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Mostrando postagens de novembro 5, 2012

Buraco negro gigantesco cria bolha de partículas

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Quando se fala em “buraco negro”, normalmente imaginamos uma espécie de “aspirador de matéria”, do qual nem mesmo a luz escapa. Contudo, alguns não apenas absorvem partículas, mas as expelem – e os feixes chegam perto de atingir a velocidade da luz. Quando desaceleram, criam uma espécie de “bolha” que, apesar do tamanho, é invisível para telescópios convencionais. Assim, usando um equipamento capaz de capturar imagens a partir de ondas de rádio de baixa frequência, o Telescópio Internacional LOFAR, uma equipe de astrônomos de vários países conseguiu registrar o fenômeno. “O resultado é de grande importância”, destaca Francesco de Gasperin, um dos autores do estudo. “Ele mostra o enorme potencial do LOFAR e traz fortes evidências do vínculo entre buracos negros, galáxias e seus arredores”. Bolha espacial Durante o teste do LOFAR, os astrônomos observaram o centro da galáxia Messier 87 (que é 2 mil vezes mais massiva do que a nossa), onde está um dos maiores buracos negros já

Astrônomos encontram supernovas dos primórdios do Universo

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Fenômenos são até cem vezes mais brilhantes que as supernovas comuns. Explosões ocorreram há mais de 10 bilhões de anos. Simulação de uma supernova 'superluminosa' (à esquerda) no ambiente dos primórdios do Universo (Foto: Adrian Malec e Marie Martig/Swinburne University) Uma equipe internacional de cientistas anunciou na quarta-feira (31) a descoberta do que podem ser as supernovas mais distantes já encontradas. Uma supernova é a explosão de uma estrela, que ocorre no fim da vida desse astro. As duas supernovas encontradas pela equipe liderada por Jeff Cooke, da Universidade Swinburne de Tecnologia, em Hawthorn, na Austrália, foram chamadas de “superluminosas”. Elas são entre dez e cem vezes mais brilhantes que os tipos mais comuns de supernovas. Por serem muito distantes, os fenômenos descritos na revista científica “Nature” são também muito antigos. As explosões ocorreram há mais de 10 bilhões de anos, portanto até 3 bilhões de anos depois do Big Bang, explosão que

Cientistas encontraram provas de falhas e brechas na magnetosfera da Terra

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A camada magnética protetora da Terra pode não ser tão protetora como os cientistas pensavam. Uma pesquisa recente descobriu brechas na camada magnética, que permitem a entrada do vento solar, que são rajadas de plasma energizado e magnético lançado pelo Sol em direção aos planetas que o orbitam.  Segundo o pesquisador Melvyn Goldstein, astrofísico do Centro de Voo Espacial Goddard da NASA, “os ventos solares podem penetrar a magnetosfera em diferentes locais e em diferentes condições magnéticas que nós não sabíamos antes”, em um comunicado ao LiveScience. Para entender o problema, é preciso entender a importância da magnetosfera da Terra: Ela é a primeira linha de defesa do planeta contra o vento solar. “Falhas” nessa defesa podem interromper sinais de GPS e sistemas de energia, apesar de propiciarem belíssimas auroras boreais. Os pesquisadores já sabiam que o vento solar conseguia penetrar nossa atmosfera nas regiões próximas ao Equador, onde o campo magnético terrestre

Isso é real?

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mapa da Nature Geoscience, com a inserção do Instituto Nacional de Ciência Industrial Avançada e Tecnologia , Japão A maior feição proposta na Lua é a Bacia Procellarum, uma bacia de impacto com 3000 km de largura que pode ter se formado nos primórdios da história lunar. Trinta e um anos atrás Ewen Whitaker propôs a existência de uma gigantesca feição devido à costa curva oeste do Oceanus Procellarum parecer similar a muitos outros contatos entre bacia e mares. Ele notou que as cadeias de mares na Procellarum definiam possíveis anéis internos da bacia, e que a costa norte do Mare Frigoris localizava-se na continuação do anel principal. Poucos cientistas lunares lançaram um olhar favorável sobre essa proposta, mas agora, cientistas japoneses detectaram uma evidência que suporta essa ideia. Usando dados de mapeamento espectral feito pela sonda Kaguya, uma baixa razão de cálcio plagioclásio (LCP que aparecem como diamantes amarelos no mapa acima) foram identificados dentro de

