, também foram encontrados em torno dos outros planetas gigantes. Apesar de buscas cuidadosas, nunca se encontraram anéis em volta de outros objetos menores do Sistema Solar. Todos os objetos que orbitam em torno do Sol e que são muito pequenos, ou seja, que não possuem massa suficiente para que a sua própria gravidade lhes dê uma forma pra

A poeira cósmica que envolve a Nebulosa de Órion

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O que existe ao redor de um berçário cósmico, onde estrelas estão se formando? No caso da Nebulosa de Orion, poeira. O campo inteiro de Orion, localizado a cerca de 1600 anos-luz de distância da Terra, está inundado com intrigantes e pitorescos filamentos de poeira. Opaca com relação a luz visível, a poeira é criada na atmosfera externa de estrelas massivas frias e expelida por fortes ventos de partículas. O Trapézio e outros aglomerados de formação de estrelas estão mergulhados na nebulosa. Os filamentos de poeira ao redor da M42 e da M43 aparecem em cinza na imagem acima, enquanto que o gás central brilhante é destacado em marrom e azul. Durante os próximos milhões de anos, boa parte da poeira de Orion irá vagarosamente ser destruída pelas muitas estrelas que estão agora em formação, ou dispersada na galáxia. Fonte: http://apod.nasa.gov

A assinatura dos extraterrestres

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Como detectar vida alienígena separada de nós por vários anos-luz de distância? Não é um problema trivial, mas um grupo de pesquisadores liderados pela biofísica Claudia Lage, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, está trabalhando nisso. O segredo é identificar como a presença de moléculas diretamente atreladas à vida pode ser revelada a partir da análise da luz vinda desses planetas distantes.  Peguemos um exemplo concreto: o planeta Kepler-62e, localizado a cerca de 1.200 anos-luz de nós na constelação de Lira. Ele tem um diâmetro 60% maior que o terrestre e orbita ao redor de uma estrela de tipo K, um pouco menor que o Sol, completando uma volta a cada 122 dias. Sua idade é mais ou menos a mesma que a da Terra, e sua composição possivelmente é similar. Como podemos saber se ele abriga uma biosfera?  O instigante planeta foi descoberto ao passar repetidas vezes à frente de sua estrela ao completar voltas e mais voltas em torno dela, produzindo uma ligeira redução de brilho

Girassol espacial vai procurar exoplanetas habitáveis

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As pétalas do girassol ajudarão a estudar a atmosfera dos exoplanetas conforme eles saem do "eclipse" artificial gerado pela estrutura. [Imagem: NASA/JPL] Sombreiro de estrelas Uma nave espacial parecida com um girassol gigante poderá ser a próxima solução tecnológica para identificar planetas rochosos parecidos com a Terra em torno de estrelas próximas. O primeiro protótipo da estrutura, chamada Starshade (sombra das estrelas) começou a ser testado no Laboratório de Propulsão a Jato, da NASA. O telescópio espacial Kepler descobriu centenas de planetas que orbitam outras estrelas , alguns dos quais são um pouco maiores do que a Terra e se encontram na zona habitável, a região em torno da estrela onde a temperatura é adequada para a existência de água em estado líquido. Mas para identificar planetas gêmeos da Terra de forma conclusiva, Jeremy Kasdin, da Universidade de Princeton, afirma que o próximo passo será fotografar e caracterizar os espectros desses