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Mostrando postagens de outubro 17, 2011

ESO e Chile assinam acordo para maior telescópio do mundo

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O acordo inclui a doação de 189 km2 de terreno em redor do Cerro Armazones para a instalação do E-ELT e a concessão durante 50 anos de uma área ao seu redor que representa mais 362 km2, indispensável para proteger o E-ELT de poluição luminosa e atividades mineiras. [Imagem: ESO/L. Calçada] Olho no céu - Em uma cerimônia realizada hoje, 13, em Santiago, no Chile, o Ministro chileno dos Negócios Estrangeiros, Alfredo Moreno, e o Diretor Geral do ESO (Observatório Europeu do Sul), Tim de Zeeuw, assinaram um acordo relativo ao E-ELT (European Extremely Large Telescope). O E-ELT será maior telescópio do mundo. O acordo entre o ESO e o governo chileno inclui a doação de terreno para o telescópio, uma concessão de longo prazo para estabelecer uma área protegida ao seu redor e ainda o apoio do governo chileno na instalação do E-ELT. O European Extremely Large Telescope (E-ELT), com um espelho primário de 40 metros de diâmetro, é já apelidado o maior olho no céu do mundo. Colaboração - Em

Universo é dominado por buracos negros, propõe astrônomo

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Um mar de buracos negros, e não a matéria escura, explicaria a coesão das galáxias, afirma astrônomo. [Imagem: Robert Gendler] Matéria escura - Esqueça a matéria escura: tudo o que haveria seria um mar de pequenos buracos negros. Esta nova teoria controversa está sendo apresentada pelo astrônomo Mike Hawkins, que trabalha no Observatório Real de Londres. A matéria escura é uma hipótese lançada para explicar um efeito gravitacional que pode ser medido, mas cuja origem ninguém sabe explicar. Se essa gravidade não existisse, as galáxias não se manteriam coesas, arremessando suas estrelas para o espaço devido à velocidade com que giram. Ora, se há gravidade, há matéria, consideram os físicos. Como nenhum instrumento atual consegue detectar tal matéria, ela passou a ser conhecida como matéria escura. Que partículas subatômicas a compõem é a uma questão ainda por ser respondida. Buracos escuros - Mas Hawkins acredita que não existe nenhuma matéria escura. Para ele, tudo o que h

Astrônomos amadores encontram asteroide com risco de colisão com a Terra

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O asteroide descoberto pelos astrônomos amadores é a mancha branca movendo-se da esquerda para a direita na parte superior da imagem. O movimento na parte de baixo é um satélite artificial. [Imagem: ESA/TOTAS Survey Team] Objeto próximo da Terra Astrônomos amadores, coordenados por um programa da ESA (Agência Espacial Europeia) encontraram um asteroide desconhecido com risco de colisão com a Terra. O asteroide 2011 SF108 foi classificado como NEO (near-Earth object), um objeto próximo à Terra com algum risco de impacto. Na animação acima, o asteroide descoberto no último mês de Setembro é a mancha branca movendo-se da esquerda para a direita no centro superior da imagem. Um pouco abaixo é possível ver o sinal de um satélite artificial se movimentando. Este não é o primeiro asteroide encontrado em campanhas com astrônomos amadores trabalhando como voluntários, mas é o primeiro deles qualificado como um "objeto próximo da Terra" - um objeto que passa perto o suficiente da Te

Satélite da Nasa obtém imagens inéditas de supernovas

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Observatório Chandra de Raios X captou o material.Nebulosa de Eta Carinae fica a 7,5 mil anos-luz da Terra. Nebulosa de Eta Carinae, em imagem feita pelo satélite Chandra (Foto: Credit: NASA/CXC/Penn State/L. Townsley et al.) A Nasa publicou uma nova imagem da Nebulosa de Eta Carinae, que fica a 7,5 mil anos-luz da Terra. Nessa região, há formação de estrelas, e informações do observatório em raios X do satélite Chandra mostram que estrelas de grande massa se autodestruíram na nebulosa. A imagem, feita pelo satélite Chandra, mostra que a atividade de supernovas – fenômeno que marca a “morte” de uma estrela – está crescendo na Nebulosa de Eta Carinae. De acordo com os dados colhidos, pode haver até seis estrelas de nêutrons – o que resta da explosão de uma supernova – na região; observações anteriores tinham detectado apenas uma. Fonte: G1

MACS 1206: Um Aglomerado de Galáxias Agindo Como Uma Perfeita Lente Gravitacional

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Créditos: NASA , ESA , M. Postman ( STScI ), and the CLASH Team É difícil esconder uma galáxia atrás de um aglomerado de galáxias. A gravidade de um aglomerado de galáxias próximo funcionará como uma imensa lente, colocando as galáxias distantes ao redor dos lados e as distorcendo completamente. Esse é o caso mostrado na imagem acima que foi obtida através do projeto CLASH do Telescópio Espacial Hubble. O aglomerado MACS J1206-0847 é composto de muitas galáxias e ele está funcionando como lente e ampliando a imagem de uma galáxia amarela de segundo plano, criando um imenso arco na parte direita da imagem. Uma observação cuidadosa da imagem irá revelar no mínimo algumas outras galáxias que estão tendo sua imagem “aumentada” pelo poder dessa lente gravitacional. O aglomerado em primeiro plano só pode criar esses arcos suaves se a maior parte da sua massa for suavemente distribuída em matéria escura, e desse modo não concentrada na parte visível do aglomerado de galáxias. Analisando as

Órion em Gás, Poeira e Estrelas

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Créditos e direitos autorais : & Copyright: Rogelio Bernal Andreo(Deep Sky Colors) A constelação do Órion tem muito mais do que três estrelas alinhadas. Uma exposição profunda mostra tudo, desde nebulosas escuras a aglomerados estelares, todos envolvidos em um pacote estendido de tufos gasosos no grande Complexo de Nuvens Moleculares do Órion . As três estrelas mais brilhantes na extrema esquerda são mesmo as três estrelas famosas que formam o Cinturão do Órion . Logo abaixo de Alnitak , a mais baixa das três estrelas do cinturão , está a Nebulosa da Chama , brilhando com gás de hidrogênio excitado e imerso em filamentos de poeira escura e marrom. Abaixo do centro e logo à direita de Alnitak encontra-se a Nebulosa Cabeça de Cavalo , um entalhe escuro de poeira densa que tem talvez a forma nebular mais conhecida do céu. à direita e acima está M42 , a Nebulosa de Órion , um caldeirão energético de gases tumultuados , visível a olho nu, que está dando luz a um novo aglomer