Estudo internacional sugere existência de buraco negro na espada de Orionte

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Imagem da Nebulosa de Orionte com o enxame estelar no seu centro. O possível buraco negro poderá residir algures entre as quatro estrelas brilhantes que marcam o centro do enxame. Estas estrelas formam o famoso Trapézio da Nebulosa de Orionte.Crédito: NASA/ESA/Telescópio Hubble Uma equipe internacional de astrofísicos lançou luz sobre o mistério de longa data da força por trás de um aglomerado de estrelas indisciplinadas e rápidas localizadas na famosa espada de Orionte. Usando modelos informáticos sofisticados, a equipe descobriu que estas estrelas velozes, visíveis no céu nocturno e conhecidas como o Enxame da Nebulosa de Orionte, são potencialmente mantidas juntas graças à poderosa atracção gravitacional de um buraco negro com até 200 vezes a massa do Sol. Formado há um ou dois milhões de anos atrás, o enxame da Nebulosa de Orionte tem sido conhecido pelas suas propriedades estranhas. As estrelas no enxame movem-se a uma velocidade rápida, como se o todo o enxame estive

Formação do nosso sistema solar não é tão especial como se pensava: é bem parecida com a de outros sistemas

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Cerca de 4,5 bilhões de anos atrás, os planetas do nosso sistema solar foram gerados a partir de um disco de gás e poeira em extensão, girando em torno do sol.  Embora a Terra pareça ser algo muito especial (único planeta conhecido a ter vida), a formação do nosso sistema solar não é tão exclusiva assim, sugere uma nova pesquisa: processos semelhantes são testemunhados em sistemas solares jovens ao longo da Via Láctea. Antes, acreditava-se que os estágios de formação do nosso sistema solar levaram o dobro do tempo para ocorrer. Agora, um novo estudo do Centro de Formação Estelar e Planetária no Museu de História Natural da Dinamarca e da Universidade de Copenhague afirma que, na verdade, o nosso sistema solar não é tão especial assim. Uma nova visão dos primórdios do sistema solar propõe que seus dois primeiros tipos de materiais sólidos – os precursores de rochas espaciais e finalmente dos planetas – foram ambos formados ao mesmo tempo. Utilizando métodos de análise aperfeiç

Ligeira cor do satélite Dione de Saturno

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Crédito da imagem : NASA, JPL , SSI , a ESA ; Pós-Processamento : Marc Canale Por que metade de Dione tem mais cratera que o outro? Comece com o fato de que a lua Dione de Saturno tem um lado que está sempre voltado para Saturno, e um lado que está sempre oposto. Esse comportamento é similar ao da nossa Lua com relação à Terra. Essa prisão gravitacional significa que um lado de Dione sempre está na frente do satélite enquanto ele cumpre sua órbita. Desse modo Dione deve ter uma significante quantidade de impactos nessa sua metade. Estranhamente, o atual lado de Dione principal é o que tem menos crateras. Uma explicação é que algumas crateras de impactos formadas eram tão grandes que elas giraram o satélite Dione, mudando assim a parte do satélite que sofria a maior parte de impactos antes da Lua girar novamente e ficar presa gravitacionalmente. A imagem detalhada reproduzida acima de Dione destaca as sutis tonalidades da lua. Essa imagem é na verdade um mosaico meticulosament

Raios de Tempestades em Saturno

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Esses mosaicos em cor falsa obtidos pela sonda Cassini da NASA registram raios dentro de uma grande tempestade que circulou o hemisfério norte de Saturno por grande parte do ano de 2011. O mosaico maior na parte esquerda do painel mostra o flash do raio, que aparece como um ponto azul. O mosaico menor na parte direita é composto de imagens feitas 30 minutos depois, e o raio não mostra mais o seu flash nesse momento. A seta branca aponta o local onde o raio ocorreu nas nuvens de Saturno. A energia óptica desse e de outros flashes em Saturno é comparável com os mais fortes flashes observados na Terra. O flash tem aproximadamente 200 quilômetros de diâmetro quando ele sai no topo das nuvens. A partir daí, os cientistas deduzem que os raios se originaram em nuvens mais profundas na atmosfera de Saturno onde as gotículas de água são congeladas. Isso é análogo ao local onde os raios são criados na Terra. O flash do raio aparece somente na imagem feita com o filtro sensível à

