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Mostrando postagens de outubro 7, 2011

Hubble Observa O Centro Galáctico em Luz Vermelha e Revela o Comportamento de Estrelas Massivas

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Crédito de imagem : NASA , ESA, e Q.D. Wang (University of Massachusetts, Amherst ) Esse mosaico infravermelho feito Telescópio Espacial Hubble da NASA representa a pesquisa mais nítida do centro galáctico que se tem notícia até hoje. Esse mosaico revela uma nova população de estrelas massivas e novos detalhes em estruturas complexas em redemoinhos de gás ionizado ao redor da região central de 300 x 115 anos-luz. Esse panorama infravermelho oferece um laboratório próximo para se saber como as estrelas massivas se formam e influenciam seu ambiente nas regiões nucleares violentas de outras galáxias. O mosaico infravermelho foi feito com a Near Infrared Camera and Multi-Object Spectrometer (NICMOS) do Hubble. O núcleo galáctico é obscurecido para a luz visível pelas nuvens de poeira onde a luz infravermelha consegue penetrar. Os novos dados do NICMOS mostram o brilho do gás hidrogênio ionizado bem como uma multitude de estrelas. O NICMOS mostra um grande número dessas estre

Remanescente de Supernova Ajudando a Solucionar Mistérios

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Imagem composta do Chandra da NASA (azul) e Spitzer ( vermelho e verde -amarelo) telescópios espaciais mostra os restos empoeirados de uma estrela em colapso, uma remanescente de supernova chamada G54.1 0,3 . Crédito da imagem : NASA / CXC / JPL- Caltech / Harvard- Smithsonian CfA Uma nova imagem composta com dados dos telescópios espaciais da NASA, Chandra e Spitzer, mostra os restos empoeirados de uma estrela colapsada. A poeira está voando e engolfando uma família de estrelas próximas.  “Os cientistas acreditam que as estrelas nessa imagem são parte de um aglomerado estelar onde uma supernova explodiu”, diz Tea Temim do Centro de para Astrofísica Harvard-Smithsonian em Cambridge, Massachussets, que lidera o estudo. “O material expelido na explosão está agora soprando essas estrelas com ventos de alta velocidade”.  A imagem aqui reproduzida mostra os dados do Observatório de Raios-X Chandra em azul e os dados do Telescópio Espacial Spitzer em verde (compr

Terra receberá chuva de quase mil meteoros por hora no sábado

A Terra se prepara para receber os restos do cometa 21P/Giacobini-Zinner, em uma chuva de meteoros neste sábado, que poderá ser vista de diferentes pontos do planeta, segundo os meteorologistas da Nasa. "Previmos até 750 meteoros por hora" disse Bill Cooke, do Escritório de Meteoros da Nasa, que informou que o fenômeno poderá ser observado no Oriente Médio, norte da África e algumas partes da Europa. As Dracônidas são uma chuva de meteoros provocada pelos restos que se desprendem do cometa periódico 21P/Giacobini-Zinner, que provém da constelação do Dragão. Aproximadamente a cada seis anos e meio, o cometa completa uma órbita ao redor do Sol e em seu percurso deixa um rastro de pó, que com o tempo forma uma rede de filamentos com os quais a Terra se encontra sempre no início de outubro. "Quase todos os anos nosso planeta passa através dos espaços entre os filamentos, talvez de raspão com um ou dois", embora nem sempre com a mesma proximidade, explicou Cooke. "

O Remanescente de Supernova E0102-72

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Créditos e direitos autorais : X-ray - NASA / CXC / MIT / D.Dewey et al., NASA / CXC / SAO / J.DePasquale; Optical - NASA / STScI A nuvem de detritos em expansão vindos da explosão de uma estrela massiva é capturada nesta composição multi-espectral , combinando imagens em raios-X e ótica dos telescópios Chandra e Hubble. Identificada como E0102-72, o remanescente de supernova encontra-se a cerca de 190.000 anos-luz em nossa galáxia vizinha, a Pequena Nuvem de Magalhães . Uma forte fonte de raios-X cósmica, E0102 foi fotografada pelo Observatório de Raios-X Chandra logo após seu lançamento em 1999. Em celebração ao décimo aniversário do Chandra , esta vista colorida de E0102 e seus arredores foi criada, incluíndo dados adicionais do Chandra. UMa análise de todos os dados indicam que a forma geral de E0102 é mais parecida com um cilindro que é vista de sua extremidade como uma bolha esférica. O resultado intrigante implica que a massiva explosão estelar produziu uma forma similar àqu