Titã, a lua gigante de Saturno, brilha no escuro, diz nova pesquisa

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Titã, uma das 62 luas gigante de Saturno, pode brilhar no escuro. O estudo que começou quando a sonda Cassini, da NASA, detectou um brilho emanando de Titã. Ele vinha não só de sua atmosfera, mas também de sua névoa seca rica em nitrogênio. Isso nos mostra que ainda não sabemos tudo sobre Titã e torna o satélite ainda mais misterioso”, disse o autor principal do estudo, Robert West, do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA em Pasadena, Califórnia, em um comunicado enviado ao LiveScience. O brilho é bastante fraco: tem uma força estimada em um milionésimo de watt, ou seja, nem um baloeiro que viajasse pela atmosfera do satélite seria capaz de vê-lo. A sonda Cassini percebeu a luz ao tirar fotografias com 560 segundos de tempo de exposição em 2009. Como as fotos foram tiradas na hora que a lua passava pela sombra de Saturno, os pesquisadores sabem que a luz vinha dela mesma. Tal tipo de luz é chamado de luminescência atmosférica e é gerada quando moléculas da atmosfera são

30 Mistérios da Astronomia (Parte 2)

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11- O que é uma supernova e pra que serve? É uma estrela de 5 a 10 vezes a massa do sol, após a queima de hidrogênio, hélio e carbono para se manter vivo, recorre ao ferro. Mas a fusão de ferro não libera energia, apenas absorve. Em seguida, o núcleo esfria, a fusão cessa, e as estrelas implodem. E então ela explode. Esta explosão é a maior violência do cosmos. Uma supernova única pode ser mais brilhante do que uma galáxia inteira por alguns dias. Após esta fase, o núcleo pode acabar tornando-se uma anã branca, uma estrela de nêutrons ou um buraco negro. Supernovas são utilizados para determinar a distância que é uma outra galáxia e da sua taxa de expansão. 12- De onde vêem os raios cósmicos mais energéticos? As observações do Cosmic Ray Observatory Pierre Auger, na Argentina, em 2007, sugere que uma das fontes desses raios é o núcleo ativo de galáxias, ou buracos negros. 90% dos raios cósmicos são prótons, 9% são núcleos de hélio, enquanto o 1% restante são os elétrons.

USP lidera projeto de descoberta de novos planetas próximos da Terra

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Equipe internacional liderada por brasileiros está à procura de corpos celestes a 110 anos-luz do nosso planeta, usando telescópios chilenos Um dos projetos mais ambiciosos já liderados por uma equipe brasileira poderá resultar na descoberta de novos planetas, distantes 110 anos-luz da Terra. Conduzida em conjunto com cientistas da Austrália, Alemanha e Estados Unidos, a pesquisa é coordenada por Jorge Meléndez, astrônomo do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da Universidade de São Paulo (USP). Os estudos foram feitos num telescópio localizado no Chile, que mede 3,6 m e pertence ao European Southern Observatory (ESO). A equipe recebeu o direito de utilizar o equipamento durante 88 noites, um período de tempo considerado extenso pelo cientista. "Que eu saiba, é a primeira vez que um projeto tão longo é aprovado para o Brasil". Nos meses de janeiro e março, os cientistas embarcam novamente para o Chile e, se as condições meteorológicas

Astrônomos flagram luz de primeiras estrelas do Universo

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Astrônomos conseguiram localizar traços de luz das primeiras estrelas do universo, que eles acreditam ser quase tão antigas quanto o próprio tempo. As primeiras estrelas foram criadas logo após o Big Bang, há 13,7 bilhões de anos, quando o universo esfriou o suficiente para que os átomos se formassem e começassem a se juntar. Desde que esses ‘sóis’ começaram a queimar, suas luzes criaram um brilho através do espaço que cada nova geração de estrelas contribui para aumentar. Agora, astrônomos usando o Fermi, um telescópio espacial da NASA, fizeram a mais precisa medição desse brilho de fundo – conhecido como a “Luz de Fundo Extragaláctica” (EBL, na sigla em inglês) – e separaram a luz de estrelas mais antigas. A luz ótica e ultravioleta das estrelas continuam a viajar através do universo mesmo após as estrelas pararem de brilhar, e isso cria um campo de radiação fóssil que nós podemos explorar utilizando raios gamas de fontes distantes”, disse o líder da pesquisa Marco Ajello ao Dail