O Pôr-do-Sol na Cratera Ptolemaeus na Lua

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Imagem por Craig Zerbe Ptolomeu, o astrônomo grego, dominou a ciência na era medieval, e a sua cratera domina a região central da Lua que é voltada para a Terra. Ptolemaeus, a versão latinizada do nome grego, tem 153 km de diâmetro e 2.6 km de profundidade. O anel é batido e um pedaço é perdido no lado oeste. Para o sul, a cratera Alphonsus sobrepõem um pouco a Ptolemaeus, mostrando que a Alphonsus é mais jovem. Para o norte, a jovem cratera Herschel não sobrepõem a Ptolemaeus, mas suas crateras secundárias escavam o interior da cratera mais antiga. A Ptolemaeus é famosa pelos discos rasos que criam pequenos orifícios em seu interior. Essas feição possuem taludes bem rasos que somente conseguem ser detectados por um curto espaço de tempo próximo do nascer ou do pôr-do-Sol. A cratera mais fácil de ser identificada é a Ptolemaeus B, que tem 14.5 km de largura. O segundo disco mais fácil é a Ptolemaeus M. Pode-se gastar até duas horas tentando identificar cada pico. A designação de pic

Astrônomos estudam porque as Supernovas Ia ocorrem tão rápido após a formação da estrela anã branca progenitora

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A Supernova 2005ke tipo Ia é mostrada aqui nos comprimentos de onda do espectro visível (à esquerda), espectro ultravioleta (no centro) e na faixa de freqüências dos raios-X (à direita). Esta foi a primeira foto na faixa do espectro dos raios-X de uma supernova tipo Ia e tal imagem trouxe as evidências que essa supernova foi criada pela explosão de uma anã-branca orbitando uma gigante vermelha. Crédito: NASA/Swift/S. Immler As supernovas tipo Ia como a SN 2005ke , acima, são detonadas quando um membro do par binário excede uma massa crítica e deflagra uma rápida reação de fusão. Os cientistas há algum tempo consideram um enigma a razão pela qual essas explosões acontecem com tamanha rapidez. Agora, um time de astrônomos chineses julga ter chegado a uma causa provável para esse fenômeno. Transferência de matéria entre uma estrela gigante e sua companheira anã branca via disco de acresção: estrela companheira (companion star), gás 'caindo' na anã branca (infalling

O Cruzeiro do Cometa Hartley 2

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                                                 Créditos e direitos autorais : Rolando Ligustri (CARA Project, CAST) No início de novembro último, o pequeno mas ativo Cometa Hartley 2 (103/P Hartley) tornou-se o  quinto cometa fotografado de perto por uma espaçonave do planeta Terra . Ainda cruzando pelo sistema solar com um  período orbital  de 6 anos, o Hartley 2 está chegando às  manchetes astronômicas novamente. Novas medições do Observatório Espacial Herschel indicam que a água encontrada na fina atmosfera desse cometa tem a mesma proporção do isótopo deutério (em água pesada), do hidrogênio, contida nos oceanos do nosso belo planeta. Hartley 2 veio do  distante Cinturão de Kuiper , uma região além da órbita de Netuno que é um reservatório de corpos cometários gelados e  planetas anões . Uma vez que a proporção de deutério está relacionada ao ambiente do sistema solar onde o cometa se formou, os resultados do Herschel indicam que os cometas do Cinturão de Kuiper podem ter

O Desafio do Pulsar do Caranguejo

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O pulsar da Nebulosa do Caranguejo é o vestígio da explosão de uma supernova registrada na Terra em 1054 Concepção artística da nebulosa e sua emissão recorde de raios gama a partir do centro da estrela morta A intensidade da energia emitida pelo pulsar na nebulosa do Caranguejo, na constelação de Touro, desafia a compreensão dos astrofísicos, para os quais este fenômeno não se pode explicar pelos modelos teóricos atuais da física, informou um estudo que será publicado na edição de sexta-feira da revista Science. O pulsar de Caranguejo, uma estrela de nêutrons que gira rapidamente descoberta em 1968, parece emitir raios-gama com níveis de energia maiores aos explicados pelos modelos científicos atuais, anunciaram os surpresos autores do estudo. Usando o conjunto de telescópios Veritas no Observatório Whipple no Estado do Arizona (sudoeste dos Estados Unidos), astrofísicos detectaram que esta jovem estrela de nêutrons tem energia superior a 100 bilhões de elétron-volts (100 GeV). Esta